Cortar custos é praticamente o lema de todas as indústrias de grande porte na situação atual da economia. Foi exatamente por essa “tesoura” que passou o Golf para entrar em produção no Brasil. Fabricado na planta de São José dos Pinhais, no Paraná, o Golf 1.4 TSI nacional, em relação ao modelo mexicano, passou a utilizar um câmbio tiptronic de seis velocidades – o anterior era um de dupla embreagem e de sete marchas – e a suspensão traseira foi simplificada, passando a utilizar o sistema do tipo por eixo de torção. Esteticamente, a única mudança notada é no interior. O freio de mão deixou de ser elétrico e passou a ostentar uma alavanca para o acionamento. Veja também:
O que encarece ainda mais a conta do modelo são os opcionais disponíveis e aplicados na versão avaliada. A lista conta com teto solar panorâmico, rodas de liga leve aro 17", controle automático de distância e velocidade com limitador de velocidade, assistente de luz para farol alto, monitoramento frontal e freio de emergência automático para trânsito, sistema de acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor, seleção do perfil de condução (Normal/Esporte/Eco/Individual), assistente de estacionamento automático, câmara para manobras em marcha a ré com acionamento automático, faróis bixenônio com luz de condução diurna em leds e Sistema de entretenimento com tela touch de 8", sensor de aproximação, bluetooth e navegação.
Mesmo com a forte retração que o mercado passa, o Golf emplacou 4.469 unidades em 2016, uma média de 559 vendas mensais. No acumulado, são 279 unidades a menos que o Ford Focus hatch, seu principal concorrente. A discrepância impressiona no preço. Enquanto o Focus tem em sua etiqueta de preço o valor de R$ 108.690, o Golf Highline 1.4 TSI, apesar de todas as reduções de custos impostas à versão brasileira, pode custar impressionantes R$ 134.377, em uma versão completa como a avaliada. Equipados similarmente, inclusive com controle de velocidade adaptativo, a única explicação plausível para os quase R$ 26 mil de diferença entre os preços dos hatches médios é a fama construída pelo modelo da marca alemã, lançado por aqui em 1995 e reconhecido pela qualidade de fabricação e boa dirigibilidade.
Interatividade – Os comandos estão todos à mão do motorista e no exato local em que estavam nas gerações anteriores, o que é típico da engenharia alemã. O sistema multimídia de navegação tem tela sensível à proximidade e que exibe um menu discreto na parte inferior da tela para acessar rapidamente outras funções. O freio de mão deixou de ser elétrico e o modelo voltou a ser manual, com alavanca no console central. Câmara de ré, sistema de estacionamento automático e controle adaptativo de velocidade facilitam a vida do motorista, mas encarecem o modelo. Nota 9. Consumo – O InMetro testou o Golf Highline equipado com o câmbio tiptronic e aferiu média de 7,7 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol. Já com gasolina, o Golf alcançou 11,3 km/l na cidade e 13,7 km/l em circuito de estrada. Obteve nota B entre modelos da categoria e B no geral. A função ECO, disponível no seletor de modo de condução, ajuda a manter essa média ao alterar alguns parâmetros do carro para deixa-lo mais econômico. Nota 8.
Conforto – O conjunto de suspensão do Golf é firme, o que prejudica levemente o conforto dos passageiros. As imperfeições do péssimo asfalto brasileiro não são 100% absorvidas e provocam sacolejos no interior da cabine. O isolamento acústico melhorou em relação ao modelo importado e não há mais o incomodo barulho que invadia o habitáculo, muito por conta da troca do câmbio de dupla embreagem, conhecido por ser bastante ruidoso. Os bancos são em couro, possuem boa densidade e apoio lateral. Nota 7. Tecnologia – Construída sobre a plataforma MQB – a mesma do Audi A3 –, a sétima geração do Golf não perdeu equipamentos de série em sua versão nacional. São sete airbags, ar-condicionado de duas zonas, controles de estabilidade e tração, bloqueio eletrônico de diferencial, sistema de informação e entretenimento com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas. Fora uma lista extensa de opcionais. Nota 9.
Habitabilidade – Quatro ocupantes viajam sem apertos no interior do Golf, mas não chegam a desfrutar de muito conforto ou espaço para as pernas. O porta-malas tem 313 litros, é acanhado para um carro deste porte e pode prejudicar a acomodação de malas para viagens mais longas. Boa parte da falta de espaço se deve ao estepe integral, acomodado no fundo do porta-malas, que eleva o fundo quase até a borda do vão da porta. Nota 6. Acabamento – Os acabamentos plásticos são macios e agradáveis ao toque. O design geral, porém, é um tanto conservador. Os encaixes são bem feitos e não apresentam nenhum tipo de rebarba. A coloração clara dos bancos na unidade testada, juntamente com a inserção de elementos cromados e em plástico brilhoso, cria um ar de requinte. Nota 8.
Design – A sétima geração do Golf adotou a atual identidade visual da Volkswagen, mas conservou as linhas tradicionais que consagraram o modelo. Apesar de o desenho ser agradável, falta uma pitada de ousadia. O carro mantém a mesma distribuição de volumes das gerações anteriores, com a frente longa, a linha de cintura paralela ao teto e a grossa coluna traseira que reforça a ideia de robustez. Nota 7. Custo/benefício – O Golf Highline 1.4 equipado com câmbio tiptronic custa a partir de R$ 101.070. Quando completo, como a versão avaliada, atinge a marca de R$ 134.377. Trata-se de um carro completo, mas fora da realidade do mercado. Um Ford Focus Titanium Plus 2.0 AT, com motor 2.0 de 178 cv, automático e tão equipado quanto, sai por R$ 108.690. Se comparado com o Peugeot 308, equipado com motor 1.6 THP de 173 cv, câmbio automático de seis velocidades, a diferença é ainda mais gritante. O francês custa a partir de R$ 87.780. Nota 4. Total – O Golf Highline 1.4 TSI somou 74 pontos em 100 possíveis.
As mudanças promovidas pela Volkswagen não prejudicaram tanto o desempenho do Golf. Sua capacidade em curvas mais rápidas diminuiu, mas essa característica só é notada em casos extremos. O câmbio automático de seis velocidades possui trocas mais lentas que o antigo de dupla embreagem e sete marchas. No entanto, isso não prejudica as acelerações do carro. Ao pressionar o pedal direito até o final, o corpo cola no banco quase que instantaneamente, por conta dos 25,5 kgfm de torque, disponíveis entre 1.500 e 3.500 rpm. Em uma condução mais esportiva, a agilidade do modelo impressiona. As trocas manuais feitas a partir de borboletas no volante tornam o veículo mais “na mão” durante reduções. Os 10 cavalos de potência a mais no motor melhoram o desempenho em 0,1 s no 0-100 km/h, mas são quase imperceptíveis em uso normal e cotidiano.
A tecnologia embarcada no Golf é um de seus pontos fortes. A direção é elétrica e proporciona boa dirigibilidade em manobras ou velocidades elevadas. Há sistema de entretenimento com tela touch de oito polegadas é de fácil manuseio e o assistente de estacionamento ajuda na hora parar de estacionar o carro, em vagas paralelas ou perpendiculares. A segurança é reforçada pelos controles de tração e estabilidade e sete airbags. Além disso, há também o controle adaptativo de distância e velocidade. Com ele, o Golf ganha “vida própria” e pode acelerar e frear automaticamente. Após definir no computador de bordo a distância e velocidade máxima desejada, o veículo toma conta do pedal do acelerador e do freio, aumentando ou diminuindo a velocidade, de acordo com a distância e velocidade do veículo da frente, deixando o motorista com o trabalho de apenas manter o carro na pista. A versão nacional do Golf perdeu algumas tecnologias, mas nada que afete a tradição obtida pelo modelo há sete gerações. Seu preço, no entanto, beira o absurdo e chega a ser uma afronta, levando em consideração a crise que o mercado nacional atravessa e as ofertas automotivas existentes na mesma faixa.
Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração e bloqueio eletrônico do diferencial.
Velocidade máxima: 209 km/h.
Potência máxima: 150 cv entre 4.500 e 6 mil rpm.
Torque máximo: 25,5 kgfm entre 1.500 e 3.500 rpm.
Diâmetro e curso: 74,5 mm x 80 mm.
Taxa de compressão: 10,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,25 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,46 m de altura e 2,63 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista de série.
Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás.
Pneus: 225/45 R17.
Peso: 1.218 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 313 litros.
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: São José dos Pinhais (Paraná).
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Alerta de perda de pressão dos pneus, ar-condicionado com duas zonas, controle de cruzeiro, direção elétrica, computador de bordo, espelho retrovisor interno eletrocrômico, faróis de neblina, freio de estacionamento elétrico, lanterna de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, sensores de chuva e crepuscular, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, alarme Keyless, rádio CD-Player com tela de 5.8 polegadas com sensor de aproximação e Bluetooth, vidros elétricos e volante multifuncional e shift paddles.
Opcionais: Pintura metálica, teto panorâmico, park assist com câmara de ré, sistema infotainment com tela “touch” de oito polegadas e HD de 60 Gb com comando de voz, DVD player, dois leitores de cartões de memória e GPS, ajuste automático de distância até 160 km/h com limitador de velocidade, banco do motorista com ajustes elétricos, comando de voz, detector de fadiga, farol de xenônio com regulagem dinâmica da luz alta, revestimento interno de couro com aquecimento dos bancos dianteiros, roda de liga leve com 17 polegadas, regulagem de modos de condução normal, chave presencial e sistema limpador dos faróis.
Preço: R$ 101.070 (R$ 134.377 completo).
Autor: Fabio Perrotta Jr. (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Causa e efeito - Volkswagen Golf 1.4 TSI recebe mudanças para baratear sua produção nacional, mas continua caro
- Golf Alltrack chega ao mercado com motor 1.8 TSI
- Teste do Volkswagen Golf Highline DSG
- Volks apresenta teste com Golf elétrico que estaciona e recarrega automaticamente
O que encarece ainda mais a conta do modelo são os opcionais disponíveis e aplicados na versão avaliada. A lista conta com teto solar panorâmico, rodas de liga leve aro 17", controle automático de distância e velocidade com limitador de velocidade, assistente de luz para farol alto, monitoramento frontal e freio de emergência automático para trânsito, sistema de acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor, seleção do perfil de condução (Normal/Esporte/Eco/Individual), assistente de estacionamento automático, câmara para manobras em marcha a ré com acionamento automático, faróis bixenônio com luz de condução diurna em leds e Sistema de entretenimento com tela touch de 8", sensor de aproximação, bluetooth e navegação.
Mesmo com a forte retração que o mercado passa, o Golf emplacou 4.469 unidades em 2016, uma média de 559 vendas mensais. No acumulado, são 279 unidades a menos que o Ford Focus hatch, seu principal concorrente. A discrepância impressiona no preço. Enquanto o Focus tem em sua etiqueta de preço o valor de R$ 108.690, o Golf Highline 1.4 TSI, apesar de todas as reduções de custos impostas à versão brasileira, pode custar impressionantes R$ 134.377, em uma versão completa como a avaliada. Equipados similarmente, inclusive com controle de velocidade adaptativo, a única explicação plausível para os quase R$ 26 mil de diferença entre os preços dos hatches médios é a fama construída pelo modelo da marca alemã, lançado por aqui em 1995 e reconhecido pela qualidade de fabricação e boa dirigibilidade.
Ponto a ponto
Desempenho – O motor 1.4 TSI virou bicombustível, passando a rodar com etanol ou gasolina. No total, são 150 cv entre 4500 e 6 mil rpm. Os dez cavalos de potência a mais em relação ao modelo importado foram obtidos após uma reprogramação da central eletrônica do veículo. O torque não sofreu alterações e segue de 25,5 kgfm a 1.500 giros, proporcionando ao Golf acelerações intensas em qualquer situação do cotidiano. O câmbio tiptronic de seis velocidades é mais lento que o DSG que equipava a versão importada do México, mas não compromete o desempenho do modelo. Partindo da inércia até os 100 km/h, o Golf ficou 0,1 segundo mais rápido. Nota 8. Estabilidade – O Golf sempre foi conhecido pela boa estabilidade. O modelo nacional perdeu a suspensão multilink na traseira e adotou um eixo de torção. A mudança, no entanto, só é sentida em curvas de alta velocidade e com asfalto irregular. Em condições normais, a estabilidade e a solidez de rodagem do veículo continuam exemplares. Há ainda controle eletrônico de estabilidade para manter tudo em ordem. Nota 8.Interatividade – Os comandos estão todos à mão do motorista e no exato local em que estavam nas gerações anteriores, o que é típico da engenharia alemã. O sistema multimídia de navegação tem tela sensível à proximidade e que exibe um menu discreto na parte inferior da tela para acessar rapidamente outras funções. O freio de mão deixou de ser elétrico e o modelo voltou a ser manual, com alavanca no console central. Câmara de ré, sistema de estacionamento automático e controle adaptativo de velocidade facilitam a vida do motorista, mas encarecem o modelo. Nota 9. Consumo – O InMetro testou o Golf Highline equipado com o câmbio tiptronic e aferiu média de 7,7 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol. Já com gasolina, o Golf alcançou 11,3 km/l na cidade e 13,7 km/l em circuito de estrada. Obteve nota B entre modelos da categoria e B no geral. A função ECO, disponível no seletor de modo de condução, ajuda a manter essa média ao alterar alguns parâmetros do carro para deixa-lo mais econômico. Nota 8.
Conforto – O conjunto de suspensão do Golf é firme, o que prejudica levemente o conforto dos passageiros. As imperfeições do péssimo asfalto brasileiro não são 100% absorvidas e provocam sacolejos no interior da cabine. O isolamento acústico melhorou em relação ao modelo importado e não há mais o incomodo barulho que invadia o habitáculo, muito por conta da troca do câmbio de dupla embreagem, conhecido por ser bastante ruidoso. Os bancos são em couro, possuem boa densidade e apoio lateral. Nota 7. Tecnologia – Construída sobre a plataforma MQB – a mesma do Audi A3 –, a sétima geração do Golf não perdeu equipamentos de série em sua versão nacional. São sete airbags, ar-condicionado de duas zonas, controles de estabilidade e tração, bloqueio eletrônico de diferencial, sistema de informação e entretenimento com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas. Fora uma lista extensa de opcionais. Nota 9.
Habitabilidade – Quatro ocupantes viajam sem apertos no interior do Golf, mas não chegam a desfrutar de muito conforto ou espaço para as pernas. O porta-malas tem 313 litros, é acanhado para um carro deste porte e pode prejudicar a acomodação de malas para viagens mais longas. Boa parte da falta de espaço se deve ao estepe integral, acomodado no fundo do porta-malas, que eleva o fundo quase até a borda do vão da porta. Nota 6. Acabamento – Os acabamentos plásticos são macios e agradáveis ao toque. O design geral, porém, é um tanto conservador. Os encaixes são bem feitos e não apresentam nenhum tipo de rebarba. A coloração clara dos bancos na unidade testada, juntamente com a inserção de elementos cromados e em plástico brilhoso, cria um ar de requinte. Nota 8.
Design – A sétima geração do Golf adotou a atual identidade visual da Volkswagen, mas conservou as linhas tradicionais que consagraram o modelo. Apesar de o desenho ser agradável, falta uma pitada de ousadia. O carro mantém a mesma distribuição de volumes das gerações anteriores, com a frente longa, a linha de cintura paralela ao teto e a grossa coluna traseira que reforça a ideia de robustez. Nota 7. Custo/benefício – O Golf Highline 1.4 equipado com câmbio tiptronic custa a partir de R$ 101.070. Quando completo, como a versão avaliada, atinge a marca de R$ 134.377. Trata-se de um carro completo, mas fora da realidade do mercado. Um Ford Focus Titanium Plus 2.0 AT, com motor 2.0 de 178 cv, automático e tão equipado quanto, sai por R$ 108.690. Se comparado com o Peugeot 308, equipado com motor 1.6 THP de 173 cv, câmbio automático de seis velocidades, a diferença é ainda mais gritante. O francês custa a partir de R$ 87.780. Nota 4. Total – O Golf Highline 1.4 TSI somou 74 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir
No visual, o Golf nacional não recebeu nenhuma alteração em relação ao importado. As alterações se concentraram nas partes mecânicas, quase todas visando baratear o custo de produção do modelo. A geração lançada em 2012 manteve os traços que o consagraram e adotou a identidade visual mundial da Volkswagen, mas peca pela ausência de ousadia. O motor 1.4 turbo de 150 cv torna o Golf um carro interessante e instigante.As mudanças promovidas pela Volkswagen não prejudicaram tanto o desempenho do Golf. Sua capacidade em curvas mais rápidas diminuiu, mas essa característica só é notada em casos extremos. O câmbio automático de seis velocidades possui trocas mais lentas que o antigo de dupla embreagem e sete marchas. No entanto, isso não prejudica as acelerações do carro. Ao pressionar o pedal direito até o final, o corpo cola no banco quase que instantaneamente, por conta dos 25,5 kgfm de torque, disponíveis entre 1.500 e 3.500 rpm. Em uma condução mais esportiva, a agilidade do modelo impressiona. As trocas manuais feitas a partir de borboletas no volante tornam o veículo mais “na mão” durante reduções. Os 10 cavalos de potência a mais no motor melhoram o desempenho em 0,1 s no 0-100 km/h, mas são quase imperceptíveis em uso normal e cotidiano.
A tecnologia embarcada no Golf é um de seus pontos fortes. A direção é elétrica e proporciona boa dirigibilidade em manobras ou velocidades elevadas. Há sistema de entretenimento com tela touch de oito polegadas é de fácil manuseio e o assistente de estacionamento ajuda na hora parar de estacionar o carro, em vagas paralelas ou perpendiculares. A segurança é reforçada pelos controles de tração e estabilidade e sete airbags. Além disso, há também o controle adaptativo de distância e velocidade. Com ele, o Golf ganha “vida própria” e pode acelerar e frear automaticamente. Após definir no computador de bordo a distância e velocidade máxima desejada, o veículo toma conta do pedal do acelerador e do freio, aumentando ou diminuindo a velocidade, de acordo com a distância e velocidade do veículo da frente, deixando o motorista com o trabalho de apenas manter o carro na pista. A versão nacional do Golf perdeu algumas tecnologias, mas nada que afete a tradição obtida pelo modelo há sete gerações. Seu preço, no entanto, beira o absurdo e chega a ser uma afronta, levando em consideração a crise que o mercado nacional atravessa e as ofertas automotivas existentes na mesma faixa.
Ficha técnica
Volkswagen Golf Highline 1.4 TSI Automático Tiptronic
Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 1.395 cm³, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro. Com injeção direta de combustível, turbocompressor e comando variável de válvulas. Acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração e bloqueio eletrônico do diferencial.
Velocidade máxima: 209 km/h.
Potência máxima: 150 cv entre 4.500 e 6 mil rpm.
Torque máximo: 25,5 kgfm entre 1.500 e 3.500 rpm.
Diâmetro e curso: 74,5 mm x 80 mm.
Taxa de compressão: 10,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,25 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,46 m de altura e 2,63 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista de série.
Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás.
Pneus: 225/45 R17.
Peso: 1.218 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 313 litros.
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: São José dos Pinhais (Paraná).
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Alerta de perda de pressão dos pneus, ar-condicionado com duas zonas, controle de cruzeiro, direção elétrica, computador de bordo, espelho retrovisor interno eletrocrômico, faróis de neblina, freio de estacionamento elétrico, lanterna de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, sensores de chuva e crepuscular, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, alarme Keyless, rádio CD-Player com tela de 5.8 polegadas com sensor de aproximação e Bluetooth, vidros elétricos e volante multifuncional e shift paddles.
Opcionais: Pintura metálica, teto panorâmico, park assist com câmara de ré, sistema infotainment com tela “touch” de oito polegadas e HD de 60 Gb com comando de voz, DVD player, dois leitores de cartões de memória e GPS, ajuste automático de distância até 160 km/h com limitador de velocidade, banco do motorista com ajustes elétricos, comando de voz, detector de fadiga, farol de xenônio com regulagem dinâmica da luz alta, revestimento interno de couro com aquecimento dos bancos dianteiros, roda de liga leve com 17 polegadas, regulagem de modos de condução normal, chave presencial e sistema limpador dos faróis.
Preço: R$ 101.070 (R$ 134.377 completo).
Autor: Fabio Perrotta Jr. (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Causa e efeito - Volkswagen Golf 1.4 TSI recebe mudanças para baratear sua produção nacional, mas continua caro
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 08 Sep 2016 10:45:00
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