A configuração sedã do Ford Focus nunca figurou entre os mais vendidos do segmento no país. Quando a terceira – e atual – geração foi lançada, em 2013, a pretensão era a de que o três volumes médio pulasse da sétima para a quarta posição. Hoje, segue como o sétimo da lista, mas expectativas frustradas não são exclusividade da marca norte-americana. Na verdade, a hegemonia nesta categoria há muitos anos fica entre os japoneses Toyota Corolla e Honda Civic, que ganharam no terceiro lugar a companhia do Nissan Sentra. Para se manter competitiva, a aposta da Ford tem sido a mesma em todas as categorias: recheio tecnológico. E isso se comprova facilmente na configuração de topo do sedã médio, a Titanium Plus. Além de um trem de força capaz de impressionar por seu desempenho esportivo, o carro entrega comodidades que não existem mesmo em concorrentes de fabricantes premium. E passou por um recente face-lift, lançado em agosto do ano passado.

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O Ford Focus Titanium Plus sedã sai de fábrica com assistente de frenagem autônomo, que evita a colisão em velocidades até 20 km/h e reduz de forma significativa o impacto a até 50 km/h. Outro item exclusivo da assinatura “Plus” é o sistema de estacionamento automático de nova geração, que funciona em vagas paralelas e perpendiculares. A segurança na direção é ampliada também com os faróis bixênon adaptativos, que ajustam a iluminação de acordo com a direção que o carro recebe. A configuração de topo garante ainda teto solar para o sedã médio, sistema de som premium da Sony, sensor de estacionamento dianteiro, espelhos com rebatimento elétrico e banco do motorista com ajustes elétricos. E custa R$ 104.590, ou seja, R$ 9.300 a mais que a versão Titanium.

O motor é o mesmo há três anos. O que, na verdade, não é nenhum demérito. Trata-se de um 2.0 litros de 178/175 cv com etanol/gasolina no tanque que é sempre acompanhado pela transmissão automatizada de seis velocidades e dupla embreagem, com possibilidade de trocas sequenciais de marchas no volante. Com os 1.414 kg da versão, impressiona a excelente relação peso/potência de 7,9 kg/cv.

Consumo – O InMetro testou a versão sedã do Ford Focus Titanium 2.0. O modelo registrou médias de 6,7/9,9 km/l na cidade e 8,5/12,4 km/l na estrada com etanol/gasolina no tanque. Esse resultado lhe conferiu classificação B no segmento e C no geral, com consumo energético de 2,03 mJ/km. Nota 7. Conforto – Os bancos dianteiros são espessos e a espuma tem ótima densidade, o que favorece os ocupantes da frente. Por outro lado, o espaço – que já não é tão farto assim para um sedã médio – fica prejudicado atrás. Dependendo do ajuste utilizado pelo motorista e seu carona, surgem apertos no assento traseiro. A suspensão filtra os desníveis do solo com eficiência e o isolamento acústico garante o mínimo de barulho no habitáculo. Nota 8. Tecnologia – A terceira geração do Focus está no meio de sua vida útil – foi lançada no fim de 2010 na Europa e nos Estados Unidos, mas apenas em 2013 chegou ao Brasil. A plataforma é moderna e dá suporte a versões elétricas e híbridas lá fora. A versão Titanium Plus 2.0 traz itens importantes de segurança como controles eletrônicos de estabilidade e tração e seis airbags. O câmbio automatizado de dupla embreagem é moderno, assim como o sistema multimídia. Nota 9.

Habitabilidade – Os nichos para objetos são bons e o porta-malas leva razoáveis 421 litros. O caimento do teto prejudica um pouco passageiros mais altos nos assentos traseiros e o espaço para pernas também não é dos melhores atrás. Nota 7. Acabamento – O interior mistura peças emborrachadas, plásticas e com revestimento em couro. É uma cabine bem sóbria, sem luxos. Não é feia ou com materiais que aparentem má qualidade, mas normalmente espera-se mais de um carro cujo preço ultrapassa seis dígitos. Nota 7. Design – O Focus sedã passou por um face-lift no ano passado, quando adotou a generosa grade em forma de “boca” que caracteriza a atual assinatura visual da Ford. Na versão de topo Titanium, suas barras são cromadas. Os faróis estão mais longos e afilados e, na versão mais cara, são compostos de leds com bi-xenônio adaptativos, que regulam o facho de luz de acordo com a direção e velocidade. O teto ganhou caimento mais acentuado na traseira e as lanternas foram “espichadas”. É um sedã charmoso. Nota 8.
Custo/benefício – A Ford cobra R$ 104.590 pelo sedã Focus Titanium Plus 2.0, mas ele é o mais tecnológico de sua categoria. O único mais caro é o Volkswagen Jetta Highline, com motor turbo 2.0 de 211 cv, que custa exorbitantes R$ 120.524 completo. O Toyota Corolla Altis 2.0 de 153 cv é R$ 102.990, uma diferença bem pequena. Todos os outros concorrentes se posicionam em valores cerca de 10% ou 15% menores. Para quem não faz questão de um recheio tecnológico tão farto, existem outras opções mais vantajosas. Nota 6. Total – O Ford Focus Titanium Plus 2.0 sedã somou 79 pontos em 100 possíveis.
Posto em movimento, o motor 2.0 de 178 cv se mostra dinamicamente bem interessante. Em qualquer faixa de giros, a sensação é de que há força suficiente para boas arrancadas, ultrapassagens e retomadas. E mesmo em altas velocidades e caminhos sinuosos, o três volumes consegue se manter facilmente na direção apontada. O que não quer dizer que a suspensão privilegie apenas a esportividade, já que consegue filtrar com certa eficiência os desníveis das ruas brasileiras. Outro detalhe digno de elogios é o bom isolamento acústico, que contribui para o conforto das viagens. A transmissão automatizada de seis velocidades e dupla embreagem se harmoniza bem com o propulsor, com trocas precisas e em momentos condizentes com os comandos que se passam através das pisadas ao acelerador. Há ainda a possibilidade de recorrer às mudanças manuais, realizadas a partir das aletas localizadas atrás do volante. Mas não se trata de um trem de força que instigue o condutor a querer ter total controle do veículo. O casamento entre o câmbio e o motor é tão equilibrado que parece besteira preferir se preocupar com uma função tão bem desempenhada automaticamente.
Um dos maiores trunfos desta versão mais cara é, sem dúvida, o sistema de estacionamento automático. O aparato chama atenção quando colocado em prática porque é possível encaixar o carro nas vagas praticamente sem usar as mãos. O motorista só precisa controlar o pedal do freio e selecionar a transmissão para que o carro se mova, sozinho, para frente ou para trás. Volante e acelerador são acionados sem que o motorista se mexa. Infelizmente, não é qualquer vaga que ele reconhece – depende do espaço disponível. Mas quebra um galho para quem não se garante tanto nessas manobras.
Transmissão: Câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 175 cv com gasolina e 178 cv com etanol a 6.500 rpm.
Torque máximo: 21,5 kgfm com gasolina e 22,5 kgfm com etanol a 4.500 rpm.
Diâmetro e curso: 87,5 mm x 83,1 mm.
Taxa de compressão: 12,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira do tipo multilink, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 215/50 R17.
Freios: Discos na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Sedã em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,54 metros de comprimento, 2,01 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.414 kg.
Tanque de combustível: 55 litros.
Capacidade do porta-malas: 421 litros.
Produção: General Pacheco, Argentina.
Itens de série: rodas de liga leve aro 17, controle de estabilidade, tração e curvas, assistente de partida em rampa, assistente preventivo antiderrapagem, monitoramento de pressão dos pneus, assistência de frenagem de emergência, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva, chave programável MyKey, central multimídia com 8 polegadas, GPS e assistência de emergência, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controle de velocidade de cruzeiro, limitador de velocidade, ar-condicionado de duas zonas, seis airbags, chave com sensor de presença para acesso inteligente, tela multifuncional colorida de 4,2 polegadas no painel de instrumentos, Premium Sound Sony com nove alto-falantes, assistente de frenagem autônomo, faróis bi-xenon adaptativos, sistema de estacionamento automático em vagas paralelas e perpendiculares, sensor de estacionamento dianteiro, espelhos com rebatimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e teto solar.
Preço: R$ 104.590.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Sedução hi-tech - Bom “recheio” destaca Ford Focus Titanium Plus entre os sedãs médios do Brasil

Veja também:
- Teste do Ford Focus Titanium Plus 2.0

O Ford Focus Titanium Plus sedã sai de fábrica com assistente de frenagem autônomo, que evita a colisão em velocidades até 20 km/h e reduz de forma significativa o impacto a até 50 km/h. Outro item exclusivo da assinatura “Plus” é o sistema de estacionamento automático de nova geração, que funciona em vagas paralelas e perpendiculares. A segurança na direção é ampliada também com os faróis bixênon adaptativos, que ajustam a iluminação de acordo com a direção que o carro recebe. A configuração de topo garante ainda teto solar para o sedã médio, sistema de som premium da Sony, sensor de estacionamento dianteiro, espelhos com rebatimento elétrico e banco do motorista com ajustes elétricos. E custa R$ 104.590, ou seja, R$ 9.300 a mais que a versão Titanium.

O motor é o mesmo há três anos. O que, na verdade, não é nenhum demérito. Trata-se de um 2.0 litros de 178/175 cv com etanol/gasolina no tanque que é sempre acompanhado pela transmissão automatizada de seis velocidades e dupla embreagem, com possibilidade de trocas sequenciais de marchas no volante. Com os 1.414 kg da versão, impressiona a excelente relação peso/potência de 7,9 kg/cv.
Ponto a ponto
Desempenho – O motor 2.0 de 178 cv e 22,5 kgfm com etanol no tanque esbanja disposição e traz boa agilidade para o sedã médio. A transmissão automatizada de dupla embreagem e seis marchas explora bem a faixa de trabalho do propulsor. Há força de sobra para acelerações mais vigorosas em todos os giros, apesar do torque máximo aparecer somente em 4.500 rpm. Nota 9. Estabilidade – A sensação de segurança no três volumes é constante. A direção tem boa firmeza em velocidades elevadas e a suspensão trabalha de forma eficiente nas curvas. O carro se mantém no trajeto apontado sem grandes problemas. Além disso, todas as versões do Focus sedã têm controle eletrônico de tração, estabilidade e torque em curvas. Nota 9. Interatividade – O sedã Focus Titanium Plus se sai muito bem nesse quesito. A central multimídia é funcional e de utilização bem simples, com tela de 8 polegadas. O ar-condicionado é digital de duas zonas. Todos os comandos do carro estão bem situados. Os ajustes do banco do motorista são elétricos e até estacionar o carro vira uma “moleza” com o sistema semiautônomo, em que o condutor só precisa controlar o câmbio e o pedal do freio para que o carro entre na vaga. Nota 10.
Consumo – O InMetro testou a versão sedã do Ford Focus Titanium 2.0. O modelo registrou médias de 6,7/9,9 km/l na cidade e 8,5/12,4 km/l na estrada com etanol/gasolina no tanque. Esse resultado lhe conferiu classificação B no segmento e C no geral, com consumo energético de 2,03 mJ/km. Nota 7. Conforto – Os bancos dianteiros são espessos e a espuma tem ótima densidade, o que favorece os ocupantes da frente. Por outro lado, o espaço – que já não é tão farto assim para um sedã médio – fica prejudicado atrás. Dependendo do ajuste utilizado pelo motorista e seu carona, surgem apertos no assento traseiro. A suspensão filtra os desníveis do solo com eficiência e o isolamento acústico garante o mínimo de barulho no habitáculo. Nota 8. Tecnologia – A terceira geração do Focus está no meio de sua vida útil – foi lançada no fim de 2010 na Europa e nos Estados Unidos, mas apenas em 2013 chegou ao Brasil. A plataforma é moderna e dá suporte a versões elétricas e híbridas lá fora. A versão Titanium Plus 2.0 traz itens importantes de segurança como controles eletrônicos de estabilidade e tração e seis airbags. O câmbio automatizado de dupla embreagem é moderno, assim como o sistema multimídia. Nota 9.

Habitabilidade – Os nichos para objetos são bons e o porta-malas leva razoáveis 421 litros. O caimento do teto prejudica um pouco passageiros mais altos nos assentos traseiros e o espaço para pernas também não é dos melhores atrás. Nota 7. Acabamento – O interior mistura peças emborrachadas, plásticas e com revestimento em couro. É uma cabine bem sóbria, sem luxos. Não é feia ou com materiais que aparentem má qualidade, mas normalmente espera-se mais de um carro cujo preço ultrapassa seis dígitos. Nota 7. Design – O Focus sedã passou por um face-lift no ano passado, quando adotou a generosa grade em forma de “boca” que caracteriza a atual assinatura visual da Ford. Na versão de topo Titanium, suas barras são cromadas. Os faróis estão mais longos e afilados e, na versão mais cara, são compostos de leds com bi-xenônio adaptativos, que regulam o facho de luz de acordo com a direção e velocidade. O teto ganhou caimento mais acentuado na traseira e as lanternas foram “espichadas”. É um sedã charmoso. Nota 8.
Custo/benefício – A Ford cobra R$ 104.590 pelo sedã Focus Titanium Plus 2.0, mas ele é o mais tecnológico de sua categoria. O único mais caro é o Volkswagen Jetta Highline, com motor turbo 2.0 de 211 cv, que custa exorbitantes R$ 120.524 completo. O Toyota Corolla Altis 2.0 de 153 cv é R$ 102.990, uma diferença bem pequena. Todos os outros concorrentes se posicionam em valores cerca de 10% ou 15% menores. Para quem não faz questão de um recheio tecnológico tão farto, existem outras opções mais vantajosas. Nota 6. Total – O Ford Focus Titanium Plus 2.0 sedã somou 79 pontos em 100 possíveis. Impressões ao dirigir
O Ford Focus Titanium Plus sedã chama atenção já pelo visual, que foi renovado recentemente. Por fora, o modelo mescla certa elegância e charme com o caimento levemente acentuado do teto na parte de trás e linhas e vincos que denotam sua capacidade esportiva. Além disso, o design transmite uma robustez que nem sempre é tão explícita em um sedã médio e não faltam comodidades para o motorista a bordo da versão de topo do três volumes. A entrada é feita sem que seja necessário retirar a chave do bolso, através de um botão na porta que funciona a partir do sensor de proximidade. À primeira vista, o interior não reservas luxos. O acabamento é até bem simples para um carro de mais de R$ 100 mil, mas é o recheio tecnológico que faz a diferença no Ford Focus Titanium Plus. A começar pelo ajuste do banco dianteiro esquerdo, elétrico. O teto solar também é fruto do “Plus” do nome e a central multimídia, de oito polegadas, tem GPS e uso extremamente intuitivo.
Posto em movimento, o motor 2.0 de 178 cv se mostra dinamicamente bem interessante. Em qualquer faixa de giros, a sensação é de que há força suficiente para boas arrancadas, ultrapassagens e retomadas. E mesmo em altas velocidades e caminhos sinuosos, o três volumes consegue se manter facilmente na direção apontada. O que não quer dizer que a suspensão privilegie apenas a esportividade, já que consegue filtrar com certa eficiência os desníveis das ruas brasileiras. Outro detalhe digno de elogios é o bom isolamento acústico, que contribui para o conforto das viagens. A transmissão automatizada de seis velocidades e dupla embreagem se harmoniza bem com o propulsor, com trocas precisas e em momentos condizentes com os comandos que se passam através das pisadas ao acelerador. Há ainda a possibilidade de recorrer às mudanças manuais, realizadas a partir das aletas localizadas atrás do volante. Mas não se trata de um trem de força que instigue o condutor a querer ter total controle do veículo. O casamento entre o câmbio e o motor é tão equilibrado que parece besteira preferir se preocupar com uma função tão bem desempenhada automaticamente.
Um dos maiores trunfos desta versão mais cara é, sem dúvida, o sistema de estacionamento automático. O aparato chama atenção quando colocado em prática porque é possível encaixar o carro nas vagas praticamente sem usar as mãos. O motorista só precisa controlar o pedal do freio e selecionar a transmissão para que o carro se mova, sozinho, para frente ou para trás. Volante e acelerador são acionados sem que o motorista se mexa. Infelizmente, não é qualquer vaga que ele reconhece – depende do espaço disponível. Mas quebra um galho para quem não se garante tanto nessas manobras. Ficha técnica
Ford Focus Titanium Plus sedã
Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.999 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível.Transmissão: Câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 175 cv com gasolina e 178 cv com etanol a 6.500 rpm.
Torque máximo: 21,5 kgfm com gasolina e 22,5 kgfm com etanol a 4.500 rpm.
Diâmetro e curso: 87,5 mm x 83,1 mm.
Taxa de compressão: 12,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira do tipo multilink, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 215/50 R17.
Freios: Discos na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Sedã em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,54 metros de comprimento, 2,01 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.414 kg.
Tanque de combustível: 55 litros.
Capacidade do porta-malas: 421 litros.
Produção: General Pacheco, Argentina.
Itens de série: rodas de liga leve aro 17, controle de estabilidade, tração e curvas, assistente de partida em rampa, assistente preventivo antiderrapagem, monitoramento de pressão dos pneus, assistência de frenagem de emergência, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva, chave programável MyKey, central multimídia com 8 polegadas, GPS e assistência de emergência, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controle de velocidade de cruzeiro, limitador de velocidade, ar-condicionado de duas zonas, seis airbags, chave com sensor de presença para acesso inteligente, tela multifuncional colorida de 4,2 polegadas no painel de instrumentos, Premium Sound Sony com nove alto-falantes, assistente de frenagem autônomo, faróis bi-xenon adaptativos, sistema de estacionamento automático em vagas paralelas e perpendiculares, sensor de estacionamento dianteiro, espelhos com rebatimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e teto solar.
Preço: R$ 104.590.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Sedução hi-tech - Bom “recheio” destaca Ford Focus Titanium Plus entre os sedãs médios do Brasil
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes






























Habitabilidade – Como qualquer modelo mais alto, há certa dificuldade para entrar. Mas nada que não seja contornado com o hábito. Há bons porta-objetos espalhados por todo o habitáculo e o porta-malas leva 784 litros de bagagem. Nota 9. Acabamento – Esse é mais um ponto em que o Range Rover Sport se destaca. Há mistura de couro, madeira ou alumínio, dependendo das preferências do consumidor. Mesmo procurando bastante, não se acha qualquer material que não seja agradável ao toque e ao olhar. E nada é exagerado, o ambiente é bem requintado e sóbrio. Nota 10. Design – O Range Rover Sport é um utilitário que impressiona nem tanto pela sua beleza, mas principalmente pelo porte. E a proposta nem é mesmo a de ser bonito, mas sim de transmitir a robustez de um jipe clássico e imponente. Mas o formato um tanto tradicional também apresenta certa pitada contemporânea. É um carro atraente. Nota 8.
Custo/benefício – O preço é bem caro, embora tudo que o carro ofereça seja realmente impressionante. O Range Rover Sport HSE SDV8 é tabelado em R$ 519 mil. Mas carrega um padrão de refinamento que é bem difícil alcançar. De qualquer forma, uma coisa é certa: em tempos de crise, só mesmo com muito dinheiro sobrando para se optar por um carro como esse. Nota 4. Total – O Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8 somou 88 pontos em 100 possíveis.
Entre as opções de modo de condução, a que mais instiga é certamente o dinâmico. As rotações sobem rapidamente e a suspensão pneumática logo se adapta à essa situação, assim como a direção elétrica, que fica mais firme. A estabilidade, aliás, é um ponto que chama atenção no Range Rover Sport SHE SDV8. Apesar das dimensões avantajadas e da carroceria alta, o comportamento do utilitário é exemplar, mesmo diante de curvas acentuadas. A preocupação em garantir a diversão na viagem não se resume ao bom desempenho entregue ao condutor. O sistema de entretenimento que equipa o Range Rover Sport é de “cair o queixo”. Ao contrário de alguns equipamentos que desligam a imagem da televisão digital enquanto o veículo está em movimento, a tela passa a ter apresentações distintas em cada lado do carro. Para o motorista, ficam disponíveis as informações do veículo, por exemplo. Mas quando se olha do banco do carona, o que se vê é a novela, o telejornal ou o que mais estiver no ar.
Atrás, duas telas nas costas dos encostos de cabeça dianteiros são capazes de evitar brigas entre crianças. Cada uma delas funciona isoladamente e o sossego para o áudio é garantido com fone de ouvido via wireless. Até o ar-condicionado é de quatro zonas, garantindo a individualidade de todos em um passeio com quatro ocupantes. O farto teto panorâmico – fixo – amplia ainda mais a sensação de espaço. E os bancos, extremamente confortáveis, contribuem para que fique totalmente instaurado no habitáculo o clima de sala de estar. Perfeito para relaxar e aproveitar o passeio.





