7 de jan. de 2015

Impressões da Nissan Frontier SV Attack 4x4 Automática

Impressões da Nissan Frontier SV Attack 4x4 Automática

As condições desoladoras das vias nacionais acabaram promovendo o crescimento de algumas categorias de veículos, como a das picapes. Para responder a esta demanda generalizada, elas ampliaram o espaço interno e ganharam confortos antes direcionados apenas para os carros de passeio. Entre as de tamanho médio – na prática, as maiores do mercado –, uma comparação entre 2008 e 2014 aponta um crescimento de 79% nos emplacamentos. Com avanço tão expressivo nas vendas, é normal que as fabricantes passem a apostar cada vez mais nesses nichos. A Nissan, por exemplo, tratou de investir em mais conforto em sua representante nessa área, a Frontier. Desde agosto do ano passado, sua linha 2015 tem mais versões com o opcional câmbio automático. Caso da SV Attack 4X4, que responde por 20% das vendas nesta configuração.

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A robustez é uma característica típica das picapes médias. Na Frontier, o chassi é construído a partir de tubos fechados retangulares e reforçado com oito travessas e aço texturizado – que é, segundo a marca, mais resistente. A geração é a mesma desde 2007 – manter o mesmo visual ao longo de muitos anos é uma prática comum neste segmento. Mas a Frontier SV Attack reúne elementos que reforçam tanto sua vocação profissional quanto o conforto procurado em um carro de passeio. O painel de informações conta com computador de bordo, a direção hidráulica tem ajuste de altura – assim como o banco do motorista – e o som de fábrica tem CD, MP3 e entradas auxiliar e de SD – não há conexão USB nem Bluetooth nesta versão. Para o transporte de cargas, a caçamba tem 1,51 metro por 1,49 m, com altura de 45 cm.

Sob o capô da Frontier SV Attack está um propulsor 2.5 litros turbodiesel capaz de entregar até 190 cv de potência a 3.600 rpm e um bom torque de 45,8 kgfm, atingido já a 2 mil rotações. O câmbio é sempre manual de seis velocidades quando a tração é 4X2, mas pode ser automático de cinco marchas quando tem a tração integral opcional.

Uma das principais vantagens da Nissan Frontier SV Attack 4X4 automática é a relação custo/benefício. Ela é vendida por R$ 114.790, bem abaixo das principais concorrentes. A Ford cobra R$ 128.200 pela Ranger XLS 3.2 Diesel 4X4 AT, com apenas 10 cv a mais. Já a Mitsubishi L200 Triton HPE 4X4 AT Diesel tem motor 3.2 de 180 cv e custa R$ 129.990. A Toyota pede R$ 126.350 pela Hilux SR Diesel 3.0 Automática, mesma faixa de preço da Chevrolet S10 2.8 turbodiesel automática, que sai a R$ 126.880. Ou seja, são 10% a menos que as rivais com recursos semelhantes. Diferença que pode ajudar a alavancar as vendas da picape fabricada pela Nissan no Paraná.

Impressões ao dirigir

É verdade que as picapes foram ganhando, com o passar dos anos, “status” de carros de passeio. Mas basta entrar na Nissan Frontier para se deparar com a personalidade rústica do modelo. A cabine segue simples, cheia de plásticos rígidos, mas com encaixes bem feitos e conforto e tecnologia no limite entre sua vocação profissional e lameira e a aptidão urbana que as picapes vêm adquirindo. Os comandos são intuitivos, mas encontra-se ali o mínimo de conforto exigido – pouco condizente com um veículo que custa quase R$ 115 mil.

O ar-condicionado é manual e não há sequer a opção de um sistema de entretenimento nesta versão. O som é ultrapassado e nem de tecnologia Bluetooth dispõe. Em compensação, os bancos de tecido são confortáveis e há um bom espaço para viajar até com cinco ocupantes. Os arremates são bem feitos. Os ajustes, tanto do assento quanto da coluna de direção, resultam em excelente ergonomia.
O torque na baixa faixa de 2 mil rpm dá grande agilidade nas arrancadas e retomadas. O câmbio automático trabalha em bastante sintonia com o propulsor e, seja para subir uma ladeira íngreme na cidade ou para enfrentar barrancos fora da estrada, a desenvoltura do trem de força é um ponto alto. O ajuste da suspensão até faz com que algum balanço seja sentido dentro da cabine, mas nada que fuja muito do habitual em uma picape média.

Ficha técnica

Nissan Frontier SV Attack 4X4 Automática 

Motor: Diesel com turbo de geometria variável, dianteiro, longitudinal, 2.488 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro com comando duplo de válvulas. Injeção direta de combustível do tipo common rail. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático com cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira com acoplamento elétrico de tração nas rodas dianteiras e de tração reduzida. Diferencial traseiro com escorregamento limitado.
Potência máxima: 190 cv a 3.600 rpm.
Torque máximo: 45,8 kgfm a 2 mil rpm.
Diâmetro e curso: 89,0 mm X 100,0 mm.
Taxa de compressão: 16,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo Double Wishbone, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Traseira em eixo rígido e mola semi-elíptica.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS e EBD de série.
Carroceria: Picape média cabine dupla sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,23 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,78 metro de altura e 3,20 metros de distância entre-eixos. Airbag duplo frontal de série.
Peso: 2.005 kg em ordem de marcha. 1.030 kg de carga útil.
Capacidade do tanque de combustível: 80 litros.
Capacidade off-road: Ângulo de ataque de 32º, ângulo de saída de 24º, capacidade de subida de rampa de 39º e altura livre do solo de 22 cm.
Produção: São José dos Pinhais, Paraná.
Lançamento no Brasil: 2002. 
Lançamento da atual geração no Brasil: 2007.
Equipamentos de série: Direção hidráulica, ajuste de altura no volante, trio elétrico, ar-condicionado, regulagem de altura do banco do motorista, faróis de neblina, airbag duplo, ABS com EBD, rodas de liga leve de 16 polegadas, rádio com CD, MP3 e entradas auxiliar e de SD.
Preço: R$ 114.790.

Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Rústica com sutilezas - Nissan aposta na robustez e no preço da Frontier SV Attack automática

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes

Teste do Citroën C3 Aircross Exclusive MT

Teste do Citroën C3 Aircross Exclusive MT

De uns tempos para cá, o mercado brasileiro de automóveis viu uma verdadeira proliferação de modelos normais com apelo aventureiro. A febre começou com o Fiat Palio Adventure em 1999 e se alastrou: Fiat Idea Adventure, Volkswagen CrossFox, Renault Sandero Stepway, Hyundai HB20X e Toyota Etios Cross, entre outros. Até a minivan Chevrolet Spin pegou carona no conceito com a versão Activ. A Citroën entrou nessa briga em 2006, com o C3 XTR. Não deu muito certo. Em 2010, a marca francesa mudou a estratégia e atacou com o C3 Aircross – antes mesmo de lançar a minivan C3 Picasso, da qual é derivado. Com maior distância do solo, suspensão reforçada, pneu de uso misto e o estepe pendurado na traseira, o modelo, em 2011, emplacou uma média de 1.400 carros/mensais. Ao longos dos anos o número caiu: mil unidades por mês em 2012, 800 em 2013 e, finalmente, 600 no ano passado. A reação da Citroën, no entanto, não foi das mais efetivas. Para a linha 2015, fez sutilíssimas alterações no visual e adicionou – só agora – sensor de estacionamento como item de série.

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As novidades do C3 Aircross 2015 são bem discretas e, basicamente, estéticas. Na dianteira, os faróis ganharam máscara negra e as barras longitudinais no teto, molduras dos faróis de milha e estribos agora têm acabamento grafite – antes eram em cor de alumínio. A versão “top” Exclusive ainda traz o novo tom nas maçanetas das portas e nos espelhos retrovisores externos. Na paleta de cores para a carroceria agora consta o branco perolizado ou Blanc Nacré, como pomposamente a marca francesa chama. Já a estreia tecnológica é o quase prosaico sensor de estacionamento traseiro, que se torna item de série na gama. Na configuração Exclusive com câmbio manual, ele se soma ao rádio CD/MP3 com Bluetooth e USB da Pionner, estepe traseiro com abertura por telecomando, ar-condicionado digital e comandos satélites no volante. Para mostrar o caráter aventureiro, o C3 Aircross Exclusive ainda traz mostradores circulares do painel, com funções de série como inclinômetro longitudinal, lateral e uma bússola.

A motorização do C3 Aircross não sofreu alterações na linha 2015. Sob o capô, continua unicamente o 1.6 litro 16V com a tecnologia Flex Start – que elimina o reservatório de gasolina para partida a frio – e o comando de válvulas variável, que favorece o enchimento dos cilindros em uma faixa de rotação mais ampla e torna o motor mais potente, tanto em baixas como em altas rotações. Com gasolina no tanque, o propulsor gera 115 cv a 6 mil rpm e 15,5 kgfm de torque a 4 mil giros. Abastecido com etanol, os números sobem para 122 cv e 16,4 kgfm nos mesmos regimes. O Citroën C3 Aircross tem apenas duas versões que podem ser equipadas com transmissão manual ou automática. A mais vendida é a Tendance, que responde por 40% do “mix”, e começa em R$ 58.990. Ela chega a R$ 63.290 com câmbio automático – que tem 20% de participação da gama. Com apenas 5% da fatia, a Exclusive com câmbio manual começa em R$ 64.290. A segunda configuração que faz sucesso é a Exclusive AT, que “abocanha” 35% das vendas e parte de R$ 69.290. A fabricante francesa oferece sistema de navegação integral com tela de sete polegadas apenas na configuração mais dispendiosa.

Ponto a ponto

Desempenho – O motor 1.6 litro de máximos 122 cv presta um bom serviço ao C3 Aircross. Como a relação final foi encurtada em 15%, 80% do torque fica disponível já a partir de 1.500 rpm. A transmissão manual de cinco velocidades também ajuda a extrair mais a agilidade com trocas curtas e precisas. As arrancadas são convincentes e o carro não esmorece. O conjunto é mais que suficiente para mover o crossover sem dificuldades. Nota 8. Estabilidade – Apesar de alto, o C3 Aircross Exclusive passa bastante segurança a quem vai ao volante. Mesmo em velocidades mais elevadas, a direção tem peso certo e não exige correções. Em curvas mais fechadas, a carroceria tende a rolar. Porém, nada que comprometa. Nota 8. Interatividade – Os comandos do crossover estão quase todos onde deveriam estar. As exceções são o freio de mão – que fica muito baixo – e os “apêndices” ligados ao volante do sistema de som e piloto automático. Já a retrovisão é um pouco prejudicada pelo terceiro apoio para cabeça centralizado. O manuseio do rádio é simples e conectar o smartphone ao Bluetooth leva apenas alguns segundos. Para os aventureiros, o Aircross tem três mostradores, incluindo uma bússola de difícil leitura. Nota 6.

Consumo – Aqui paga-se o preço do bom torque às custas da redução na relação final. Segundo o InMetro, o C3 Aircross Exclusive dotado da transmissão manual faz 8,8 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada com gasolina. Com etanol, os números registrados foram 6,3 km/l na cidade e 7,5 km/l na estrada. O Programa Brasileiro de Etiquetagem classificou o modelo com a nota “C” tanto em sua categoria quanto no geral. O índice de consumo energético fica em 2,29 MJ/km. Nota 5. Conforto – O C3 Aircross Exclusive vai bem nesse aspecto. A espuma dos bancos tem densidade correta e espaços para pernas e cabeças são justos. Três ocupantes atrás convivem sem apertos. O isolamento acústico é bem feito e a suspensão consegue filtrar o lunático asfalto brasileiro. Nota 9. Tecnologia – Não pode se dizer que o C3 Aircross Exclusive é um carro altamente tecnológico. Longe disso. Equipamentos como sensor de estacionamento, rádio com CD/MP3, Bluetooth e entradas USB/Auxiliar podem ser encontrados em hatches de entrada com preços bem menores. GPS integrado só acompanha a versão com câmbio automático. A atual geração é de 2009 e a plataforma é a mesma de outros modelos recentes da PSA, como o DS3. O motor, embora antigo, foi atualizado recentemente, recebeu novos materiais, dispensou o tanquinho e teve o rendimento melhorado. Nota 7. Habitabilidade – É agradável estar a bordo do C3 Aircross Exclusive. A sensação de espaço está sempre presente com a ampla área envidraçada frontal. Espaço esse que todos os ocupantes – dianteiros e traseiros – desfrutam no interior. Com o teto alto, dificilmente uma cabeça vai raspar ali. O porta-objetos logo à frente da alavanca de câmbio é inutilizável. Qualquer item que se coloque ali vai, inevitavelmente, escorregar para o chão. A solução é usar o nicho acima, que possui uma borracha para segurar os objetos. O porta-malas engole respeitáveis 403 litros e pode chegar a 1.500 com o bancos traseiros rebatidos. A dificuldade é ter de acionar o mecanismo de rebater o estepe pendurado atrás sempre que for abrir o compartimento. Nota 8.

Acabamento – Sobriedade. Essa é a melhor palavra que define o habitáculo do C3 Aircross. Não há requinte, mas os plásticos aparentam boa qualidade e os encaixes são justos, sem rebarbas. Há toques em preto brilhante no painel e prata no volante e nas saídas de ar. Os pedais também têm acabamento em alumínio. Nota 7. Design – Os “enxertos” estéticos fizeram bem ao C3 Aircross. Tem estribo protetor, assinatura Aicross no perfil, barras de teto longitudinais, estepe pendurado na traseira e caixas de rodas com plásticos. Ele, literalmente, veste o traje aventureiro. Nota 8. Custo/benefício – Para tirar um Citroën C3 Aircross Exclusive manual da concessionária são necessários R$ 64.290. A Chevrolet Spin Activ parte de R$ 63.340 e vem com motor mais fraco, embora 1.8 litro. Mas traz um sistema multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas. A Fiat cobra iniciais R$ 58.830 pelo Idea Adventure. Com equipamentos iguais do C3 Aircross Exclusive, a conta sobe para R$ 64.400. Esse ano ainda deve chegar um concorrente de peso: a nova geração do Honda Fit Twist. Nota 6. Total – O Citroën C3 Aircross Exclusive MT somou 72 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

Difícil notar logo de cara que se trata de uma versão 2015 do Citroën C3 Aircross Exclusive. As mudanças – mesmo no design – são pontuais e bem sutis. A marca francesa adicionou máscaras negras e trocou o prata por grafite em algumas partes, como rack do teto, estribo, maçanetas e retrovisores externos. Elas conferem mais refinamento à estética robusta do crossover. Mas o grande trunfo do Aircross é o habitáculo. A posição mais “altinha” de condução e o amplo para-brisa garantem ao motorista uma perfeita visão do que acontece à frente. O interior é espaçoso e os materiais, se não passam a imagem de sofisticação, também não deixam má impressão.
Dinamicamente, o C3 Aircross Exclusive garante conforto a quem está no volante. A suspensão “trata” bem os ocupantes e o motor 1.6 litro de 115/122 cv dá conta do recado – principalmente pela redução de 15% na relação final do diferencial em comparação com o C3 Picasso, que faz torque e potência chegarem mais cedo. O câmbio mecânico de cinco velocidades tem bom escalonamento, com as primeiras marchas bem curtas para situações urbanas e as últimas mais longas para trechos mais livres.  Quem quiser ainda testar o carro no fora de estrada, a Citroën dá uma ajuda. O Aircross tem sua altura em relação ao solo elevada em 36 mm no eixo dianteiro e 41 mm no eixo traseiro, o que assegura um vão livre em relação ao solo de 23 cm na frente e 24 cm na traseira. Dentro, na parte superior do painel, há um conjunto de três mostradores circulares composto por um inclinômetro lateral, inclinômetro longitudinal, que mede ângulo de subida e descida, e também uma bússola. Esses mostradores são mera alegoria para quem só vai usar o carro no asfalto.

Ficha técnica

Citroën C3 Aircross Exclusive MT

Motor: 1.6 a gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.587 cm³, quatro cilindros em linha, comando simples no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 115 cv e 122 cv com gasolina e etanol a 6 mil rpm.
Torque máximo: 15,5 kgfm e 16,4 kgfm com gasolina e etanol a 4 mil rpm.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com travessa deformável, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. 
Pneus: 195/55 R16.
Freios: Discos ventilados na frente, tambores atrás e ABS com EBD de série.
Carroceria: Minivan em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,27 metros de comprimento, 1,72 m de largura, 1,69 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Airbags frontais de série.
Peso: 1.404 kg.
Capacidade do porta-malas: 403 litros (1.500 litros com os bancos traseiros rebatidos).
Tanque de combustível: 55 litros.
Produção: Porto Real, Rio de Janeiro.
Itens de série: Airbag duplo, ABS com EBD, travamento central das portas, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, direção elétrica, trio elétrico, volante com regulagem de altura e profundidade, faróis de neblina, lanternas diurnas, rádio/CD/MP3/Bluetooth, maçanetas na cor da carroceria, faróis com acionamento automático, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado automático, cruise control, sensor de chuva, pedais com acabamento em alumínio, ponteira de escapamento cromada, volante em couro e rodas de liga leve de 16 polegadas.
Preço: R$ 64.290.
Opcionais: Pintura metálica, por R$ 1.390, pintura perolizada, por R$ 1.790.

Autor: Raphael Panaro (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Desventuras em série - Citroën faz pequenas mudanças na linha 2015 do C3 Aircross mas vendas não reagem

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes

6 de jan. de 2015

Fim da redução do IPI. O que muda?

Fim da redução do IPI. O que muda?

Muita gente aproveitou ao máximo a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis que vigorou no Brasil desde o ano de 2012, como forma de incentivar a indústria automobilística nacional. Com isso, muitas pessoas que sonhavam em ter seu carro zero km na garagem puderam aproveitar a oportunidade para tornar seu sonho realidade comprando um automóvel novo por um preço mais em conta. No entanto, como tudo que é bom (pensarão os menos otimistas), a redução do IPI chegou ao fim, o que significa dizer que para quem desejar comprar um carro zero km a partir de 2015, o valor do imposto será maior novamente.

Valores maiores para todos os veículos novos



Com o anúncio do fim da redução do IPI, os valores dos veículos novos ficarão um pouco mais “salgados”, levando às pessoas a ter de explorar melhor as oportunidades pontuais oferecidas por concessionárias para conseguir bons negócios. Os veículos populares, que são os que mais vendem no país, passaram a ter o IPI na casa dos 7%, sendo que com a redução, o imposto para esta categoria de veículo ficava na casa dos 3%. Já para os modelos que utilizam motor flex (que usa tanto gasolina, quanto etanol), o valor do IPI passa para 11%, sendo que antes, com a redução, este valor correspondia a 9%. E por fim, os modelos que usam motores movidos exclusivamente à gasolina, que até o final de 2014, com a redução do IPI, cobravam taxa de 10%, agora cobram um valor de 13%.

As alternativas oferecidas pelas concessionárias



Mas para quem acredita que com o fim da redução do IPI, os valores dos modelos novos passarão a ficarem muito mais altos em todas as situações, a boa notícia deverá vir das próprias concessionárias. Para tentar diminuir os impactos nas vendas com o término da redução do IPI, as concessionárias deverão lançar muitas promoções pontuais para oferecer alternativas aos consumidores que ainda desejam comprar veículos novos. Ou seja, apesar de muitos veículos zero km ficarem mais caros com o fim da redução do IPI, é bem provável que promoções regulares consigam trazer aos consumidores boas oportunidades de compra para manter as vendas em bons níveis. E também vale ressaltar que enquanto os estoques das concessionárias e das montadoras ainda estiverem cheios com modelos da safra anterior, a redução do IPI ainda será aplicada na prática, o que significa preços menores. 
Com o anúncio do fim da redução do IPI, os valores dos veículos novos ficarão um pouco mais “salgados”. Confira as mudanças!

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Mercado

Extintor ABC passa a ser obrigatório em veículos

Extintor ABC passa a ser obrigatório em veículos

O ano começou há bem pouco tempo, mas para os proprietários de veículos automotores brasileiros, ele já começa com uma notícia que deverá causar certa preocupação e muita correria. A partir do dia 1º de janeiro de 2015, passou a vigorar no Brasil inteiro a obrigatoriedade da presença do extintor ABC em veículos automotores de diversas categorias, como norma de segurança para prevenir incêndios.

Extintor



Conhecido por sua eficiência, o extintor ABC, para quem ainda não o conhece, é um tipo de extintor extremamente eficaz para apagar incêndios em materiais sólidos dos mais diversos. Ou seja, ele é muito bom para apagar incêndios em pneus, tapetes, estofamentos e revestimentos que são muito presentes em veículos automotores, o que o tornou peça fundamental de segurança, motivando sua obrigatoriedade a partir de 2015. Por ser muito mais eficiente que a maior parte dos extintores existentes, o extintor ABC chega para substituir o atual extintor BC, que é muito bom para apagar incêndios em materiais elétricos, entre outras coisas, mas que não é tão eficaz quanto o ABC.

Os veículos que deverão ter o extintor ABC

De acordo com a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a obrigatoriedade do uso do extintor ABC nos veículos automotores brasileiros se dará para praticamente todas as categorias importantes. Isto inclui automóveis de passeio, caminhonetes, veículos utilitários, caminhões, micro-ônibus, tratores, triciclos automores de cabine fechada e ônibus, sendo que a não utilização do extintor ABC nestes casos acarretará multa de R$ 127,69 ao infrator, mais perda de 5 pontos na carteira. O extintor ABC não é bem uma novidade dentro do mercado automobilístico brasileiro, já que ele está presente em todos os carros novos produzidos no Brasil desde 2005.

As dificuldades para encontrar o extintor ABC no mercado

Devido à resolução do Contran que torna obrigatória a presença do extintor ABC nos veículos automores brasileiros, a procura pelo artigo de segurança foi grande, tornando difícil encontrá-lo no mercado. Por isso, em algumas cidades do Brasil ele chegou a sumir, literalmente, o que fez com que muita polêmica em torno da resolução surgisse, especialmente por causa da multa em caso de ausência do artigo de segurança. No primeiro final de semana do ano, o Detran garantiu que não iria multar motoristas que não estivessem com o extintor ABC em seus veículos, fazendo apenas ações educativas para orientar motoristas sobre a importância do item.
A partir do dia 1º de janeiro de 2015, passou a vigorar no Brasil inteiro a obrigatoriedade da presença do extintor ABC em veículos automotores.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Segurança

Os carros que chegam em 2015

Os carros que chegam em 2015

Ano sem Copa do Mundo, sem Carnaval tardio e sem eleições. Nem mesmo esse cenário aparentemente calmo consegue extrair um prognóstico positivo para o mercado brasileiro de automóveis em 2015. Os mais otimistas acreditam em um pequeno crescimento, mas a maioria das projeções aponta para um ano com vendas nos mesmo níveis de 2014. “A volta do crescimento do mercado automotivo a curto prazo depende da retomada da confiança do consumidor e de melhor acesso ao crédito”, afirma Cledorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler Automobiles para a América Latina. “Esperamos que o mercado se recupere gradativamente, voltando a crescer em 2016. O próximo ano será de muitos ajustes macroeconômicos, com ênfase no combate à inflação e consequente elevação de juros”, projeta. Para Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil, o ano será de desafios. “2015 deve ser um ano de ajustes na economia brasileira e nossa expectativa é de um primeiro semestre difícil, com recuperação da economia a partir do segundo semestre. O mercado automotivo deve ser similar ao de 2014”, analisa. Outro elemento que pode contribuir para um 2015 fraco na comercialização de automóveis é o fim das isenções fiscais, com a volta do IPI aos índices antigos.

Apesar do pessimismo, o executivo da GM sinaliza um elemento que pode ajudar na recuperação do mercado. “Os brasileiros trocam de carro, em média, entre 30 a 40 meses após a aquisição de um zero-quilômetro. Isso significa que os consumidores que adquiriram veículos em 2011 e 2012 estarão propensos a trocar de carro”, calcula Munhoz. Já Belini cita um fator mais abrangente para a recuperação do mercado. “Temos hoje um mercado interno de 200 milhões de habitantes e uma baixa taxa de desemprego. Isso significa que há uma enorme demanda latente no país, que se verifica em praticamente todos os setores”, explica. “O Brasil tem um baixo índice de motorização em relação à população. Nos Estados Unidos há um carro para cada 1,2 habitante. Na Europa, um veículo para 1,7. No Brasil, esse número está em um para 4,4 habitantes”, finaliza.

Um dos segmentos em que as fabricantes vão continuar a apostar é no de SUVs. Marcas como Jeep, Peugeot e Honda terão novos representantes entre os utilitários compactos em 2015 – e todos nacionais. Agora parte integrante da Fiat Chrysler Automobiles, a Jeep prepara o lançamento do “brasileiro” Renegade. O utilitário será produzido na fábrica que a FCA ergue em Goiana, Pernambuco. São mais de R$ 7 bilhões em investimentos e uma instalação que terá capacidade para produzir 250 mil unidades por ano. E o Renagade dará o pontapé inicial.

Já a Peugeot espera por dias melhores no mercado brasileiro com o 2008. O utilitário, que divide 67% dos componentes com o 208, será feito na planta da PSA em Porto Real, no Rio de Janeiro. Outro modelo que vai dar o que falar é o HR-V, da Honda. Ele  também ganhará cidadania brasileira ao ser feito na fábrica de Sumaré, em São Paulo, ao lado de Fit, Civic e City. O início das vendas do novo modelo está marcado para o primeiro trimestre de 2015. O motor será o 1.8 i-VTEC aliado a um câmbio CVT.

A JAC Motors é outra marca que tentará uma fatia desse mercado com o T5, para competir com Ford EcoSport e Renault Duster com preços mais baixos – em torno de R$ 50 mil. Mas antes, a fabricante chinesa começa a importar o médio T6. O primeiro SUV da JAC foi mostrado durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro último. O utilitário chega para fazer frente, principalmente, a Hyundai ix35 e Honda CR-V. O modelo já tem até preço: R$ 69.990. Ele virá equipado com o motor 2.0 flex de 155/160 cv.

O ano de 2015 também terá muitas reestilizações. Algumas marcas como Nissan, Volkswagen, Fiat e Ford aproveitarão o período para renovar o fôlego visual de seus modelos Versa, Jetta, Bravo e Focus, respectivamente. O sedã da Nissan – atualmente trazido do México – será companheiro do March nas linhas de montagem da recente fábrica da marca japonesa inaugurada em Resende, no Sul do Rio de Janeiro. Outro que ganhará identidade nacional será o Jetta. No primeiro semestre, a Volkswagen passa a fazer o sedã em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Já no final de 2015, a fabricante alemã passa a fazer outro carro no Brasil: o Golf, mas em São José dos Pinhais, no Paraná.
Quem também terá o design atualizado é o Renault Duster. E já será com essa nova “cara” que a gama da marca francesa ganha um novo componente: o Oroch, apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro. Trata-se da versão picape do SUV, sempre com cabine dupla e sem qualquer intenção de pegar no pesado – a proposta está mais para esportiva-aventureira. Apesar de ser mostrado como conceito, cheio de detalhes ousados, a base é bastante realista e o modelo tem boas chances de ser lançado no segundo semestre de 2015.
Quem vive dias melhores no Brasil é o segmento de carros premium. Ao contrário do mercado generalista, os veículos de luxo devem crescer cerca de 10% em 2014. “Com a migração de classes sociais e o fortalecimento da economia brasileira ocorridos na última década, houve um aumento considerável na demanda por produtos de luxo – trata-se, portanto, de um mercado em franca expansão”, explica Gleide Souza, diretora de relações governamentais do BMW Group Brasil. De fato, há muito ainda a ser explorado. Atualmente, estima-se que o segmento de luxo no Brasil chegue a 3% do mercado nacional. Em países centrais, o índice chega a 10%. “Temos a expectativa de que o governo continue dando atenção às demandas da indústria, mas que dê um passo além, ou seja, que conste na agenda o investimento na infraestrutura nacional, a redução da burocracia que inibe investimentos e também uma reforma tributária ampla e efetiva”, exclama a executiva da marca alemã. A BMW, inclusive, vai ampliar o portfólio de modelos nacionais produzidos na instalação erguida em Araquari, Santa Catarina. Atualmente, de lá já saem o sedã Série 3 e o crossover X1. Em 2015, o hatch Série 1, o utilitário X3 e o Mini Countryman começam a ser fabricados.
O segmento de luxo também vai apostar nos SUVs. Além dos BMW X1 e X3, a Audi vai investir R$ 440 milhões e produzir no Brasil o Q3, em São José dos Pinhais, no Paraná, na fábrica da Volkswagen. De lá também sairá a versão sedã do A3. A compatriota Mercedes-Benz tem o recém-lançado GLA. Já à venda no Brasil, o crossover será nacionalizado e, em 2016, sairá diretamente da fábrica que a marca terá em Iracemápolis, em São Paulo.
Mais um modelo que desembarcará por aqui é o Land Rover Discovery Sport. Com o lançamento mundial programado para janeiro, o utilitário esportivo deve chegar ao Brasil em breve. Primeiramente, virá por meio de importação antes de ser produzido na futura instalação da marca em Itatiaia, no Sul do Rio de Janeiro. O substituto do Freelander 2 será o primeiro automóvel a sair da linhas de montagem da instalação fluminense em 2016 – que terá capacidade para 24 mil unidades/ano.

Autor: Raphael Panaro (Auto Press)
O ano da incerteza - Cheio de indefinições, mercado brasileiro promete uma proliferação de utilitários esportivos em 2015

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Mercado

Hyundai lança vídeo de app para SmartWatch

Hyundai lança vídeo de app para SmartWatch



A Hyundai divulgou neste início de semana uma prévia de um aplicativo exclusivo para SmartWatch com sistema operacional Android. A ideia é permitir que as pessoas tenham acesso total ao seu veículo através do seu relógio, de uma forma simples e prática. O sistema será completamente integrado com alguns veículos da montadora. O App vai utilizar o sistema de reconhecimento de voz dos aparelhos para que as pessoas possam emitir comandos sem precisar digitar nada. Mas o acesso a determinadas funcionalidades vai depender de uma senha.

Através do relógio o dono do carro vai conseguir localizar o veículo através do sistema GPS. Além disso será possível ter aceso ao sistema do veículo, sendo possível ligar e desligar o motor, travar e destravar portas, até mesmo buzinar. A versão final do aplicativo será apresentada pela montadora durante a próxima edição do Consumer Eletronics Show, marcada para este mês de janeiro em Las Vegas. A previsão é que ele seja liberado para download ainda neste primeiro trimestre do ano. 
Será possível localizar veículo, ligar motores e outras funções pelo relógio.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Vídeos

5 de jan. de 2015

GM aplica recall do Chevrolet Omega para corrigir risco de contato do joelho na chave de ignição

GM aplica recall do Chevrolet Omega para corrigir risco de contato do joelho na chave de ignição



A montadora vai aplicar o recall feito no dia 23/9/2014 Divulgação A General Motors no Brasil chamou, nesta terça-feira (9), os donos do Chevrolet Omega que estavam envolvidos no recall do dia 23/9/2014 para a substituição da chave de ignição que poderia ser acionada por contato dos joelhos.  Os veículos envolvidos são dos modelos de 2007 a 2009 e 2011, com data de fabricação de 10/7/06 até 11/8/11 e números de chassis de 7L836462 a BL571868. De acordo com a GM, em determinados movimentos das pernas, o joelho pode encostar na chave de ignição e, com isso, corre-se o risco do membro encostar e fazer o componente girar no sentido anti-horário, desligando o veículo e a sua parada repentina. Sendo assim, existe a possibilidade de acidentes com risco de ferimentos aos ocupantes e a terceiros. A General Motors orienta os proprietários que posicione o banco do motorista de modo a evitar o contato do joelho com a chave de ignição. Para agendamento e mais informações, a empresa disponibiliza o telefone 0800-702-4200, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e o site www.chevrolet.com.br.

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Fonte: R7

4 de jan. de 2015

Recall: Chrysler chama Jeep Wrangler por risco de incêndio nos retrovisores

Recall: Chrysler chama Jeep Wrangler por risco de incêndio nos retrovisores



Infiltração pode gerar aquecimento em excesso dos retrovisores Divulgação A Chrysler no Brasil anunciou ontem (9) um recall envolvendo o Jeep Wrangler, ano/ modelo 2011 a 2013 com numeração de chassis de 1C4BJWAGOCL115947 a 1J4BA5H1XBL58502. O motivo é a possibilidade de ocorrer infiltração de água na fiação dos espelhos retrovisores externos.

De acordo com a montadora, com o passar do tempo, existe o risco de acontecer corrosão dos conectores e seus terminais e, assim, gerar o seu superaquecimento. Com isso, a falha pode gerar, em casos extremos, combustão da fiação dos retrovisores com risco de ferimentos graves ao ocupantes do veículo e a terceiros. A Chrysler ainda informou que no momento em que as peças estiverem disponíveis para o reparo, entrará em contato com os proprietários dos veículos supracitados para a sua substituição. Para mais informações, a empresa disponibiliza os telefones 0800 703 7150 e o site www.jeep.com.br.

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Fonte: R7

DKW 1962

DKW 1962






Fonte: 4 Rodas Carburada
Categoria: Publicidade em Quatro Rodas
Autor: Fabio Paiva

3 de jan. de 2015

Teste: Volkswagen Voyage tenta compensar idade com perfumarias na requintada versão Evidence

Teste: Volkswagen Voyage tenta compensar idade com perfumarias na requintada versão Evidence






Rodas de 16 polegadas e frisos cromados diferenciam versão Luiz Fernando Betti/R7 O segmento dos sedãs compactos está cada vez mais acirrado, tanto que já ocupa a segunda posição entre as categorias mais vendidas no País. Em meio aos rivais modernos e atualizados, quem nadava de braçadas precisa ser reinventar. Uma saída recorrente entre as montadoras são as versões com apelo no “luxo acessível”, que buscam oferecer requinte de sedãs superiores a preços (teoricamente) mais baixos.  Primeiro veio o Fiat Grand Siena Sublime, avaliado por nós no começo deste ano, e depois o Volkswagen Voyage Evidence, lançado na metade deste ano e recém-chegado à garagem do R7 Carros. Cabine ganhou painel cinza claro e bancos com couro sintético Luiz Fernando Betti/R7 São duas configurações, equipadas com câmbio manual de cinco marchas (R$ 54.900) ou automatizado (R$ 58.030). Ambas usam o conhecido propulsor 1.6 8V de 104 cavalos (etanol). De novidade, a versão traz frisos cromados nas laterais, adesivos pretos na coluna B e rodas em liga leve de 16 polegadas com desenho exclusivo. Por dentro, o sedã ganhou painel cinza claro, bancos revestidos em couro sintético e tecido e teto escuro. Os itens de série vieram da versão Highline, sendo os principais ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e retrovisores elétricos, volante multifuncional, sensor de estacionamento traseiro, computador de bordo, pedaleiras esportivas e sistema de som com bluetooth.

Bancos trazem nome da versão bordada no encosto Luiz Fernando Betti/R7 Piloto automático, sensor de chuva e espelho retrovisor interno antiofuscante fazem parte de um pacote opcional, por R$ 796. A versão avaliada pelo R7 Carros veio com câmbio manual e os opcionais mencionados, que elevam o valor do modelo para salgados R$ 55.696. Por dentro, o acabamento abusa do plástico por todos os lados, mas tem boa construção. Já o espaço interno é razoável para quatro pessoas. No dia a dia, o carro mostrou direção precisa e bom acerto da suspensão. Valente, o motor 1.6 tem fôlego em acelerações e retomadas, mas entrega sua idade quando comparado à nova geração de motores 1.6 da Volks, cuja adoção no sedã compacto seria mais do que bem vinda. No geral, o Volkswagen Voyage Evidence é um bom produto, mas não vale o quAnto pesa. Sobretudo se comparado aos rivais, seja os maiores e mais baratos (Renault Logan e Fiat Grand Siena) quanto os mais modernos e equipados (Ford Ka+ e Hyundai HB20S).     Saiba tudo sobre carros! Acesse www.r7.com/carros
 

Fonte: R7

2 de jan. de 2015

Peugeot-Citroën convoca recall de 40.754 modelos da linha C3 e do hatch 208 por defeito na suspensão

Peugeot-Citroën convoca recall de 40.754 modelos da linha C3 e do hatch 208 por defeito na suspensão






Veja a galeria completa A nova geração do Citroën C3 estreou no Brasil no fim de 2012, com detalhes próprios em relação ao hatch francês Divulgação Veja a galeria completa "Carro da virada" na Peugeot, o 208 estreou em março de 2013 Divulgação/Peugeot A PSA Peugeot Citroën anunciou recall esta semana para 40.742 unidades da linha C3 (hatch, Picasso e AirCross) e do 208, todos produzidos na fábrica do grupo francês em Porto Real, no Rio de Janeiro. O comunicado diz que os braços da suspensão dianteira podem se romper com os veículos em movimento, situação que deslocaria as rodas, "com graves riscos de acidente com danos físicos e/ou materiais para ocupantes e terceiros". A explicação técnica é de que "as buchas no interior dos braços da suspensão dianteira apresentaram dureza excessiva no material de sua composição, o que pode gerar a fissura dos braços". Para reparar o defeito, as fabricantes recomendam a substituição gratuita dos componentes. As unidades envolvidas neste recall foram produzidas entre 20/05/2013 e 20/12/2013. São 22.637 modelos da linha C3, e 18.105 do Peugeot 208. O atendimento na rede autorizada começa na próxima segunda-feira (8/12), e funcionará nos dias úteis (de segunda à sexta), sempre das 9h até às 17h. O tempo médio para a troca das peças defeituosas é de quatro horas. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800-011-8088 (Citroën) e 0800-703-2424 (Peugeot). Os proprietários também encontram detalhes do recall nos sites oficiais — www.citroen.com.brwww.peugeot.com.br. Confira abaixo os códigos dos chassis dos modelos envolvidos no recall: Citroën C3 (hatch) — De EB515509 a FB500028
Citroën C3 Picasso — De EB514158 a FB500020
Citroën C3 Aircross — De EB514624 a FB500030
Peugeot 208 — De EB010381 a FB000004 Saiba tudo sobre carros! Acesse www.r7.com/carros

Fonte: R7

Teste do Mercedes-Benz E63 AMG

Teste do Mercedes-Benz E63 AMG

Aufrecht, Melcher e Großaspach. As primeiras letras dessas três palavras traduzem umas das principais divisões esportivas hoje no mundo. Na gênese da AMG estão os ex-engenheiros da Mercedes-Benz Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, que em 1967 apelidaram de AMG o motor de corrida que produziram – o G é em homenagem à cidade natal de Aufrecht, Großaspach. Em 1993, a AMG passou a ser oficialmente a “preparadora” dos modelos da marca alemã. Nestes 48 anos desde a fundação, a empresa se transformou em uma das mais respeitadas e seus modelos modificados uns dos mais desejados do mundo. Nessa lista está o sedã E63 AMG. Além da última reestilização no fim de 2013, a versão mais nervosa do Classe E ainda traz uma novidade. O tradicional motor V8 5.5, com dois turbos, agora é vendido no Brasil com tração integral. Mas não será fácil encontrar um modelo desses por aí. O preço é dolarizado e com a alta da moeda norte-americana nos últimos tempos, o valor do E63 AMG por aqui alcança astronômicos R$ 660 mil – ou US$ 245.900, como especifica a tabela.

Como um autêntico AMG, o E63 tem como destaque o que está oculto sob o capô. E lá repousa um possante V8 5.5 litros biturbinado. A divisão esportiva da Mercedes-Benz apenas aperfeiçoou o que já tinha. Após uma recalibração, o propulsor passou a render 557 cv a 5.500 rpm e 73,4 kgfm de torque entre 1.750 e 5.250 rotações. Para oferecer o sistema integral na Classe E sem deixar de entregar a tradicional sensação de esportividade de se guiar um AMG, a preparadora estabeleceu que a força é distribuída em 67% para o eixo traseiro e 33% para o dianteiro. De acordo com executivos da marca, apesar do peso extra, o E63 AMG 4Matic é mais rápido do que a versão com tração apenas traseira – que se mantém em produção na Alemanha.

O zero a 100 km/h é feito em 3,7 segundos no integral – contra 4,7 segundos do modelo anterior, que só tinha tração traseira e contava com “apenas” 525 cv. A transmissão é sempre automática de sete marchas. Na Europa, ainda há a versão S, que deixa a mistura ainda mais apimentada. A potência sobe para 585 cv e o torque para absurdos 81,5 kgfm nos mesmos regimes. Nesse caso, o sedã é catapultado até 100 km/h em apenas 3,6 segundos. A velocidade máxima é sempre limitada eletronicamente em 250 km/h. As melhorias técnicas foram acompanhadas de uma leve reestilização. O E63 não tem o visual tão “anabolizado” de outros carros “mexidos” pela AMG. Os faróis dianteiros agora são feitos em uma peça só – antes eram formados de duas partes diferentes –, o para-choque tem novo formato, mais curvilíneo, assim como a imponente grade dianteira. Atrás, as mudanças são mais sutis e se resumem a novas lanternas e a para-choque mais abaulado. O perfil é marcado por um grande vinco e pelas rodas de 19 polegadas em tom negro. Mas nada chama mais atenção que a inscrição cromada “V8 Biturbo” na lateral. Além de toda força bruta e visual contido, o E63 AMG ainda é munido de um arsenal tecnológico. Programa eletrônico de estabilidade, quatro modos de condução, três ajustes de suspensão e o sistema de torque direcional, que executa intervenções freando as rodas seletivamente para manter a alta agilidade do carro nas curvas. Nas mais fechadas, a atuação específica do freio da roda traseira do lado interno ajuda de forma incisiva o carro a executar sua trajetória. Nada disso, porém, interfere na diversão a bordo.

Ponto a ponto

Desempenho – O grande e pesado sedã da Mercedes acelera de maneira brutal. É realmente difícil de acreditar que os 4,89 metros e quase 2 toneladas do E63 AMG possam se mover de maneira tão arrebatadora. O motor V8 5.5 biturbo tem um monumental torque de 73,4 kgfm, que, sua maior parte, está disponível já a 1.750 rpm. A tradução são acelerações e retomadas sensacionais. Com o aditivo da tração integral, são necessários apenas 3,7 segundos para atingir os 100 km/h. Nota 10. Estabilidade – Há quem prefira tração traseira para mais esportividade. Mas a tração integral não tira a graça do E63 AMG. O sedã “gruda” no chão de maneira formidável e permite uma tocada mais entusiasmada sem causar insegurança a quem dirige. Apesar do tamanho e massa, o modelo é bastante ágil. Quando o modo Sport+ é acionado, os amortecedores ficam mais duros e, aí, o comportamento fica mais agressivo. Os largos pneus aderem ainda mais ao chão e fica difícil tirar o E63 AMG da trajetória. Nota 10.

Interatividade – A quantidade de comandos é enorme. Controles elétricos do banco e da coluna de direção com memória, câmbio com diversos programas, ajuste da suspensão, persianas laterais e traseira, entre outros. Ao menos, quase todos têm uso simples e intuitivo. Destaque para os bancos com almofadas infláveis que literalmente “prendem” o corpo e deixam o condutor e carona completamente estáveis no habitáculo. As borboletas para trocas de marcha manuais também têm bom tamanho. Nota 9. Consumo – A Mercedes E63 AMG não está no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Durante a avaliação, o computador de bordo do sedã nunca marcou uma média melhor que 6,5 km/l de gasolina. Considerando o quanto o carro instiga a pressionar o acelerador, não é tão ruim. Nota 6. Conforto – Apesar de ser um sedã superesportivo, o E63 AMG oferece muito conforto. O entre-eixos de 2,89 metros proporciona excelente espaço para dois ocupantes se instalarem atrás. O couro é de alta qualidade e a espuma dos bancos tem densidade correta entre o conforto e sustentação. Para um AMG, a suspensão não é muito dura – nem no modo mais “hardcore”. Assim, o rodar é suave o suficiente e não há pancadas secas. Nota 9.

Tecnologia – Além da extensa lista de equipamentos de série, que inclui controle eletrônico de estabilidade e tração, controle de largada, assistente de partida em rampa, nove airbags, som premium Harman Kardon, sistema de entretenimento traseiro, a AMG atualizou o possante motor V8 5.5 litros biturbo. Lançado no fim de 2010, ele conseguiu ficar mais forte e econômico que o seu antecessor. Nota 9. Habitabilidade – O bom ângulo de abertura das portas facilita o acesso aos bancos dianteiros e traseiros. Os portas-objetos são numerosos, com destaque para o profundo nicho central sob o apoio de braços. Atrás, três passageiros podem ser demasiados. O porta-malas é dos mais espaçosos e engole 540 litros. Nota 9. Acabamento –  A configuração AMG melhorou um acabamento que já era de alto nível. Bancos, apoios de braços e painéis das portas são revestidos de couro napa. O volante AMG tem a base e a parte superior achatadas e as áreas de contato forradas de couro Alcântara, além das borboletas de trocas de marchas em alumínio. O toque final fica por conta do relógio suíço analógico da marca IWC entre as entradas de ar centrais no painel. Nota 10.
Design – O E63 AMG não é extravagante. Exibe um porte elegante sem extrapolar em apêndices aerodinâmicos. O desenho está alinhado com o público-alvo. Os únicos traços esportivos são as rodas escurecidas de 19 polegadas e para-choques mais bojudos com generosas entradas de ar. Uma discreta plaqueta na lateral avisa sobre a “aberração” que reside sob o capô. Nota 9. Custo/benefício – O E63 AMG é um carro de alto padrão e a Mercedes cobra muito bem por isso: R$ 660 mil. A concorrência direta, sempre, é com um BMW. No caso, a M5 com seu motor V8 4.4 litros de 560 cv, que custa  R$ 529.950. Já a Jaguar pede R$ 554 mil pelo XFR-S de 550 cv. Porém, ambos os modelos levam 4 décimos de segundo a mais que o E63 AMG no zero a 100 km/h. Em performance, o Audi RS7 Sportback com seus 560 cv extraídos de um motor 4.0 TSFI é o que melhor se compara. São necessários exatos 3,7 segundos para chegar aos 100 km/h. E é o de menor preço: R$ 589.360. Qualquer um deles tem péssima relação custo/benefício, mas a do E63 AMG consegue ser a pior. Nota 3. Total – O Mercedes-Benz E63 AMG somou 84 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

Diabo a quatro

Geralmente os sedãs à venda no Brasil privilegiam o conforto com suspensões macias e motores com potência suficiente apenas para fazer ultrapassagens sem problemas. Mas com o Mercedes E63 AMG tudo é diferente. A começar pelo  que se encontra sob o capô. A divisão esportiva da marca alemã segue a filosofia “um homem, um motor”. O propulsor é montado à mão na seção de acabamento da fábrica localizada em Sindelfingen, na Alemanha. No caso da unidade testada, o agradecimento especial deve ser dado a Roland Lamboni que, por causa deste motor, arranca sorrisos de quem dirige o bólido. A assinatura do responsável figura na placa de identificação do motor como um atestado de qualidade da marca e é a última peça a ser colocada no processo de montagem. O motor 5.5 litros biturbo de 557 cv é primoroso desde a hora em que se aciona a ignição. O V8 “borbulha” e, ao mesmo tempo, eleva a adrenalina de quem está ao volante. Além da imensa potência, os 73,4 kgm de torque e a tração nas quatro rodas fazem do sedã alemão um devorador de asfalto. Não há como evitar a surpresa ao receber a “patada” que o modelo aplica nos ocupantes quando se afunda o pé direito no acelerador. Tudo ainda é acompanhado pelo viciante “ronco” que sai do sistema de escapamento, que ainda traz a inscrição AMG “talhada” na parte de cima de cada ponteira.
Outro item digno de nota do E63 AMG é sua capacidade dinâmica. Nem mesmo os quase 5 metros de comprimento e as duas toneladas de peso são capazes de inibir o comportamento esportivo do sedã. A tração “compartilhando” a força entre as quatro rodas e a suspensão no acerto mais rígido – Sport plus –, fazem o modelo encarar trechos sinuosos com bastante estabilidade e sem oscilações da carroceria. O condutor tem o controle do carro em tempo integral. Mas nem só de força vive o E63 AMG. Sem ser “instigado”, o sedã consegue cumprir o papel de carro de família. Com o ajuste suspensivo no “Comfort” e a transmissão no modo “C”, de “eficiência controlada”, o modelo tem uma postura tranquila. Os ocupantes traseiros ainda podem desfrutar do sistema de entretenimento com telas e fones de ouvido individuais. Afinal, um três volumes também preza pelo conforto.

Ficha técnica

Mercedes-Benz E63 AMG

Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, dois turbos, oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas à frente e uma a ré, com opção de mudanças sequenciais na manopla do câmbio ou através de borboletas no volante. Tração integral. Controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 557 cv a 5.500 rpm.
Torque máximo: 81,5 kgfm entre 1.750 e 5.250 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 3,7 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h limitada eletronicamente.
Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm.
Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira independente com três braços, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores a ar de rigidez ajustável. Traseira independente do tipo multilink com amortecedores a ar de rigidez ajustável e barra estabilizadora. Controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 255/35 R19 na frente e 285/30 R19 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Sedã com quatro portas e cinco lugares. Com 4,89 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,46 m de altura e 2,87 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais dianteiros e traseiros, cortina e de joelho para o motorista.
Peso: 1.940 kg.
Capacidade do porta-malas: 540 litros.
Tanque de combustível: 66 litros.
Produção: Sindelfingen, Alemanha.
Lançamento: 2013.
Lançamento no Brasil: 2013.
Preço: US$ 245.900, o equivalente a R$ 660 mil.

Autor: Raphael Panaro (Auto Press)
Combinação explosiva - Com 557 cv e tração integral, Mercedes-Benz E63 AMG vira máquina de devorar asfalto

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes

Perspectivas do mercado de pesados para 2015

Perspectivas do mercado de pesados para 2015

O mercado de caminhões estava em plena ascensão no Brasil. E depois de um aumento de 12% nas vendas em 2013 em relação a 2012, tudo levava a crer que a indústria seguiria produzindo e comercializando mais e mais em 2014 – uma alta superior a 5% era projetada. Mas a realidade foi bem diferente e o ano deve se encerrar com queda de 12%. Com isso, a cautela impera nas previsões dos executivos das marcas que operam no Brasil. “Esperamos estabilidade. O mercado de caminhões depende do crescimento da economia”, avalia Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina.

Veja também:

  • Balanço do mercado de caminhões e ônibus em 2014
Alguns fatores podem ajudar o Brasil a conquistar alguma melhora nesse segmento. As Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro e demandarão transporte de materiais para obras de infraestrutura, e as grandes safras agrícolas são bons exemplos. “Estamos antevendo desempenho positivo para a produção da soja, a retomada da cana-de-açúcar e a recuperação do segmento de madeira”, explica Eduardo Monteiro, responsável por Vendas de Chassis Urbanos da Scania no Brasil, que também acredita num comportamento estável do mercado. “Devemos ficar no mesmo patamar em 2015”, prevê. Mas um fator é uma unanimidade na lista de estímulos para o crescimento nas vendas de caminhões: o incentivo do poder público. “O baixo crescimento do PIB diminui a propensão a investir. É necessário um programa nacional que motive a substituição da atual frota brasileira”, frisa Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. Além disso, outra questão que já virou clichê na batalha pelo lucro nas vendas de caminhões é a do financiamento. “Nosso negócio está diretamente ligado ao Finame. Por isso, é muito importante uma definição rápida quanto às regras”, atesta Bernardo Fedalto, diretor de Caminhões da Volvo.

De qualquer forma, todas as fabricantes garantem que os números atuais são suficientes para deixar o Brasil na lista de suas prioridades globais. E para quem está se inserindo a passos curtos no mercado nacional, a expectativa é positiva. “Prevemos a venda de 1.700 unidades entre produtos de 3,5 a 10 toneladas. E devemos disponibilizar a partir do segundo semestre de 2015 nosso modelo de 17 toneladas”, adianta Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente da Foton Caminhões. A chinesa se prepara para, no primeiro semestre de 2016, iniciar sua linha de produção em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A intenção da Foton é, além de se inserir gradativamente no mercado nacional, abrir espaço também para exportar parte de sua produção. A demanda exterior, na verdade, é um outro ponto forte para impactar nos resultados. “O desempenho de 2015 depende, na verdade, de três variáveis: estímulos públicos, atividade econômica e recuperação dos mercados importadores, como o da Argentina”, enumera Ricardo Alouche, da MAN. Mas todos os executivos garantem que a tendência é que o mercado brasileiro ainda cresça nos próximos anos em termos de volume – isso inclui os ônibus – pelo seu potencial de expansão em diversos setores. “Alguns nichos ainda serão explorados pela diversidade de segmentos de transporte que existem no país”, torce Eduardo Monteiro, da Scania.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Ilustração: Afonso Carlos/Carta Z Notícias

Carga de expectativa - Previsões para o mercado de caminhões apontam um volume pelo menos igual ao de 2014

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Caminhões

1 de jan. de 2015

Produção de veículos já recua 15,5% neste ano

Produção de veículos já recua 15,5% neste ano



Em novembro, a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus teve queda de 9,7% frente a outubro Getty Images A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 264.830 unidades em novembro, queda de 9,7% na comparação com outubro e recuo também de 9,7% ante novembro de 2013, informou nesta quinta-feira (4) a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Com o resultado, a produção acumula retração de 15,5% nos 11 primeiros meses do ano, sobre igual período de 2013, para 2.942.358 unidades. Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em novembro chegou a 251.208 unidades, baixa de 9,7% na comparação com outubro e recuo de 8,7% ante novembro de 2013. No mês passado, foram produzidos 194.603 automóveis e 56.605 comerciais leves. A produção de caminhões, por sua vez, atingiu 11.778 unidades em novembro, queda de 5,0% na comparação com outubro e recuo de 20,2% ante novembro de 2013. No caso dos ônibus, foram produzidas 1.844 unidades em novembro, queda de 31,6% na comparação com outubro e queda de 44,4% ante o mesmo mês do ano passado. Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 294.651 unidades em novembro, com queda de 4,0% na comparação com outubro e recuo de 2,7% ante novembro de 2013. No acumulado dos 11 primeiros meses de 2014, os emplacamentos chegaram a 3.127.984 unidades, baixa de 8,4% sobre igual período do ano passado. Levando em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em novembro chegaram a 280.152 unidades, baixa de 4,0% na comparação com outubro e recuo de 2,9% ante novembro de 2013. No mês passado, foram vendidos 211.006 automóveis e 69.146 comerciais leves. As vendas de caminhões, por sua vez, atingiram 12.159 unidades em novembro, queda de 0,1% na comparação com outubro e avanço de 4,4% ante o mesmo mês de 2013. No caso dos ônibus, foram vendidos 2.340 unidades em novembro, queda de 18,8% na comparação com outubro e queda de 15,0% ante novembro do ano passado. Seja bombardead@ de boas notícias. R7 Torpedos Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia

Fonte: R7