O primeiro trimestre ainda não acabou, mas os utilitários esportivos compactos já dispararam na frente como o grande assunto automotivo de 2015. É um segmento que durante anos foi exclusivo do Ford EcoSport e, depois de muito tempo, começou a ser ocupado também pelo mexicano Chevrolet Tracker e, de forma mais ostensiva, pelo Renault Duster – que no mês que vem virá com um discreto “facelift”. Mas, até o final de abril, quatro novos concorrentes entram na briga: Honda HR-V – que já desembarcou nas concessionárias –, Peugeot 2008, JAC T6 e o Jeep Renegade. Esse último chega às lojas já no início do mês, com a responsabilidade de ser o primeiro produto da fábrica da Fiat Chrysler Automobiles na cidade pernambucana de Goiana – que será a primeira a produzir modelos Jeep fora dos Estados Unidos. Além de não ser derivado de nenhum carro de passeio, o Renegade traz um outro diferencial importante em relação aos SUVs concorrentes, produzidos por marcas generalistas: a inequívoca identificação da Jeep com o “off-road”.
O novo SUV chega em três versões de acabamento: a básica Sport, a intermediária Longitude e a “top” Trailhawk. As duas primeiras têm opções do motor 1.8 16 V E.torQ Evo flex – de 132 cv e 19,1 kgfm –, ou do 2.0 Multijet II turbodiesel, com turbina VGT, de geometria variável, de 170 cv e 35,7 kgfm. A Sport é a única versão que oferece a opção de câmbio manual – de cinco marchas e apenas para a versão flex. A versão Sport pode vir também com transmissão automática de seis marchas, na versão flex, ou automática de nove marchas, com motor diesel. A Longitude vem com o câmbio automático de seis marchas na versão flex ou de nove marchas na diesel. Já Trailhawk é vendida apenas com o motor diesel, sempre associado ao moderno câmbio automático de nove marchas. Os preços do Renegade com motor flex começam em R$ 69.900 na versão Sport 1.8 manual, sobem para R$ 75.900 no mesmo modelo com câmbio automático e chegam R$ 80.900 na versão Longitude 1.8 automática. Com motor turbodiesel, os preços partem dos R$ 99.900 da versão Sport 2.0, vão aos R$ 109.900 na Longitude 2.0 e atingem os R$ 116.900 na versão Trailhawk 2.0 – as três com câmbio automático. E a FCA ainda promete até julho uma nova versão de entrada, mais despojada da Sport 1.8 manual, com preço estimado em R$ 66.900. Ou seja, uma gama de modelos e de preços bastante ampla. Os dias de calmaria no mercado nacional de utilitários esportivos compactos definitivamente pertencem ao passado.
Consumo – Segundo a Jeep, o Renegade Longitude 1.8 E.torQ faz 15,9 km/l na estrada e 12,3 km/l em ciclo urbano, rodando com gasolina. Nota 8. Conforto – O isolamento acústico impressiona. Atrás, três ocupantes viajam – mas dois vão bem mais à vontade. A suspensão reforça o conforto e absorve, de forma eficiente, as eventuais falhas no piso. Os revestimentos interiores são agradáveis e ajudam a tornam o veículo aconchegante. Nota 8. Tecnologia – A linha Renegade oferece uma boa lista de tecnologias – as mais interessantes são restritas aos modelos diesel 4X4 e, principalmente, à versão Trailhawk. Mesmo nessa versão “top”, itens de segurança como airbags laterais, de cortina e de joelhos, tecnologias modernas como o Park Assist ou até mesmo prosaicos sensor de chuva e de ponto cego e bancos de couro são opcionais. Na versão intermediária Longitude 1.8 E.torQ avaliada, os destaques tecnológicos são as aletas para trocas de marchas no volante, ar-condicionado automático dual-zone, câmara de estacionamento traseira, sensor de estacionamento traseiro, sistema de entretenimento com USB, Bluetooth, GPS, comandos de voz e tela touch de 5 polegadas. Nota 8.
Habitabilidade – Os ajustes de volante – em altura e profundidade – e do banco são funcionais e facilitam achar uma boa posição para dirigir. O aproveitamento dos espaços é bem inteligente – uma boa herança do “lado Fiat” da FCA. O número de porta-trecos é generoso – o que é adequado à proposta “moderninha” do modelo. Os acessos são corretos e não é necessário muito esforço para entrar ou sair. O porta-malas leva restritos 260 litros. Nota 7. Acabamento – É um dos pontos altos do modelo. O interior é revestido em boa parte com materiais emborrachados e agradáveis ao toque. O volante é muito similar ao da Cherokee e os diversos detalhes estilísticos dão um toque refinado ao modelo. Nota 9. Design – Outra “bola dentro” do pequeno SUV pernambucano. O novo Jeep ganhou características estéticas bastante joviais e modernas. E evoca até nos mínimos detalhes a identidade da marca. É o tipo de carro que impressiona melhor ao vivo do que nas fotografias – nas fotos, normalmente parece menor do que é. Nota 9.
Custo/benefício – Os preços do Renegade variam dos R$ 69.900 na versão Sport 1.8 manual aos R$ 116.900 na versão Trailhawk 2.0 – todas oferecem diversos opcionais e podem atingir valores bem acima dos iniciais. Está longe de ser barato, mas traz uma gama grande de preços e deve manter o novo modelo competitivo no segmento, que assistirá esse ano a uma verdadeira enxurrada de lançamentos. A versão Longitude 1.8 E.torQ flex FWD avaliada começa em R$ 80.900 – mas pode ir bem além disso se adicionar seus diversos opcionais. Nota 6. Total – O Jeep Renegade Longitude 1.8 E.torQ flex FWD somou 80 pontos em 100 possíveis.
No circuito off-road, o modelo pôde exibir as inequívocas habilidades off-road dos modelos diesel dotados de tração 4X4. Embora pensado para o uso mais urbano, o jipinho está longe de fazer feio nas trilhas. Os sistemas eletrônicos tradicionais da marca, como o Select Terrain, se mostram efetivos nesse modelinho leve e de entre-eixos curto em relação aos outros modelos da linha. Dividido entre as versões flex 4X2 e as diesel 4X4, o Renegade aumentou tanto a sua abrangência que é praticamente dois modelos distintos sob uma única denominação. Um Renegade assume o aspecto mais urbano e o outro, o espírito mais radical. De um jeito ou de outro, não restam dúvidas. O Renegade é um Jeep de verdade.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência: 130 cv com gasolina e 132 cv com etanol a 5.250 rpm.
Torque máximo: 18,6 kgfm com gasolina e 19,1 kgfm com etanol a 3.750 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 10,8 segundos com gasolina e 10,2 s com etanol com transmissão manual. 12,6 segundos com gasolina e 11,5 com etanol com transmissão automática.
Velocidade máxima: 180 km/h com gasolina e 182 km/h com etanol com câmbio manual e 179 km/h com gasolina e 181 km/h com etanol com câmbio automático.
Diâmetro e curso: 80,5 mm x 85,8 mm.
Taxa de compressão: 12,5:1.
Motor 2.0: Diesel, dianteiro, transversal, 1.956 cm³, turbo, quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual automático de nove velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração.
Potência: 170 cv a 3.750 rpm.
Torque máximo: 35,7 kgfm a 1.750 giros.
Aceleração 0-100 km/h: 9,9 segundos.
Velocidade máxima: 190 km/h.
Diâmetro e curso: 83 mm x 90,4 mm.
Taxa de compressão: 16,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, braços oscilantes inferiores com geometria triangular e barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais. Traseira independente do tipo McPherson, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores, hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais.
Pneus: 215/65 R16 (Sport) e 215/60 R17 (Longitude).
Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Utilitário compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,23 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,66 m de altura e 2,57 m de entre-eixos.
Peso Sport MT5: 1.393 kg.
Peso Sport AT6: 1.432 kg.
Peso Longitude AT6: 1.440 kg.
Peso Sport 2.0: 1.629 kg.
Peso Longitude 2.0: 1.636 kg.
Peso Trailhawk 2.0: 1.674 kg.
Capacidade do porta-malas: 260 litros (1.300 litros com bancos rebatidos).
Tanque de combustível: 60 litros.
Lançamento mundial: 2014.
Lançamento no Brasil: 2015.
Produção: Goiana, Pernambuco.
Preço: R$ 69.900
Sport AT6: adiciona câmbio automático de seis marchas.
Preço: R$ 75.900
Longitude (1.8 e 2.0): adiciona rack do teto na cor preta, rodas de liga leve de 17 polegadas, sistema de áudio com tela de 5 polegadas sensível ao toque e comando de voz, sistema de navegação GPS, tapetes de borracha, porta-objetos sob o assento do banco do passageiro, tomada 12V, tomada 12V no porta malas, revestimento externo nas colunas das portas e volante com acabamento em couro.
Preço: R$ 80.900 (1.8 AT6) e R$ 109.900 (2.0 4X4 AT9).
Sport 2.0: itens da Sport 1.8 + seletor para 4 tipos de terreno e revestimento externo nas colunas das portas.
Preço: R$ 99.900.
Trailhawk: itens da Longitude + seletor para 5 tipos de terreno, sensor de chuva, pneus 215/60 all-terrain, retrovisor eletrocrômico, rack do teto na cor cinza, protetor de cárter, de transmissão, de tanque e de diferencial, suspensão off-road com altura mais elevada do solo e painel de instrumentos em TFT colorido de 7 polegadas.
Preço: R$ 116.990.
Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira (Auto Press)
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Nome próprio - Na briga com os SUVs compactos de marcas generalistas, Renegade aposta no “status” de ser um Jeep
Veja também:
- Jeep Renegade parte de R$ 66.900 e chega a R$ 116.900
O novo SUV chega em três versões de acabamento: a básica Sport, a intermediária Longitude e a “top” Trailhawk. As duas primeiras têm opções do motor 1.8 16 V E.torQ Evo flex – de 132 cv e 19,1 kgfm –, ou do 2.0 Multijet II turbodiesel, com turbina VGT, de geometria variável, de 170 cv e 35,7 kgfm. A Sport é a única versão que oferece a opção de câmbio manual – de cinco marchas e apenas para a versão flex. A versão Sport pode vir também com transmissão automática de seis marchas, na versão flex, ou automática de nove marchas, com motor diesel. A Longitude vem com o câmbio automático de seis marchas na versão flex ou de nove marchas na diesel. Já Trailhawk é vendida apenas com o motor diesel, sempre associado ao moderno câmbio automático de nove marchas. Os preços do Renegade com motor flex começam em R$ 69.900 na versão Sport 1.8 manual, sobem para R$ 75.900 no mesmo modelo com câmbio automático e chegam R$ 80.900 na versão Longitude 1.8 automática. Com motor turbodiesel, os preços partem dos R$ 99.900 da versão Sport 2.0, vão aos R$ 109.900 na Longitude 2.0 e atingem os R$ 116.900 na versão Trailhawk 2.0 – as três com câmbio automático. E a FCA ainda promete até julho uma nova versão de entrada, mais despojada da Sport 1.8 manual, com preço estimado em R$ 66.900. Ou seja, uma gama de modelos e de preços bastante ampla. Os dias de calmaria no mercado nacional de utilitários esportivos compactos definitivamente pertencem ao passado.
Ponto a ponto
Desempenho – O Renegade Longitude oferece duas opções de motores, ambos de origem Fiat. Com o 1.8 flex de 132 cv e 19,1 kgfm, sempre com tração frontal, tem uma proposta mais urbana e a cumpre de maneira bem satisfatória. É surpreendente o aumento do torque em baixa obtido nesse propulsor, já adotado em diversos modelos da linha Fiat. A versão diesel 2.0, com seus 170 cv e robustos 35,7 kgfm de torque, certamente permite ao modelinho um pouco mais de exuberância dinâmica Mas pesa quase 200 kg a mais – na mesma versão Longitude, são 1.440 kg na versão flex 4X2 contra 1.636 kg na diesel 4X4. Segundo a Jeep, o zero a 100 km/h é feito em 12,6 segundos na versão Longitude flex e em 9,9 segundos na versão diesel. Nota 8. Estabilidade – Apesar da altura de 1,72 m, a versão Longitude do utilitário esportivo pernambucano demonstra firmeza. As rolagens de carroceria são controladas. A suspensão ameniza os movimentos da carroceria nos trechos esburacados e entrega um bom nível de conforto. O volante tem “peso” correto e a comunicação com as rodas é precisa. Nota 8. Interatividade – São muitos os comandos no volante e painel, mas não é difícil se adaptar a eles. Na versão Longitude, os sensores dianteiros e traseiros, além de câmara de ré, simplificam consideravelmente a tarefa de manobrar. A alavanca da transmissão automática tem boa empunhadura e os comandos são bastante precisos. Nota 8.Consumo – Segundo a Jeep, o Renegade Longitude 1.8 E.torQ faz 15,9 km/l na estrada e 12,3 km/l em ciclo urbano, rodando com gasolina. Nota 8. Conforto – O isolamento acústico impressiona. Atrás, três ocupantes viajam – mas dois vão bem mais à vontade. A suspensão reforça o conforto e absorve, de forma eficiente, as eventuais falhas no piso. Os revestimentos interiores são agradáveis e ajudam a tornam o veículo aconchegante. Nota 8. Tecnologia – A linha Renegade oferece uma boa lista de tecnologias – as mais interessantes são restritas aos modelos diesel 4X4 e, principalmente, à versão Trailhawk. Mesmo nessa versão “top”, itens de segurança como airbags laterais, de cortina e de joelhos, tecnologias modernas como o Park Assist ou até mesmo prosaicos sensor de chuva e de ponto cego e bancos de couro são opcionais. Na versão intermediária Longitude 1.8 E.torQ avaliada, os destaques tecnológicos são as aletas para trocas de marchas no volante, ar-condicionado automático dual-zone, câmara de estacionamento traseira, sensor de estacionamento traseiro, sistema de entretenimento com USB, Bluetooth, GPS, comandos de voz e tela touch de 5 polegadas. Nota 8.
Habitabilidade – Os ajustes de volante – em altura e profundidade – e do banco são funcionais e facilitam achar uma boa posição para dirigir. O aproveitamento dos espaços é bem inteligente – uma boa herança do “lado Fiat” da FCA. O número de porta-trecos é generoso – o que é adequado à proposta “moderninha” do modelo. Os acessos são corretos e não é necessário muito esforço para entrar ou sair. O porta-malas leva restritos 260 litros. Nota 7. Acabamento – É um dos pontos altos do modelo. O interior é revestido em boa parte com materiais emborrachados e agradáveis ao toque. O volante é muito similar ao da Cherokee e os diversos detalhes estilísticos dão um toque refinado ao modelo. Nota 9. Design – Outra “bola dentro” do pequeno SUV pernambucano. O novo Jeep ganhou características estéticas bastante joviais e modernas. E evoca até nos mínimos detalhes a identidade da marca. É o tipo de carro que impressiona melhor ao vivo do que nas fotografias – nas fotos, normalmente parece menor do que é. Nota 9.
Custo/benefício – Os preços do Renegade variam dos R$ 69.900 na versão Sport 1.8 manual aos R$ 116.900 na versão Trailhawk 2.0 – todas oferecem diversos opcionais e podem atingir valores bem acima dos iniciais. Está longe de ser barato, mas traz uma gama grande de preços e deve manter o novo modelo competitivo no segmento, que assistirá esse ano a uma verdadeira enxurrada de lançamentos. A versão Longitude 1.8 E.torQ flex FWD avaliada começa em R$ 80.900 – mas pode ir bem além disso se adicionar seus diversos opcionais. Nota 6. Total – O Jeep Renegade Longitude 1.8 E.torQ flex FWD somou 80 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
Rio de Janeiro/RJ - Na briga com os SUVs compactos de marcas generalistas, o Renegade sai na frente por ser um Jeep. Em um segmento de mercado onde o espírito aventureiro é a mais importante ferramenta de marketing, a longa tradição da marca americana certamente vai pesar. Além disso, o Renegade tem atributos para ser um adversário bem “mordedor”, que irá realmente incomodar a concorrência. O modelo mais avaliado em seu verdadeiro habitat – os circuitos urbanos – foi o intermediário Longitude 1.8 E.torQ flex FWD. A expectativa da Jeep é que a versão Longitude seja a mais vendida. A opção com câmbio automático testada é também a versão mais bem equipada com a motorização flex. Nas ruas da Zona Sul carioca, o novo Jeep chamou bastante a atenção. Ao fugir um pouco do circuito previsto para a apresentação, foi possível encarar ladeiras íngremes e até trechos enlameados e cheios de buracos. Não faltaram também engarrafamentos e grandes avenidas, que permitiram retomadas mais vigorosas. Em todas as diferentes demandas urbanas, o modelo se saiu bastante bem. É um compacto agradável de dirigir, com bom comportamento dinâmico e um interior bastante agradável e aconchegante.No circuito off-road, o modelo pôde exibir as inequívocas habilidades off-road dos modelos diesel dotados de tração 4X4. Embora pensado para o uso mais urbano, o jipinho está longe de fazer feio nas trilhas. Os sistemas eletrônicos tradicionais da marca, como o Select Terrain, se mostram efetivos nesse modelinho leve e de entre-eixos curto em relação aos outros modelos da linha. Dividido entre as versões flex 4X2 e as diesel 4X4, o Renegade aumentou tanto a sua abrangência que é praticamente dois modelos distintos sob uma única denominação. Um Renegade assume o aspecto mais urbano e o outro, o espírito mais radical. De um jeito ou de outro, não restam dúvidas. O Renegade é um Jeep de verdade.
Ficha técnica
Jeep Renegade
Motor 1.8: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.747 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência: 130 cv com gasolina e 132 cv com etanol a 5.250 rpm.
Torque máximo: 18,6 kgfm com gasolina e 19,1 kgfm com etanol a 3.750 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 10,8 segundos com gasolina e 10,2 s com etanol com transmissão manual. 12,6 segundos com gasolina e 11,5 com etanol com transmissão automática.
Velocidade máxima: 180 km/h com gasolina e 182 km/h com etanol com câmbio manual e 179 km/h com gasolina e 181 km/h com etanol com câmbio automático.
Diâmetro e curso: 80,5 mm x 85,8 mm.
Taxa de compressão: 12,5:1.
Motor 2.0: Diesel, dianteiro, transversal, 1.956 cm³, turbo, quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual automático de nove velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração.
Potência: 170 cv a 3.750 rpm.
Torque máximo: 35,7 kgfm a 1.750 giros.
Aceleração 0-100 km/h: 9,9 segundos.
Velocidade máxima: 190 km/h.
Diâmetro e curso: 83 mm x 90,4 mm.
Taxa de compressão: 16,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, braços oscilantes inferiores com geometria triangular e barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais. Traseira independente do tipo McPherson, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores, hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais.
Pneus: 215/65 R16 (Sport) e 215/60 R17 (Longitude).
Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Utilitário compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,23 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,66 m de altura e 2,57 m de entre-eixos.
Peso Sport MT5: 1.393 kg.
Peso Sport AT6: 1.432 kg.
Peso Longitude AT6: 1.440 kg.
Peso Sport 2.0: 1.629 kg.
Peso Longitude 2.0: 1.636 kg.
Peso Trailhawk 2.0: 1.674 kg.
Capacidade do porta-malas: 260 litros (1.300 litros com bancos rebatidos).
Tanque de combustível: 60 litros.
Lançamento mundial: 2014.
Lançamento no Brasil: 2015.
Produção: Goiana, Pernambuco.
Itens de série
Sport AT5: Ajuste do volante em altura e profundidade, apoia-braço com porta-objetos, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro bipartido 60/40 e rebatível, bolsa porta-objetos atrás dos bancos dianteiros, chave canivete com telecomando, cinto traseiro central de 3 pontos, cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura, volante multifuncional, computador de bordo, controle eletrônico anticapotamento, estabilidade e tração, direção elétrica, encosto de cabeça central, espelhos retrovisores elétricos, cruise control, freio de estacionamento elétrico, hill assist, faróis e lanterna traseira de neblina, estepe full size, limpador e desembaçador dos vidros traseiros, ganchos de fixação de carga no porta-malas, Isofix, luzes diurnas, maçanetas externas e retrovisores em acabamento preto, para-sol com espelhos cortesia, Panic Break Assist, pavimento do porta-malas com revestimento duplo, porta-óculos, quadro de instrumentos com tela TFT de 3,5 polegadas, rádio integrado ao painel com RDS e porta USB, repetidor lateral nos retrovisores, retrovisores externos elétricos, transmissão manual de cinco velocidades, rodas de liga leve de 6 polegadas, sensores de estacionamento traseiro, vidros elétricos nas 4 portas com one-touch, sistema de áudio com 6 alto-falantes, USB e Bluetooth.Preço: R$ 69.900
Sport AT6: adiciona câmbio automático de seis marchas.
Preço: R$ 75.900
Longitude (1.8 e 2.0): adiciona rack do teto na cor preta, rodas de liga leve de 17 polegadas, sistema de áudio com tela de 5 polegadas sensível ao toque e comando de voz, sistema de navegação GPS, tapetes de borracha, porta-objetos sob o assento do banco do passageiro, tomada 12V, tomada 12V no porta malas, revestimento externo nas colunas das portas e volante com acabamento em couro.
Preço: R$ 80.900 (1.8 AT6) e R$ 109.900 (2.0 4X4 AT9).
Sport 2.0: itens da Sport 1.8 + seletor para 4 tipos de terreno e revestimento externo nas colunas das portas.
Preço: R$ 99.900.
Trailhawk: itens da Longitude + seletor para 5 tipos de terreno, sensor de chuva, pneus 215/60 all-terrain, retrovisor eletrocrômico, rack do teto na cor cinza, protetor de cárter, de transmissão, de tanque e de diferencial, suspensão off-road com altura mais elevada do solo e painel de instrumentos em TFT colorido de 7 polegadas.
Preço: R$ 116.990.
Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira (Auto Press)
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Nome próprio - Na briga com os SUVs compactos de marcas generalistas, Renegade aposta no “status” de ser um Jeep
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 25 Mar 2015 08:20:00
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