Nos últimos tempos tem havido uma alta convocação de veículos para recall das mais diversas montadoras para consertar um defeito nos airbags que atingiu carros do mundo todo. Tudo por causa de um problema de fabricação que veio do fabricante dos objetos, a japonesa Tanaka. O defeito em questão pode aparecer em caso de acionamento dos airbags, que seriam estourado com muita força – mais do que o necessário – fazendo com que estilhaços de metal fossem expelidos, podendo até mesmo matar os passageiros. Prova disso são as pelo menos 13 mortes causadas nos Estados Unidos pelo defeito em questão. O grande problema é que, mesmo sabendo sobre o perigo do que foi batizado de airbags mortais, o índice de adesão aos recalls ainda é muito baixo, o que é extremamente preocupante.
Dentro do território brasileiro, a montadora que mais chamou veículos para recalls envolvendo problemas nos airbags foi a japonesa Honda. Isso porque ela foi a responsável por convocar 792,5 mil unidades só no ano passado. Porém, de acordo com dados fornecidos pelo Procon-SP, pouco mais de 10% desse número compareceu para a realização do conserto. Somado a este número está a convocação de mais 489 mil veículos apenas neste ano. O grande problema com esses números é o perigo que eles representam. Infelizmente, aqui no Brasil, o consumidor raramente liga a chamada de recall ao risco de um acidente real, o que resulta no alto e preocupante nível de abstenções.
O problema causado pela fabricante Tanaka resultou no maior recall de toda a história, sendo responsável por envolver mais de 60 milhões de veículo.
O problema dos airbags mortais
O problema causado pela fabricante Tanaka resultou no maior recall de toda a história, sendo responsável por envolver mais de 60 milhões de veículo em todo o mundo desde 2013. Só no Brasil, o número de veículo convocados para recall apenas neste ano é de 863,7 mil unidades. Número este que é maior inclusive do que o número que representa a quantidade de veículos que foram vendidos até o fim de maio, que é de 811,7 mil carros. Dentro desse número, 64% foi chamado por causa do problema nos airbags que atingiu carros de todo o mundo. O grande problema é que, mesmo sabendo de todo o problema e de toda a história envolvendo os airbags com defeito, o índice de atendimento aos recalls relativos ao problema ainda é muito baixo. Para efeito de exemplificação, no ano passado a japonesa Toyota convocou no Brasil 522 mil carros que apresentavam o problema no airbag. Deste número, apenas 21% (109 mil) desses veículos atenderam ao chamado e foram às concessionárias para que o conserto fosse realizado, segundo dados divulgados pela montadora. Pelo menos esse era o número até o fim do último mês de maio.Dentro do território brasileiro, a montadora que mais chamou veículos para recalls envolvendo problemas nos airbags foi a japonesa Honda. Isso porque ela foi a responsável por convocar 792,5 mil unidades só no ano passado. Porém, de acordo com dados fornecidos pelo Procon-SP, pouco mais de 10% desse número compareceu para a realização do conserto. Somado a este número está a convocação de mais 489 mil veículos apenas neste ano. O grande problema com esses números é o perigo que eles representam. Infelizmente, aqui no Brasil, o consumidor raramente liga a chamada de recall ao risco de um acidente real, o que resulta no alto e preocupante nível de abstenções.
O problema causado pela fabricante Tanaka resultou no maior recall de toda a história, sendo responsável por envolver mais de 60 milhões de veículo.
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Recalls
Publicado em: 01 Jul 2016 09:55:00
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