Conversível é uma curtição em qualquer lugar do mundo, mais ainda nas belíssimas estradas da Austria e com o novo A3 Cabriolet que tem banco traseiro mas é, na verdade, um 2+2. No Brasil por R$ 159.800 É questão de preferência: enquanto a alguns insistem nos conversíveis com teto rígido, sacrificando o estilo da traseira, a Audi faz questão de continuar aplicando no A3 Cabriolet o teto de lona, mais estiloso. E que ocupa menos espaço no porta-malas quando recolhido. E, para quem critica o excesso de ruído interno, ainda esnobou ao revestir a lona internamente com um material esponjoso acústico. Que ainda realça a boa sonoridade do badalado sistema de som Bang&Olufsen. Motor - A segunda geração do conversível, que chega ao nosso mercado no início de setembro por R$ 159.800, utiliza a plataforma do A3 quatro portas, mais comprida, portanto, que a anterior e que resultou num razoável porta-malas de 320 litros. A primeira geração não importada para o Brasil era menor, baseada no hatch (não havia sedã). Que perde apenas 32 litros com a capota recolhida. A unidade avaliada tinha motor 1.4 TFSI, turbo e injeção direta, de 140 cv. O importado terá o 1.8 TFSI de 180 cv, que acelera de zero a 100 por hora em 7,8 segundos (9,1 segundos com o 1.4). O câmbio no carro testado era manual de seis marchas (só para europeu mesmo...) mas para o Brasil vem o automático S-Tronic (dupla embreagem) de sete.
Consumo - O consumo foi reduzido nesta nova geração: rolando manso, sem deixar o ponteiro ir além dos 120/130 km/h – como convém a um conversível em belas paisagens – chegou aos 20 km por litro. No trânsito urbano, o start-stop contribui para o bom resultado de quase 15 km/litro. Tela - O sofisticado sistema de “infotainement” MMI da Audi tem tela de sete polegadas retrátil eletricamente que permite desde o ajuste do comportamento do carro (mais confortável ou mais esportivo) até a conexão com internet. Inicialmente complicado, a operação vai se simplificando a cada nova geração.
Cachecol - Esqueceu de abaixar (ou levantar) a capota ao sair de casa? O sistema eletro hidráulico é totalmente automático, sem travamento manual e pode ser acionado até 50 km/h, em cerca de 20 segundos. Quer curtir a paisagem nos dias mais frios? Abaixe a capota e ligue o “cachecol elétrico”, um bafo de ar quente na nuca vindo de difusores do alto dos bancos dianteiros... Desconforto - O A3 cabriolet é extremamente confortável para motorista e passageiro da frente. Mas não passa de um 2+2 atrás pela falta de espaço. Só mesmo para quebra-galho em distâncias curtas. Preciosos centímetros foram ocupados pelas placas metálicas de proteção no caso de capotamento instaladas atrás do banco. Se o conversível ameaça capotar, elas se levantam , acionadas por molas, e resistem tanto quanto um teto convencional. Achei mais conveniente acreditar na competência da Audi e não testá-las...
Prazer - Dirigir o conversível é puro prazer. Não tem o comportamento de um esportivo nem é essa sua proposta. Mas responde muito bem: o carro é rápido, mesmo com o motor 1.4, até porque seu peso foi reduzido em 50 kg em relação ao antigo graças ao uso de alumínio em componentes mecânicos e até no capô. O projeto da carroceria privilegiou a rigidez da estrutura para ninguém sofrer com a falta do teto metálico. O carro não treme, não balança e nem se percebe estar ao volante de um sem-teto. As rodas do 1.4 são de 17 polegadas e os pneus 225x45 não chegam a comprometer o conforto. A suspensão Mc Pherson na dianteira e four-link na traseira permite qualquer motorista arriscar travessuras mesmo em estradas mais sinuosas, sem passar susto. Nem assustar os passageiros...pois, além do controle eletrônico de estabilidade, tem também diferencial autobloqueante. Sem perder a boa estabilidade do hatch, o conversível ainda continua a ser um tração dianteira seguro. E bem mais arejado.
Fonte: R7
Publicado em: 2014-08-22T19:13:00-03:00
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