A Chery do Brasil iniciou nesta quinta-feira (28) uma nova fase no País com a inauguração de sua fábrica brasileira, localizada em Jacareí, na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O parque industrial — o primeiro da empresa fora da China — recebeu um investimento expressivo de R$ 1,2 bilhão (US$ 530 milhões) destinado às duas unidades de produção, uma de automóveis, outra da Acteco, divisão de motores da fabricante chinesa. Inicialmente, as instalações em Jacareí terão capacidade para entregar 50 mil veículos/ano, gerando cerca de 3.000 novos postos de trabalho (diretos e indiretos). Os primeiros modelos nacionais serão os compactos Celer (hatch e sedã) e QQ, ambos renovados para brigar por fatias maiores do mercado. A dupla passou por reformas profundas, especialmente no design, ganhando interiores bem mais modernos e tecnologias que estão na moda. O presidente da filial do Brasil, Roger Peng, reafirmou na cerimônia de inauguração do complexo industrial que decisão de construir a fábrica é antiga, e que não sofrerá qualquer interferência do momento delicado que vive a economia brasileira e a indústria automobilística nacional.
Com nova fábrica, Chery espera quase duplicar vendas no País Diogo de Oliveira/R7 A montadora anunciou, inclusive, que 30% dos 300 operários que já trabalham na unidade são ex-funcionários da fábrica da General Motors em São José dos Pinhais — que recentemente tiveram seus contratos suspensos em regime de layoff. — A decisão de construir uma fábrica no Brasil foi tomada em 2009, muito antes do aumento de 30 pontos percentuais no IPI para veículos importados, e da criação do programa Inovar-Auto. Desde lá, passamos por uma série de situações, mas o cenário atual do setor segue sem influenciar nossas decisões. Novo Celer chega em dezembro A produção dos modelos "pré-série" do novo Celer começa em setembro, e a entrega das unidades finais nos concessionários está marcada para dezembro. Entre abril e junho de 2015, o complexo industrial começa a produzir a nova geração do pequeno QQ, que promoverá a estreia de um inédito motor 1.0 flex de três cilindros. Em 2016, a linha receberá um SUV (também inédito). Neste mesmo ano, a Chery iniciará a exportação dos modelos nacionais, que abastecerão os mercados da região do Mercosul, entre eles Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai. Outro dado interessante é em relação ao índice de nacionalização: segundo a Chery, o novo Celer terá de 50% dos componentes produzidos no Brasil, podendo atingir 70% de peças nacionais em dois anos, por meio de parcerias com empresas instaladas no País, como Bosch, Moura, Plascar e Pirelli. Montadora terá centro de P&D e rede maior Durante a cerimônia de inauguração da fábrica, a Chery confirmou que vai construir um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. O local segue indefinido, mas há grandes chances de ficar em São Paulo, próximo das instalações no Vale do Paraíba. A matriz da montadora já aprovou um investimento de R$ 50 milhões para a construção da unidade que desenvolverá tecnologias para as próximas gerações dos modelos nacionais. A ampliação da rede também é parte estratégica e decisiva da operação brasileira, cuja meta de vendas já é maior: a montadora projeta emplacar 15 mil carros até o fim do ano, quase o dobro das 8 mil unidades entregues em 2013. Atualmente, a Chery do Brasil possui 67 concessionários, mas há um plano de expansão que pretende elevar a 100 revendas até o fim de 2014. A gama seguirá composta pelos compactos QQ, Celer e Face e pelo utilitário Tiggo. Saiba tudo sobre carros! Acesse www.r7.com/carros
Com nova fábrica, Chery espera quase duplicar vendas no País Diogo de Oliveira/R7 A montadora anunciou, inclusive, que 30% dos 300 operários que já trabalham na unidade são ex-funcionários da fábrica da General Motors em São José dos Pinhais — que recentemente tiveram seus contratos suspensos em regime de layoff. — A decisão de construir uma fábrica no Brasil foi tomada em 2009, muito antes do aumento de 30 pontos percentuais no IPI para veículos importados, e da criação do programa Inovar-Auto. Desde lá, passamos por uma série de situações, mas o cenário atual do setor segue sem influenciar nossas decisões. Novo Celer chega em dezembro A produção dos modelos "pré-série" do novo Celer começa em setembro, e a entrega das unidades finais nos concessionários está marcada para dezembro. Entre abril e junho de 2015, o complexo industrial começa a produzir a nova geração do pequeno QQ, que promoverá a estreia de um inédito motor 1.0 flex de três cilindros. Em 2016, a linha receberá um SUV (também inédito). Neste mesmo ano, a Chery iniciará a exportação dos modelos nacionais, que abastecerão os mercados da região do Mercosul, entre eles Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai. Outro dado interessante é em relação ao índice de nacionalização: segundo a Chery, o novo Celer terá de 50% dos componentes produzidos no Brasil, podendo atingir 70% de peças nacionais em dois anos, por meio de parcerias com empresas instaladas no País, como Bosch, Moura, Plascar e Pirelli. Montadora terá centro de P&D e rede maior Durante a cerimônia de inauguração da fábrica, a Chery confirmou que vai construir um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. O local segue indefinido, mas há grandes chances de ficar em São Paulo, próximo das instalações no Vale do Paraíba. A matriz da montadora já aprovou um investimento de R$ 50 milhões para a construção da unidade que desenvolverá tecnologias para as próximas gerações dos modelos nacionais. A ampliação da rede também é parte estratégica e decisiva da operação brasileira, cuja meta de vendas já é maior: a montadora projeta emplacar 15 mil carros até o fim do ano, quase o dobro das 8 mil unidades entregues em 2013. Atualmente, a Chery do Brasil possui 67 concessionários, mas há um plano de expansão que pretende elevar a 100 revendas até o fim de 2014. A gama seguirá composta pelos compactos QQ, Celer e Face e pelo utilitário Tiggo. Saiba tudo sobre carros! Acesse www.r7.com/carros
Fonte: R7
Publicado em: 2014-08-28T17:31:00-03:00
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