No mercado automotivo brasileiro existe o chamado automóvel de imagem. Normalmente é aquele carro que ocupa o topo da gama, não vende nem pretende vender grandes volumes, mas reforça uma mensagem que determinada fabricante quer passar. Alguns exemplos no Brasil são Chevrolet Camaro, Volkswagen CC, Peugeot RCZ, entre outros. Agora quem está prestes a entrar nesse grupo é a Honda. No final desse mês, a marca japonesa promove a volta do Civic Si ao Brasil. Foram quatro anos de espera. Entre 2007 e 2010, a Honda produziu e vendeu no mercado brasileiro a versão mais “apimentada” do pacato sedã Civic. Batizada de Si – sigla de Sport Injection, o modelo quatro portas emplacou cerca de 3.500 unidades nesses três anos. Em 2014, uma revolução. Sai o motor 2.0 litros de 192 cv, a carroceria sedã e a fabricação nacional. Agora, o Civic Si adota um motor aspirado 2.4 litros de 206 cv, estilo cupê e vem importado do Canadá. O modelo chega às concessionárias após o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, no final de outubro. O preço é de carro de imagem: R$ 119.900.
Mais que o design, o Civic Si está renovado na propulsão. A Honda mandou a ideia de downsizing às favas e instalou um motor 2.4 litros sob o capô. O modelo antecessor era comercializado com um motor 2.0 litros aspirado de 192 cv a 7.800 rpm. Agora, o 2.4 i-VTEC do esportivo rende, sem “aditivos”, 206 cv a 7 mil giros. O que cresceu de forma mais exponencial foi o torque – e com a entrega em giros mais baixos. Os 19,2 kgfm a 6.100 rotações passaram para 23,9 kgfm a 4.400 rpm. O motor foi projetado para oferecer uma aceleração forte e linear com baixo consumo e, consequentemente, baixas emissões de poluentes. Acoplado ao propulsor só há a opção da transmissão manual de seis marchas. O cupê de tração dianteira traz ainda o auxílio de um diferencial autoblocante – para uma melhor distribuição de força entre as rodas.
Com a estética e a motorização “exalando” esportividade, o habitáculo não poderia ser diferente. E começa logo nos pedais, por exemplo, que têm um desenho no estilo “Velozes e Furiosos”, além da grafia do quadro de instrumentos que traz um “nervoso” vermelho. Para deixar o carro ainda mais “quente”, o tecido dos bancos concha pode mesclar uma cor preta com o mesmo vermelho do painel. Entre os itens de série estão também os airbags laterais e de cortina – além dos dianteiros obrigatórios –, espelho retrovisor eletrocrômico, volante multifuncional, ar-condicionado digital e uma central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas que reúne diversas funcionalidades – menos o GPS.
Consumo – O InMetro não recebeu nenhuma unidade do Honda Civic Si para avaliação. O teste do cupê se deu em uma pista fechada, onde foi submetido a acelerações e retomadas nada civilizadas. Com esse comportamento, o computador de bordo nunca registrou um consumo acima dos 7 km/l. Na publicidade norte-americana, a promessa é de percorrer 10 km/l na cidade e 14 km/l na estrada. Nota 6. Conforto – Geralmente, esportivo não combina com conforto. No Civic Si não é bem assim. A suspensão é macia no rodar e os bancos “abraçam” o condutor. E com bons apoios laterais, o corpo não escorrega a cada curva mais fechada. O isolamento acústico é eficiente, mas com a potência máxima em 7 mil rpm não há magica: o barulho do motor invade a cabine. Nota 8. Tecnologia – Apesar de ser um esportivo puro-sangue, o novo Civic Si traz equipamentos dignos da versão “convencional”. Central multimídia com tela sensível ao toque, Bluetooth, quatro alto-falantes, seis airbags, controle de tração, diferencial autoblocante, câmara de ré com três opções de ângulo e ar-condicional digital. Porém, assim como no Fit, o GPS integrado ficou de fora. A Honda bate na tecla que os usuários preferem utilizar telefones celulares para se guiar. Nota 8.
Habitabilidade – A Honda escolheu este tipo de carroceria para distinguir a versão Si das outras “normais”. Porém, a forma cupê não é favorável neste item. A altura de 1,41 m se traduz em uma dificuldade para entrar e sair do carro. O espaço para os ocupantes dianteiros é adequado. Já os traseiros sofrem. O acesso demanda um alongamento dos músculos – principalmente na saída. Quem tem por volta de 1,80 metro de altura não é indicado a andar atrás. O caimento do teto também é pronunciado e a cabeça pode “ralar” no forro. E o vão para as pernas é precário. Andar na parte de trás do Civic Si só é indicado para uma breve carona. Nota 7. Acabamento – O interior do Civic Si tem uma aparência agradável. A montagem das peças demonstra esmero na construção. O aspecto esportivo da cabine fica explícito nos bancos em dois tons, na costura vermelha do volante e da manopla revestidos em couro, além dos pedais de alumínio. A moldura da tela central com efeito de fibra de carbono dá o toque final. Nota 8. Design – O Civic Si tem um estilo que mistura elegância e esportividade. As linhas são fluidas e dinâmicas. Os para-choques são “parrudos” e na dianteira ostentam grandes tomadas de ar. A grade colmeia alinhada ao conjunto ótico forma uma dianteira agressiva. Atrás, a ponteira de escapamento cromada e o aerofólio são os destaques. As rodas de 18 polegadas com um belo desenho garantem personalidade ao carro. Tudo “moldado” em uma carroceria cupê, que “joga” a esportividade lá em cima. Nota 9.
Custo/benefício – O Honda Civic Si não tem um concorrente direto. Porém, o grande embate do carro japonês foi sempre com o Volkswagen Golf GTI. O novo cupê da marca japonesa vai custar R$ 119.900 – em versão única. É o preço a se pagar pelo belo design e o potente motor. O “contra” é o espaço interno. Já o hatch alemão parte de R$ 101.470 e traz um poderoso motor 2.0 litro turbinado de 220 cv e 35,7 kgfm de torque. Porém, a conta do modelo alemão pode chegar perto dos R$ 140 mil com todos os opcionais. Nota 6. Total – O Honda Civic somou 79 pontos em 100 possíveis.
Ao entrar no Civic Si, o modelo já mostra a que veio. O corpo “encaixa” no banco e as costuras vermelhas começam a instigar o motorista. Ao girar a chave, o motor solta um “rosnado” robusto. Em movimento, o Civic Sport Injection consegue promover uma descarga de adrenalina no condutor. O propulsor aspirado i-VTEC de 206 cv não mostra toda sua “raiva” logo de cara. Abaixo dos 3 mil giros, o cupê tem um comportamento sereno e o ruído do motor passa despercebido. É perto das 4 mil rpm que o carro perde a civilidade. A partir daí uma luzinha vermelha se acende à esquerda do velocímetro digital, junto com outro grupo de luzes que indicam a hora de trocar as marchas sem precisar tirar os olhos completamente do traçado. Tudo para aproveitar a totalidade do que o Civic Si pode oferecer. O som do escapamento não chega a ser estridente, mas o “ronquinho” é bom de se ouvir. Juntamente do poderoso motor 2.4 litros, caminha a estabilidade do cupê. O carro “gruda” no asfalto e a direção direta permite ter o controle da situação o tempo todo. O diferencial com deslizamento limitado distribui melhor o torque tanto em curvas como em arrancadas. Não há sobre-esterço e escapadas típicas de carros com tração dianteira. E o controle de estabilidade também está lá para garantir a ordem. Com essas tecnologias o Civic Si é um carro que está sempre na mão do condutor. Outro ponto digno de nota é a transmissão manual de seis marchas. Os carros da Honda com câmbio mecânico sempre foram sinônimo de qualidade. E no Civic Si não foge à regra. A alavanca é curta e os engates são extremamente precisos. No pragmatismo nipônico ainda há espaço para a emoção.
Transmissão: Câmbio manual de seis marchas.
Potência máxima: 206 cv a 7 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 6,3 segundos*.
Velocidade máxima: 219 km/h*.
Torque máximo: 23,9 kgfm a 4.400 rpm.
Diâmetro e curso: 87 mm x 99 mm.
Taxa de compressão: 11,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente multilink, molas helicoidais e barra estabilizadora. Oferece controle de estabilidae.
Pneus: 225/40 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás.
Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,55 metros de comprimento, 1,75 m de largura, 1,41 de altura e 2,62 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.359 kg.
Capacidade do porta-malas: 330 litros.
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: Alliston, Canadá.
Lançamento mundial: 2014.
Itens de série: Logo “Si” na grade dianteira, tampa do porta-malas, volante, bancos e tapetes, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis de neblina, vidros, travas das portas e retrovisores elétricos, ar-condicionado automático e digital, câmara de ré, teto solar elétrico, sistema multimídia com tela de sete polegadas touchscreen e funções CD/AM-FM/USB/Bluetooth/HDMI, quatro alto-falantes, painel de instrumentos com iluminação vermelha, revestimento de couro no volante e manopla de câmbio com detalhe em alumínio, bancos com revestimento em tecido exclusivo nas cores preta e vermelha. volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade e piloto automático
Preço: R$ 119.900. * Medição não-oficial
Autor: Raphael Panaro (Auto Press)
Fotos: Raphael Panaro/Carta Z Notícias
Com o Diabo no corpo - Com carroceria cupê e motor mais forte, Honda Civic Si volta a ser vendido no Brasil
Veja também:
- Impressões do Honda Civic 2015
- Teste do Honda Civic LXR 2.0
Mais que o design, o Civic Si está renovado na propulsão. A Honda mandou a ideia de downsizing às favas e instalou um motor 2.4 litros sob o capô. O modelo antecessor era comercializado com um motor 2.0 litros aspirado de 192 cv a 7.800 rpm. Agora, o 2.4 i-VTEC do esportivo rende, sem “aditivos”, 206 cv a 7 mil giros. O que cresceu de forma mais exponencial foi o torque – e com a entrega em giros mais baixos. Os 19,2 kgfm a 6.100 rotações passaram para 23,9 kgfm a 4.400 rpm. O motor foi projetado para oferecer uma aceleração forte e linear com baixo consumo e, consequentemente, baixas emissões de poluentes. Acoplado ao propulsor só há a opção da transmissão manual de seis marchas. O cupê de tração dianteira traz ainda o auxílio de um diferencial autoblocante – para uma melhor distribuição de força entre as rodas.
Com a estética e a motorização “exalando” esportividade, o habitáculo não poderia ser diferente. E começa logo nos pedais, por exemplo, que têm um desenho no estilo “Velozes e Furiosos”, além da grafia do quadro de instrumentos que traz um “nervoso” vermelho. Para deixar o carro ainda mais “quente”, o tecido dos bancos concha pode mesclar uma cor preta com o mesmo vermelho do painel. Entre os itens de série estão também os airbags laterais e de cortina – além dos dianteiros obrigatórios –, espelho retrovisor eletrocrômico, volante multifuncional, ar-condicionado digital e uma central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas que reúne diversas funcionalidades – menos o GPS.
Ponto a ponto
Desempenho – A Honda não divulga os números de performance do novo Civic Si, mas a máxima dele foi avaliada em 219 km/h e o zero a 100 km/h em 6,3 segundos. Ou seja: o motor aspirado 2.4 litros garante uma boa diversão a quem vai ao volante. O propulsor é elástico e gosta de girar alto. O ganho de velocidade é bastante linear. Não tem um efeito “estilingue” como nos carros turbinados, mas acelera com determinação, graças à ótima relação peso/potência de 6,6 kg/cv. Com 90% do torque disponível a 4 mil rotações, o ponteiro do velocímetro sobe rapidamente. Nota 9. Estabilidade – Parece haver cola nos pneus do Civic Si. O cupê mostra uma ótima aderência, que permite ao motorista extrair o máximo do carro sempre com segurança. O que contribui para isso é a barra estabilizadora mais grossa, pneus mais largos e o entre-eixos menor – são 5 cm a menos que o sedã. E se por ventura o condutor exagerar na dose, o controle de estabilidade devolve o modelo à trajetória correta. Nota 10. Interatividade – O interior do esportivo da Honda é bem completo e traz tudo para facilitar a vida do motorista. Há telas que mostram a performance no painel. Inicialmente há muita informação, mas em poucos minutos o condutor se habitua. Os bancos têm ajustes manuais, mas é bem simples achar a melhor posição de dirigir. O motorista não fica “afundado” como em outros esportivos. É possível “pilotar” em um nível mais altinho. O volante tem boa pegada e a transmissão manual é bem localizada. A visão da parte de trás do carro que é dificultada pelo generoso aerofólio traseiro. Nota 8.Consumo – O InMetro não recebeu nenhuma unidade do Honda Civic Si para avaliação. O teste do cupê se deu em uma pista fechada, onde foi submetido a acelerações e retomadas nada civilizadas. Com esse comportamento, o computador de bordo nunca registrou um consumo acima dos 7 km/l. Na publicidade norte-americana, a promessa é de percorrer 10 km/l na cidade e 14 km/l na estrada. Nota 6. Conforto – Geralmente, esportivo não combina com conforto. No Civic Si não é bem assim. A suspensão é macia no rodar e os bancos “abraçam” o condutor. E com bons apoios laterais, o corpo não escorrega a cada curva mais fechada. O isolamento acústico é eficiente, mas com a potência máxima em 7 mil rpm não há magica: o barulho do motor invade a cabine. Nota 8. Tecnologia – Apesar de ser um esportivo puro-sangue, o novo Civic Si traz equipamentos dignos da versão “convencional”. Central multimídia com tela sensível ao toque, Bluetooth, quatro alto-falantes, seis airbags, controle de tração, diferencial autoblocante, câmara de ré com três opções de ângulo e ar-condicional digital. Porém, assim como no Fit, o GPS integrado ficou de fora. A Honda bate na tecla que os usuários preferem utilizar telefones celulares para se guiar. Nota 8.
Habitabilidade – A Honda escolheu este tipo de carroceria para distinguir a versão Si das outras “normais”. Porém, a forma cupê não é favorável neste item. A altura de 1,41 m se traduz em uma dificuldade para entrar e sair do carro. O espaço para os ocupantes dianteiros é adequado. Já os traseiros sofrem. O acesso demanda um alongamento dos músculos – principalmente na saída. Quem tem por volta de 1,80 metro de altura não é indicado a andar atrás. O caimento do teto também é pronunciado e a cabeça pode “ralar” no forro. E o vão para as pernas é precário. Andar na parte de trás do Civic Si só é indicado para uma breve carona. Nota 7. Acabamento – O interior do Civic Si tem uma aparência agradável. A montagem das peças demonstra esmero na construção. O aspecto esportivo da cabine fica explícito nos bancos em dois tons, na costura vermelha do volante e da manopla revestidos em couro, além dos pedais de alumínio. A moldura da tela central com efeito de fibra de carbono dá o toque final. Nota 8. Design – O Civic Si tem um estilo que mistura elegância e esportividade. As linhas são fluidas e dinâmicas. Os para-choques são “parrudos” e na dianteira ostentam grandes tomadas de ar. A grade colmeia alinhada ao conjunto ótico forma uma dianteira agressiva. Atrás, a ponteira de escapamento cromada e o aerofólio são os destaques. As rodas de 18 polegadas com um belo desenho garantem personalidade ao carro. Tudo “moldado” em uma carroceria cupê, que “joga” a esportividade lá em cima. Nota 9.
Custo/benefício – O Honda Civic Si não tem um concorrente direto. Porém, o grande embate do carro japonês foi sempre com o Volkswagen Golf GTI. O novo cupê da marca japonesa vai custar R$ 119.900 – em versão única. É o preço a se pagar pelo belo design e o potente motor. O “contra” é o espaço interno. Já o hatch alemão parte de R$ 101.470 e traz um poderoso motor 2.0 litro turbinado de 220 cv e 35,7 kgfm de torque. Porém, a conta do modelo alemão pode chegar perto dos R$ 140 mil com todos os opcionais. Nota 6. Total – O Honda Civic somou 79 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
Indaiatuba/SP – Carroceria cupê, design inspirado, motor com mais de 200 cv e câmbio manual. Na teoria, as credenciais que o novo Honda Civic Si oferece são bastante atraentes. Mas é na prática que elas se fazem valer. O visual do modelo impressiona em um primeiro olhar – ainda mais na chamativa cor perolizada que a Honda batiza de Laranja Fire. As linhas rompem um pouco do conservadorismo japonês com seus outros carros da gama.Ao entrar no Civic Si, o modelo já mostra a que veio. O corpo “encaixa” no banco e as costuras vermelhas começam a instigar o motorista. Ao girar a chave, o motor solta um “rosnado” robusto. Em movimento, o Civic Sport Injection consegue promover uma descarga de adrenalina no condutor. O propulsor aspirado i-VTEC de 206 cv não mostra toda sua “raiva” logo de cara. Abaixo dos 3 mil giros, o cupê tem um comportamento sereno e o ruído do motor passa despercebido. É perto das 4 mil rpm que o carro perde a civilidade. A partir daí uma luzinha vermelha se acende à esquerda do velocímetro digital, junto com outro grupo de luzes que indicam a hora de trocar as marchas sem precisar tirar os olhos completamente do traçado. Tudo para aproveitar a totalidade do que o Civic Si pode oferecer. O som do escapamento não chega a ser estridente, mas o “ronquinho” é bom de se ouvir. Juntamente do poderoso motor 2.4 litros, caminha a estabilidade do cupê. O carro “gruda” no asfalto e a direção direta permite ter o controle da situação o tempo todo. O diferencial com deslizamento limitado distribui melhor o torque tanto em curvas como em arrancadas. Não há sobre-esterço e escapadas típicas de carros com tração dianteira. E o controle de estabilidade também está lá para garantir a ordem. Com essas tecnologias o Civic Si é um carro que está sempre na mão do condutor. Outro ponto digno de nota é a transmissão manual de seis marchas. Os carros da Honda com câmbio mecânico sempre foram sinônimo de qualidade. E no Civic Si não foge à regra. A alavanca é curta e os engates são extremamente precisos. No pragmatismo nipônico ainda há espaço para a emoção.
Ficha técnica
Honda Civic Si
Motor: Gasolina, transversal, 2.354 cc, quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote e comando variável na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio manual de seis marchas.
Potência máxima: 206 cv a 7 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 6,3 segundos*.
Velocidade máxima: 219 km/h*.
Torque máximo: 23,9 kgfm a 4.400 rpm.
Diâmetro e curso: 87 mm x 99 mm.
Taxa de compressão: 11,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente multilink, molas helicoidais e barra estabilizadora. Oferece controle de estabilidae.
Pneus: 225/40 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás.
Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,55 metros de comprimento, 1,75 m de largura, 1,41 de altura e 2,62 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.359 kg.
Capacidade do porta-malas: 330 litros.
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: Alliston, Canadá.
Lançamento mundial: 2014.
Itens de série: Logo “Si” na grade dianteira, tampa do porta-malas, volante, bancos e tapetes, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis de neblina, vidros, travas das portas e retrovisores elétricos, ar-condicionado automático e digital, câmara de ré, teto solar elétrico, sistema multimídia com tela de sete polegadas touchscreen e funções CD/AM-FM/USB/Bluetooth/HDMI, quatro alto-falantes, painel de instrumentos com iluminação vermelha, revestimento de couro no volante e manopla de câmbio com detalhe em alumínio, bancos com revestimento em tecido exclusivo nas cores preta e vermelha. volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade e piloto automático
Preço: R$ 119.900. * Medição não-oficial
Autor: Raphael Panaro (Auto Press)
Fotos: Raphael Panaro/Carta Z Notícias
Com o Diabo no corpo - Com carroceria cupê e motor mais forte, Honda Civic Si volta a ser vendido no Brasil
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 15 Oct 2014 09:30:00
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