As picapes compactas surgiram no Brasil com o apelo de uso profissional, esportivo e rural. Mas, com o passar dos anos, se destacaram também como opção para uso urbano. Elas se tornaram mais palatáveis aos consumidores depois de ganhar alguns itens relacionados ao conforto e espaço interno, com habitáculos cada vez mais amplos. Depois de ver a concorrente Fiat Strada abocanhar inclusive o título de automóvel mais vendido do Brasil, no mês de março, a Volkswagen tratou de lançar no mercado nacional sua versão com cabine dupla. Não tem porta na lateral traseira, como a principal rival, mas a marca se gaba por conseguir transportar cinco passageiros no assento traseiro – pelo menos, há três cintos de segurança atrás, contra dois do modelo da Fiat. E a aposta nas vendas é tão forte que sua configuração Highline, a mais “luxuosa”, só é fabricada nesta configuração.
Sob o capô, a Saveiro Highline é equipada com o antigo motor 1.6 8V de 101/104 cv com gasolina/etanol. O torque máximo de 15,4/15,6 kgfm com os mesmos combustíveis no tanque aparece já nos 2.500 giros e o zero a 100 km/h, de acordo com a Volkswagen, é feito em 10,9 segundos. Já a velocidade máxima é de 171 km/h. O trem de força é sempre completado pela transmissão manual de cinco marchas – a Saveiro, aliás, ainda não dispõe de nenhuma versão com o câmbio automatizado I-Motion, utilizado nos modelos compactos da marca.
De fábrica, a Saveiro Highline traz computador de bordo, ar-condicionado, rodas de aço de 15 polegadas, chave “canivete” com comando de travas e alarme, direção hidráulica, retrovisores elétricos e com luzes de seta, faróis e lanternas de neblina, santantônio, som com rádio AM/FM, CD Player, Bluetooth, MP3 player e entradas USB e auxiliar, tomada 12 volts traseira, vidros elétricos e volante multifuncional. É possível ainda incluir os opcionais revestimento parcial em couro nas portas e nos bancos, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve de 15 polegadas.
O preço começa em R$ 53.110 e chega a R$ 55.962 na versão completa. A Fiat cobra iniciais R$ 53.210 pela Strada Trekking cabine dupla, que também tem motor 1.6, mas 16V e com potência de 117 cv quando abastecido com etanol. Completo e equipado de maneira similar à concorrente, o valor pula para R$ 56.480. Os preços similares entre os dois modelos pode fazer com que a grande diferença na escolha entre as duas opções se dê pela praticidade, conforto e funcionalidade: é preciso priorizar o acesso facilitado à traseira com a terceira porta da picape da fabricante italiana ou os cinco cintos de segurança do modelo da Volkswagen.
O habitáculo é bem racional, como a maior parte dos comerciais leves dessa faixa de preço. Sem luxos e com aspecto mais bruto. O banco do motorista conta com ajuste de altura, mas esse comodismo não aparece na coluna de direção. Os comandos são intuitivos e de fácil acesso. E os espaços para guardar objetos como carteira e telefone celular são suficientes e eficientes.
O motor 1.6 de 104 cv com etanol responde bem às pisadas no acelerador. Retomadas e ultrapassagens são facilitadas pelo torque máximo de 15,6 kgfm disponível já a 2.500 rpm e o câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos. Não fosse pela visibilidade prejudicada da traseira – principalmente quando se tem o quinto passageiro no banco, sentado ao centro – a sensação de se estar no comando de um carro de passeio compacto seria constante. Mas o consumo deixa a desejar. Em perímetro urbano, o computador de bordo marcou média de 8.1 km/l com gasolina no tanque e dois passageiros na maior parte do tempo.
Potência máxima: 101 cv com gasolina e 104 cv com etanol a 5.250 rpm.
Torque máximo: 15,4 kgfm com gasolina e 15,6 kgfm com etanol a 2.500 rpm.
Diâmetro e curso: 76,5 mm x 86,9 mm.
Taxa de compressão: 12,1:1.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,2 segundos e 10,9 segundos com gasolina e etanol.
Velocidade máxima: 169 km/h e 171 km/h com gasolina e etanol no tanque.
Peso: 1.111 kg com 715 kg de carga útil.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com mola helicoidal e barra estabilizadora. Traseira interdependente com braços longitudinais e molas helicoidais.
Pneus: 205/60 R15.
Freios: Discos ventilados na frente e discos atrás. Oferece ABS com EBD de série.
Carroceria: Picape em monobloco com cabine dupla, duas portas e cinco lugares. Com 4,49 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,55 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos.
Capacidade da caçamba: 580 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo.
Lançamento: 1982.
Lançamento da cabine dupla: 2014.
Itens de série: Freios ABS com EBD, computador de bordo, airbags frontais, quatro alto-falantes e dois tweeters, ar-condicionado, gagageiro longitudinal no teto, banco do motorista com ajuste de altura, cabine dupla, rodas de aço de 15 polegadas com calotas, chave tipo “canivete” com comando de travas e alarme, desembaçador do vidro traseiro, direção hidráulica, retrovisores elétricos e com luzes de seta, faróis de neblina, faróis duplos com máscara escurecida, frisos laterais cromados, ganchos para amarração de carga, janelas laterais traseiras basculantes, lanterna de neblina, revestimento das portas e dos bancos em tecido, santantônio com função aerofólio, som com rádio AM/FM, CD Player, Bluetooth, MP3 player e entradas USB e auxiliar, tomada 12 volts traseira, vidros elétricos e volante multifuncional.
Preço: R$ 53.110.
Opcionais: revestimento dos bancos e parcialmente das portas em couro sintético, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve.
Preço completo: R$ 55.962.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Vocação mista - Volkswagen Saveiro Highline ganha “status” de carro de passeio com cabine dupla e cinco lugares
Veja também:
- Avaliação da Saveiro Cross 2014
- Impressões da nova Volkswagen Saveiro com cabine dupla
Sob o capô, a Saveiro Highline é equipada com o antigo motor 1.6 8V de 101/104 cv com gasolina/etanol. O torque máximo de 15,4/15,6 kgfm com os mesmos combustíveis no tanque aparece já nos 2.500 giros e o zero a 100 km/h, de acordo com a Volkswagen, é feito em 10,9 segundos. Já a velocidade máxima é de 171 km/h. O trem de força é sempre completado pela transmissão manual de cinco marchas – a Saveiro, aliás, ainda não dispõe de nenhuma versão com o câmbio automatizado I-Motion, utilizado nos modelos compactos da marca.
De fábrica, a Saveiro Highline traz computador de bordo, ar-condicionado, rodas de aço de 15 polegadas, chave “canivete” com comando de travas e alarme, direção hidráulica, retrovisores elétricos e com luzes de seta, faróis e lanternas de neblina, santantônio, som com rádio AM/FM, CD Player, Bluetooth, MP3 player e entradas USB e auxiliar, tomada 12 volts traseira, vidros elétricos e volante multifuncional. É possível ainda incluir os opcionais revestimento parcial em couro nas portas e nos bancos, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve de 15 polegadas.
O preço começa em R$ 53.110 e chega a R$ 55.962 na versão completa. A Fiat cobra iniciais R$ 53.210 pela Strada Trekking cabine dupla, que também tem motor 1.6, mas 16V e com potência de 117 cv quando abastecido com etanol. Completo e equipado de maneira similar à concorrente, o valor pula para R$ 56.480. Os preços similares entre os dois modelos pode fazer com que a grande diferença na escolha entre as duas opções se dê pela praticidade, conforto e funcionalidade: é preciso priorizar o acesso facilitado à traseira com a terceira porta da picape da fabricante italiana ou os cinco cintos de segurança do modelo da Volkswagen.
Impressões ao dirigir
Picapes compactas são feitas tomando como base modelos também compactos de suas marcas. No caso da Saveiro, a origem está no Gol. Mas o espaço interno – até para poder preservar a vocação profissional de veículo de carga do modelo – não chega a ser o mesmo que o oferecido no hatch. Existem cinco cintos de segurança no veículo e, de fato, é possível transportar esse número de pessoas. Mas o aperto é inevitável caso não se tratem de crianças no assento traseiro ou de adultos de estatura mediana para baixo. Isso apesar do teto alto.O habitáculo é bem racional, como a maior parte dos comerciais leves dessa faixa de preço. Sem luxos e com aspecto mais bruto. O banco do motorista conta com ajuste de altura, mas esse comodismo não aparece na coluna de direção. Os comandos são intuitivos e de fácil acesso. E os espaços para guardar objetos como carteira e telefone celular são suficientes e eficientes.
O motor 1.6 de 104 cv com etanol responde bem às pisadas no acelerador. Retomadas e ultrapassagens são facilitadas pelo torque máximo de 15,6 kgfm disponível já a 2.500 rpm e o câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos. Não fosse pela visibilidade prejudicada da traseira – principalmente quando se tem o quinto passageiro no banco, sentado ao centro – a sensação de se estar no comando de um carro de passeio compacto seria constante. Mas o consumo deixa a desejar. Em perímetro urbano, o computador de bordo marcou média de 8.1 km/l com gasolina no tanque e dois passageiros na maior parte do tempo.
Ficha Técnica
Volkswagen Saveiro Highline
Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples de válvulas no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.Potência máxima: 101 cv com gasolina e 104 cv com etanol a 5.250 rpm.
Torque máximo: 15,4 kgfm com gasolina e 15,6 kgfm com etanol a 2.500 rpm.
Diâmetro e curso: 76,5 mm x 86,9 mm.
Taxa de compressão: 12,1:1.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,2 segundos e 10,9 segundos com gasolina e etanol.
Velocidade máxima: 169 km/h e 171 km/h com gasolina e etanol no tanque.
Peso: 1.111 kg com 715 kg de carga útil.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com mola helicoidal e barra estabilizadora. Traseira interdependente com braços longitudinais e molas helicoidais.
Pneus: 205/60 R15.
Freios: Discos ventilados na frente e discos atrás. Oferece ABS com EBD de série.
Carroceria: Picape em monobloco com cabine dupla, duas portas e cinco lugares. Com 4,49 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,55 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos.
Capacidade da caçamba: 580 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo.
Lançamento: 1982.
Lançamento da cabine dupla: 2014.
Itens de série: Freios ABS com EBD, computador de bordo, airbags frontais, quatro alto-falantes e dois tweeters, ar-condicionado, gagageiro longitudinal no teto, banco do motorista com ajuste de altura, cabine dupla, rodas de aço de 15 polegadas com calotas, chave tipo “canivete” com comando de travas e alarme, desembaçador do vidro traseiro, direção hidráulica, retrovisores elétricos e com luzes de seta, faróis de neblina, faróis duplos com máscara escurecida, frisos laterais cromados, ganchos para amarração de carga, janelas laterais traseiras basculantes, lanterna de neblina, revestimento das portas e dos bancos em tecido, santantônio com função aerofólio, som com rádio AM/FM, CD Player, Bluetooth, MP3 player e entradas USB e auxiliar, tomada 12 volts traseira, vidros elétricos e volante multifuncional.
Preço: R$ 53.110.
Opcionais: revestimento dos bancos e parcialmente das portas em couro sintético, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve.
Preço completo: R$ 55.962.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Vocação mista - Volkswagen Saveiro Highline ganha “status” de carro de passeio com cabine dupla e cinco lugares
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 15 Oct 2014 09:15:00
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