5 de set. de 2016

Ferrari mostra como é o V8 turbo por dentro

Ferrari mostra como é o V8 turbo por dentro

Conteúdo em Vídeo
As imagens acima mostram uma verdadeira aula de anatomia destinada aos amantes da velocidade. A Ferrari publicou um vídeo que mostra detalhes de um motor V8 com turbo. Quando a marca italiana anunciou que colocaria um turbo no motor da 488 GTB muitos especialistas questionaram se essa realmente poderia ser considerada como uma boa decisão.

Logo depois que o carro foi lançado, a grande maioria dos consumidores e também especialistas aprovaram a mudança, especialmente com relação ao desempenho do carro. O motor que aparece no vídeo acima é um 3.9 biturbo com oito cilindros em “V”, 670cv de potência e torque de 77,5kgfm. O resultado do vídeo que mostra o funcionamento do carro realmente é muito interessante, especialmente para que é um verdadeiro admirador da velocidade.
Imagens mostram alguns detalhes do motor em pleno funcionamento.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Vídeos

Fique ligado: nem sempre a batidinha é de pino

Fique ligado: nem sempre a batidinha é de pino



Você acelera o carro, e ouve nitidamente um barulhinho metálico vindo do motor, um “toc- toc-toc”. Tira o pé do acelerador, ele desaparece. Pisa, lá está ele de novo!   Este barulhinho é popularmente chamado de “batida de pino”, detonação, ou “grilo do motor”. É perigoso, pode danificar o motor e deve ser evitado, pois, se permanecer muito tempo, pode derreter ou furar as cabeças dos pistões. E, nesse caso, só uma retífica para reparar o motor. Com elevados custos batendo direto no bolso do dono...   Curiosamente, este barulhinho metálico não é de pino nenhum batendo em lugar nenhum. Trata-se, na verdade, de uma combustão anormal da gasolina ou do etanol, e chamada tecnicamente de pré-ignição. Mas, o que provoca o “toc-toc-toc”?   É provocado por um choque de ondas dentro da câmara de combustão. A mistura ar/combustível começa a se queimar antes da faísca na vela, gerando uma onda magnética. A faísca gera uma segunda onda. O choque entre as duas resulta no barulho metálico.   A pré-ignição (ou autoignição) pode ser provocada por vários motivos. Por um depósito carbonífero na cabeça do pistão que, com a temperatura, se torna incandescente, exatamente como um pedacinho de carvão. E provoca a explosão antes do momento correto. Ou um excesso de aquecimento do motor. Ou um combustível de baixa octanagem que não resiste à elevada taxa de compressão.   Se o carro é flex, vale também a pena verificar a sonda lambda, um sensor no escapamento que “diz” para a central eletrônica do motor qual combustível está vindo do tanque (gasolina ou etanol). Com esta informação, a central ajusta o motor para o combustível. A octanagem do etanol é muito maior que a da gasolina e, por isso, o ponto de ignição (faísca na vela) é diferente para os dois combustíveis. Se tiver gasolina no tanque, mas a sonda lambda informar à central que tem etanol, a regulagem da ignição estará fora do ponto. A faísca pode demorar muito e permitir a combustão espontânea da mistura. E tome o “toc-toc-toc”...    

Fonte: R7

4 de set. de 2016

Auto Papo - Tipos de câmbio automático

Auto Papo - Tipos de câmbio automático



Quem diria, já tem muito nacional compacto que vende quase 50% de automáticos. Hoje, há vários tipos de câmbio automático. Conheça suas diferenças no Auto Papo.
automaticos.mp3

Fonte: R7

3 de set. de 2016

Após 25 anos, Nissan mexicana encerra produção do Tsuru

Após 25 anos, Nissan mexicana encerra produção do Tsuru



Não somente o Brasil é terra de carros jurássicos sobreviventes por inacreditáveis anos e, para piorar, vendendo muito bem. Isso acontecia também no México, terra onde o Fusca foi produzido até 2003, acredite. Chegou a vez de outro dinossauro sobre rodas chegar ao fim: o Nissan Tsuro, um Sentra de terceira geração projetado para o início […] The post Após 25 anos, Nissan mexicana encerra produção do Tsuru appeared first on Autopolis Portal.

Fonte: R7

Lamborghini pretende dobrar vendas com o Urus

Lamborghini pretende dobrar vendas com o Urus

Não são apenas montadoras regulares que se reinventam para aumentar as suas vendas. A necessidade de lucro cada vez maior em um mercado que movimenta muito dinheiro também chega para as marcas de luxo, que são especializadas em um segmento muito específico e que apenas poucos podem fazer parte. Prova disso é o novo lançamento da Lamborghini, que anunciou seus planos para o seu novo SUV, o Urus. E é exatamente para que você saiba tudo sobre o assunto é que nós reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre a novidade.

Urus, o futuro SUV da Lamborghini

Recentemente a marca italiana anunciou que o Urus, novo SUV da marca que deve chegar ao mercado apenas 2018, é a sua grande aposta para as vendas de 2019. Isso porque o esperado pela montadora é que o utilitário seja o responsável por dobrar as vendas realizadas pela marca, efeito que só deve ser sentido em 2019. Se no ano passado (2015) a marca vendeu 3.425 carros durante todo o ano, com a chegada do novo SUV Urus a Lamborghini pretende alcançar a marca de 7 mil veículos vendidos no ano em 2019. Para que isso seja possível, mais do que o lançamento da novidade, a marca também vai amplicar os seus pontos de venda, que vão passar dos atuais 132 para 160 lojas da marca, tudo para facilitar a realização de planos de vendas. Em relação ao mercado do Urus, até então se sabe que ele vai ser oferecido nos principais países consumidores, entre eles China, Alemanha, Rússia, Estados Unidos e Oriente Médio. Segundo informações divulgadas pelo CEO da marca, a chegada do SUV, um terceiro modelo para a marca, mostra um período de crescimento sustentável da empresa, além de marcar o início de uma nova era.

O novo SUV vai ser produzido sobre a mesma plataforma que é utilizada em outros modelos, como Audi Q7 e Porsche Cayenne e esta é a única certeza que se tem até então sobre o veículo, já que a motorização do utilitário ainda é um completo mistério. Em relação à parte mecânica, tudo o que se tem até então são rumores que apontam que o novo SUV da Lamborghini pode contar com duas opções diferentes de motores, que podem ser um motor V8 biturbo 4.0 litros capaz de render até 560 cv, que hoje equipa o Audi RS6 e o RS7, e também uma versão com um propulsor V10 5.0 litros naturalmente aspirado, que hoje equipa superesportivos como Huracan e Audi R8. Mais ainda, uma versão híbrida não foi descartada pela marca. O que resta agora é esperar para ver o que a Lamborghini está preparando.
Se no ano passado, a marca vendeu 3.425 carros durante todo o ano, com a chegada do novo SUV Urus a Lamborghini pretende alcançar a marca de 7 mil.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Mercado

2 de set. de 2016

Conheça o primeiro táxi autônomo

Conheça o primeiro táxi autônomo

A cada dia que passa novas tecnologias estão sendo pesquisadas e desenvolvidas para o setor automobilístico, tudo para transformar o meio de transporte mais utilizado no mundo mais econômico, menos poluente e, acima de tudo, mais seguro. E uma das tendências de segurança – e conforto – no trânsito são os carros autônomos, que não necessitam de um motorista para se dirigir aos lugares. Ou seja, andar em um carro autônomo é uma experiência semelhante à de se ter um motorista particular invisível. Carros autônomos estão sendo desenvolvidos por diversas marcas, inclusive o Google, que tem o seu carro em períodos de teste. E recentemente uma novidade surpreendente surgiu neste setor por parte da empresa nuTonomy, que colocou para circular nas ruas de Cingapura o primeiro táxi autônomo. E é exatamente para que você saiba tudo sobre a novidade é que nós reunimos aqui diversas informações sobre ela.

O primeiro táxi autônomo do mundo

Cada vez mais a tendência de carros sem motoristas parece que está vindo para ficar. Prova disso é o primeiro táxi autônomo, produzido pela empresa nuTonomy, que começou a rodar pelas ruas de um distrito em Cingapura. Para a realização desta fase de testes, a empresa convidou um grupo de pessoas para baixar o aplicativo do táxi e circular pela cidade utilizando os serviços do carro sem motorista como forma de medir o desempenho do novo modelo de veículo. O carro em questão se trata de um modelo elétrico da Mitsubishi, o i-Miev. Por questões de segurança, mesmo sendo autônomo, por estar em período de testes o veículo ainda apresenta o banco de motorista e os controles necessários para um carro comum, tudo para que seja possível ao passageiro assumir o controle do veículo caso o sistema de direção autônoma falhe em algum momento. Tendo como base o resultado que vai obter com estes testes, a empresa nuTonomy deseja realizar todos os ajustes que sejam necessários a tempo de lançar o táxi autônomo oficialmente já em 2018. A previsão da companhia é que já no ano de lançamento da novidade 100 veículos autônomos já estejam rodando de maneira comercial pelas ruas de Cingapura.

Tudo isso mostra que os carros autônomos são uma realidade muito mais próxima do que costumamos pensar e a nuTonomy é apenas uma das empresas que estão buscando lançar o seu autônomo. A Ford inclusive, pretende ter um autônomo para chamar de seu, que deve chegar ao mercado apenas em 2021, enquanto a Volvo tem trabalhado em parceria com a Uber para o desenvolvimento e o lançamento de veículos que não precisem de motoristas. Uma prova de que o nosso modo de locomover está para sofrer uma grande mudança.
O primeiro táxi autônomo, produzido pela empresa nuTonomy, que começou a rodar pelas ruas de um distrito em Cingapura, veio para surpreender!

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Prévias

Mario e sua turma viram carros da HotWheels

Mario e sua turma viram carros da HotWheels

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Adultos que cresceram diante de videogames, e especialmente aqueles que gostam muito dos jogos de Mario e sua turma poderão conferir um lançamento nostálgico. A HotWheels, em parceria com a Nintendo, está lançando uma edição especial de carros criados a partir dos personagens que entraram para a história.

Os personagens que acabaram dando origem a modelos de carros foram Mario, Luigi, Yoshi, Peach, Toad e Bowser. Por enquanto o brinquedo foi confirmado apenas para lançamento nos Estados Unidos. A Mattel ainda não divulgou o preço e também não informou se pretende lançar os carrinhos do Mario em outros países do mundo.
Personagens da Nintendo deram origem a modelos diferentes dos carrinhos de brinquedo da marca.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Vídeos

Volvo e Uber se aliam para criar carro totalmente autônomo

Volvo e Uber se aliam para criar carro totalmente autônomo



A Volvo e o Uber anunciaram nesta quinta-feira (18) a criação de uma parceria para o desenvolvimento de carros totalmente autônomos. Não é a primeira vez que a empresa terror dos taxistas anuncia a parceria com uma fabricante automotiva. Além da Volvo, a Toyota também está cooperando com o Uber. - Siga o AUTOPOLIS no […] The post Volvo e Uber se aliam para criar carro totalmente autônomo appeared first on Autopolis Portal.

Fonte: R7

Tesla Model S com nova bateria pode chegar a 100 kmh em 2.5 segundos

Tesla Model S com nova bateria pode chegar a 100 kmh em 2.5 segundos

A Tesla é uma referência no mercado quando falamos de esportivos elétricos. Isso porque os modelos da marca são imbatíveis no quesito design e eficiência quando comparados a outros carros do segmento, que está apresentando um crescimento cada vez maior nos mercados da Europa e dos Estados Unidos e que está começando a aparecer e se popularizar por aqui. E a mais recente novidade da marca fica por conta do Tesla Model S, que chega com uma nova bateria que traz mudanças significativas para o desempenho do veículo. E é exatamente para que você saiba mais sobre o assunto é que nós trouxemos aqui diversas informações sobre a novidade.

A nova e potente bateria do Tesla Model S

A novidade em questão fica por conta da bateria nova que equipa o mais novo Model PS100D. O carro em sua nova versão aparentemente não tem mudanças em relação ao seu antecessor, já que apresenta as mesmas quatro portas, a capacidade para cinco pessoas e duas crianças. Porém, a novidade chega com um bônus que traz mudanças significativas: uma nova bateria de 100 kWh. Esta nova e potente bateria significa que agora o esportivo da Tesla passou a ser capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos no “Ludicrous Mode”. Para efeito de comparação com potentes movido a gasolina, o Model S com nova bateria deixaria para trás um Nissan GT-R e ainda ficaria lado a lado com uma Ferrari LaFerrari. Potência é o que não falta para o novo elétrico. A grande diferença entre o Model S e os carros citados é que, apesar de sua potência considerável, ele não chega perto de custar mais de 1 milhão de dólares como os esportivos citados acima.

Para pessoas que desejam o carro para acelerações mais comuns e não tão intensas, a nova e potente bateria significa que a autonomia do carro passou a ser ainda maior, fazendo com o que Model S P100D seja capaz de rodar até 613 quilômetros por carga realizada, um feito impressionante para um elétrico. Para a felicidade de quem gosta da marca, a nova bateria não vai equipar apenas o sedã da marca, passando a fazer parte também do SUV/Crossover Model X P100D, que mesmo pesando três vezes mais do que o irmão sedã vai ficar apenas 0,4 segundos mais lento. Já a autonomia, como o carro é mais pesado, também fica menor, ficando na casa dos 512 quilômetros no SUV. A bateria é maior e melhor, mas o preço também. Agora o Model S sai por US$ 134,5 mil e o Model X por US$ 135,5 mil.
A bateria é maior e melhor, mas o preço também. Agora o Model S sai por US$ 134,5 mil e o Model X por US$ 135,5 mil.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Prévias

Fiat Doblò abre mão de motor 1.4 para 2017

Fiat Doblò abre mão de motor 1.4 para 2017

Para atender às demandas de um mercado que está em constante crise no Brasil, as montadora estão se reinventando para tentar contornar as quedas nas vendas e os carros parados no pátio, que parecem cada dia maior. Prova disso são novos motores cada vez mais eficientes e carros que unem uma boa desenvoltura com um baixo consumo de combustível. E a novidade da vez fica por conta da Fiat, que anunciou que a nova linha 2017 do Doblò não vai mais contar com a opção de motor 1.4. E é exatamente para que você saiba tudo sobre a novidade é que nós reunimos aqui uma série de informações sobre o assunto.

As mudanças na linha 2017 do Doblò

Parte de um segmento que não faz muito sucesso no Brasil, o Doblò não é um grande querido dos brasileiros, povo consumidor que não se agrada muito com carros multiuso, conhecidos por sua aparência mais desajeitada e preço equiparável aos queridos do mercado, os SUVs e os crossovers. Tudo isso faz com que o segmento não tenha lá grandes inovações, algo que pode ser visto na linha 2017 do Doblò. Isso porque o modelo 2017 segue com uma linha enxugada, que agora não conta mais com a opção de motor 1.4 e passou a adotar mais equipamentos de série, tudo para tornar o veículo mais atrativo para o mercado, o que consequentemente fez com que o veículo chegue mais caro. Agora o Doblò está disponível apenas na versão 1.8, passando a ser comercializado no mercado por preços a partir de R$ 76.890, uma valor que se apresenta R$ 6.920 maior do que a antiga configuração que era oferecida como modelo de entrada.

De série, a versão Essence agora conta com ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e também barras longitudinais no teto. Como opcionais, a versão conta com o Kit Evolution, que conta com rádio Connect, retrovisores externos elétricos, faróis de neblina, volante de couro e também sensor de estacionamento traseiro. A versão mais aventureira do multiuso, conhecida como Adventure, apresenta um preço salgado para o modelo, R$ 85.230. Entre os diferenciais da versão estão rodas de liga leve aro 16 mais escuras e moldura do para-choque dianteiro presente na cor cinza, além de apoio de braço e banco traseiro bipartido, acompanhados de comandos de rádio no volante. Como opcional, a versão Adventure conta com sistema de bloqueio de diferencial. Ainda na linha de opcionais há a opção da linha de acessórios conhecidas como Moar, que conta com alarme, central multimídia com câmera de ré, grade divisória do banco traseiro e diversos outros itens.
O modelo 2017 segue com uma linha enxugada, que agora não conta mais com a opção de motor 1.4 e passou a adotar mais equipamentos de série.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Prévias

1 de set. de 2016

Piloto de MotoGP quebra seu próprio carro

Piloto de MotoGP quebra seu próprio carro

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Mais um ataque de fúria, ou apenas mais um capricho de um “badboy”, foi registrado e acabou viralizando nas redes sociais. Andreas Lannone, piloto de MotoGP, aparece em imagens quebrando completamente a sua Porsche Cayenne. De acordo com as informações que circulam com o vídeo, o piloto estava dentro de gasolina. O piloto utilizou um martelo para destruir o seu automóvel de luxo. Este mesmo motociclista já set tornou bastante conhecido especialmente pelas suas “travessuras” fora das pistas de automobilismo.

Não se sabe o que teria levado o piloto aos ataques contra o seu próprio veículo, mas fontes afirmam que ele simplesmente teria esquecido as chaves dentro do carro e trancou a porta no momento de abastecer.
Vídeo viralizou nas redes sociais.

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Vídeos

Range Rover Sport ganha motor 2.0 diesel quatro cilindros

Range Rover Sport ganha motor 2.0 diesel quatro cilindros



Pela primeira vez o grandalhão Range Rover Sport adere aos motores de quatro cilindros. Apesar da proposta esportiva do modelo, o novo 2.0 diesel Ingenium já mostrou que dá conta do recado em outros modelos da marca, como Evoque e Discovery Sport, além do primo Jaguar F-Pace. - Siga o AUTOPOLIS no Facebook- Leia mais […] The post Range Rover Sport ganha motor 2.0 diesel quatro cilindros appeared first on Autopolis Portal.

Fonte: R7

Impressões da nova geração do Mini Cabrio

Impressões da nova geração do Mini Cabrio

De todos os tipos de veículos, os conversíveis certamente estão entre os que mais exploram o aspecto lúdico como marketing. Se a experiência de acelerar por ruas e estradas com os cabelos ao vento sempre evoca velhas lembranças das brincadeiras de criança, os engenhosos mecanismos de ativação das capotas retráteis inexoravelmente remetem ao “Batmóvel” e aos brinquedos infantis. Os próprios profissionais de marketing automotivo observam que os conversíveis são a opção preferencial dos adultos que têm um “lado criança” exacerbado. Ciente dessa especificidade, a marca inglesa Mini caprichou no aspecto lúdico da nova geração do Cabrio, lançado na Europa em fevereiro deste ano e que acaba de chegar ao Brasil. Disponível aqui apenas na versão Cooper S Cabrio, o modelo tem preço sugerido de R$ 164.950. Veja também:
  • Impressões do Mini Cooper S 4 portas
  • Teste da nova geração do Mini Cooper hatch
  • Teste do Mini John Cooper Works Coupé
Mais encorpado, o novo Mini Cabrio tem 3,85 metros de comprimento,  1,72 m de largura e 1,41 m altura – está 98 mm mais longo, 44 mm mais largo, e um imperceptível milímetro mais alto em relação ao modelo anterior. Já o entre-eixos avançou 28 mm. Em termos estéticos, tudo parece ter sido meticulosamente estudado para fazer aflorar nos ocupantes um gostoso saudosismo dos tempos da infância. O design remete a outros modelos da linha Mini, como as carrocerias hatch e Clubman.

Visto de frente, o Mini Cabrio poderia ser perfeitamente confundido com um personagem do desenho animado “Carros”, da Disney. O jeito “toon” de ser é reforçado pelos grandes faróis redondos com inéditas luzes “full led” – o conjunto parece bastante um par de olhos arregalados. A ampla grade em formato trapezoidal e moldura cromada, dividida por um friso horizontal, remete a uma boca e a pequena entrada de ar sobre o capô “faz a função” de nariz. Já a capota retrátil – que, no modelo avaliado, vinha com um opcional denominado Yours Union Jack, com o desenho da bandeira britânica – mais parece um bonezinho do “personagem” Cabrio. Na traseira, o aspecto “mignon” e de volumes arredondados, com arestas, reforça o “toy style”. Mas as ponteiras de escapamento duplas ajudam a lembrar a “pegada” esportiva.

Quando o motorista abre a porta, a marca da Mini aparece projetada no chão – não dá para deixar de lembrar do sinal luminoso projetado nos céus de Gothan City para chamar o Batman. Dentro do habitáculo, o conversível também segue o padrão de design dos outros integrantes da linha. Ou seja, os círculos – a começar pela versão alada que é a própria logomarca da empresa – se proliferam a bordo. Eles aparecem de todos os jeitos e em todos os lugares: volante, buzina, cluster comandos do volante, mostradores, botões, seletores, base do câmbio. Um dos mais criativos é o “circulo interativo” que a marca chama de Mini Excitment – um anel de leds que contorna a tela de LCD de 8,8” de alta definição do sistema de entretenimento e navegação. O sistema “reage” aos comandos do motorista e o anel muda de cor. Se o motorista aciona o modo esportivo, o círculo fica vermelho e “simula” o movimento do ponteiro de um conta-giros. Ao ser acionado o ar condicionado, o círculo torna-se azul. E assim por diante, dentro de múltiplas variedades cromáticas. O head-up display exibe –  junto à parte baixa do parabrisas, em frente ao volante – dados como velocidade, nível de combustível, temperatura externa, além de informações do navegador GPS. E o sistema de som é um Harman/Kardon com 12 alto-falantes e 410 watts de potência.

Embora as referências ao imaginário infantil permeiem o design, o novo Mini Cabrio quer ser levado a sério. Por isso, investiu no aprimoramento do “powertrain”. O novo motor 2.0 de quatro cilindros TwinPower Turbo atinge 192 cv a 5 mil rpm e 28,5 kgfm – entre 1.250 e 4.600 rpm. Está associado a uma transmissão automática Steptronic de seis marchas,  que permite trocas por meio de paddle shifts posicionados atrás do volante. Sobrealimentado, o motor incorpora injeção direta de combustível, com injetores em posição central, controle de comando de válvulas variável e sistema de variação do tempo de abertura das válvulas. O câmbio conta ainda com a função Launch Control, para otimizar a aceleração e a tração no momento da partida. Segundo a Mini, o conversível atinge a velocidade máxima de 228 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos. Através dos Driving Modes, é possível optar entre três tipos de condução – Green (econômico), Sport (esportivo) e Mid  (balanceado).

Mas a “estrela da companhia” de qualquer conversível é sempre o teto retrátil. O do mais novo Mini  é revestido de tecido e recebeu melhorias para garantir maior isolamento térmico e acústico em comparação ao antecessor. Seu acionamento é feito por um mecanismo capaz de abrir ou fechar totalmente a capota em apenas 18 segundos, em velocidades de até 30 km/h. Há ainda a opção de abrir apenas a seção frontal da capota – o que funciona como se fosse um amplo teto solar. Isso pode ser feito com o veículo a qualquer velocidade.

O novo Cabrio vem equipado ainda com um sistema de proteção de capotamento – assim que os sensores detectam um risco de o carro tombar, duas barras de alumínio de alta resistência, posicionadas atrás dos bancos traseiros, se elevam instantaneamente para proteger a cabeça dos ocupantes. Também são de série itens como direção assistida Servotronic, controles dinâmicos de estabilidade e tração, controles de velocidade de  cruzeiro, suspensão adaptativa, câmara de ré, sensores de estacionamento traseiro, de chuva e crepuscular. Ou seja, a proposta do Cooper S Cabrio é evocar o “lado criança”, mas com tecnologias de gente grande.

Primeiras impressões

Rio de Janeiro/RJ - O Cooper S Cabrio avaliado ostentava a vistosa nova cor azul metálico Caribbean Aqua, que ajudou o conversível a chamar a atenção por onde passou. Mas nem precisava. O pequeno cabriolet da Mini é daqueles veículos que jamais passam despercebidos e são sempre recebidos com sorrisos onde quer que cheguem. Enquanto percorria um sinuoso circuito urbano de pouco mais de 60 quilômetros na Zona Oeste carioca, o conversível mostrou que tem condições de honrar a proposta de esportividade que a marca inglesa pensou para ele. Como o torque máximo de 28,5 kgfm já está presente aos 1.250 giros e se mantém disponível até os 4.600 rpm – bem próximo às 5 mil rotações onde surge a potência máxima de 192 cv –, o carrinho de quase 1.300 kg reage de forma ágil às pressões feitas no pedal da direita, sem vacilações ou desequilíbrios.
A sensação de se estar ao volante de um carro de corrida compacto – que a marca inglesa chama de “go-kart feeling” – tem sido um dos atributos mais valorizados em seus modelos recentes. No caso do Cooper S Cabrio, em virtude da ausência de um teto fixo em aço, toda a estrutura foi providencialmente reforçada para resistir às torções da carroceria. O modelo recebeu reforços específicos nas partes dianteira, traseira e embaixo da carroceria, além de uma placa de proteção sob o motor. Combinadas aos vigoroso trem de força, tais características garantem um comportamento ágil ao veículo, com permanente percepção de segurança.
Uma característica interessante do conversível da Mini é que, apesar das dimensões compactas, ele oferece soluções inteligentes que atenuam suas eventuais limitações. Por exemplo: o porta-malas leva apenas 160 litros, mas conta com a função Easy-Load, que desloca a parte superior do bagageiro para facilitar o acesso e permitir uma melhor arrumação dos volumes. Ponto para os designers britânicos.

Ficha técnica

Mini Cooper S Cabrio

Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.995 cm³, quatro cilindros em linha, sobrealimentado por turbo duplo, quatro válvulas por cilindro com comando duplo no cabeçote e tempo de abertura variável na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção direta.
Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré, com modo manual e trocas sequenciais. Tração dianteira. Oferece controles eletrônicos de tração e de bloqueio de diferencial.
Potência máxima: 192 cv a 5 mil rpm.
Torque máximo: 28,5 kgfm (30,6 kgfm com booster) de 1.250 a 4.750 rpm.
Diâmetro e curso: 82 mm x 94,6 mm.
Taxa de compressão: 11,0:1.
Suspensão: Dianteira do tipo McPherson com controle antimergulho e traseira multilink. Suspensão adaptativa. Oferece controle de estabilidade.
Pneus: 205/45 R17 no Cooper.
Freios: Discos sólidos na frente e atrás com ABS, EBD, controle de frenagem em curvas e assistente de partida em ladeira. Freio de estacionamento mecânico que atua sobre as rodas traseiras.
Carroceria: Hatch em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 3,85 metros de comprimento, 1,72 m de largura, 1,41 m de altura e 2,49 m de distância entre-eixos. Airbags frontais e laterais.
Peso: 1.295 kg .
Aceleração 0-100 km/h: 7,1 segundos .
Velocidade máxima: 228 km/h.
Capacidade do porta-malas: 160 litros.
Tanque de combustível: 44 litros.
Produção: Cowley, Inglaterra.
Lançamento mundial: Fevereiro/2016.
Lançamento no Brasil: Agosto/2016.
Itens de série: Suspensão adaptativa, ar-condicionado dual zone, controle de cruzeiro eletrônico com função freio, computador de bordo, três modos de condução, Bluetooth, airbags frontais e laterais, controle dinâmico de estabilidade e tração com controle eletrônico da trava do diferencial, alarme, farol de milha, sensor de chuva e crepuscular, luz traseira de neblina, sensor de estacionamento traseiro, divisor de torque, sistema multimídia com tela de LCD de 6,5 polegadas, Bluetooth e GPS, retrovisor interno eletrocrômico, farol de milha de leds, farol full led, sistema de navegação com mapas em 3D, sistema de som Hi-Fi Harman Kardon, borboletas para a troca de marchas no volante, head-up display. 
Preço: R$ 164.950.

Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira (Auto Press)
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

Brinquedo de adulto - Novo Mini Cabrio radicaliza no aspecto lúdico, típico dos conversíveis

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes

Impressões do Fiat Toro Freedom 4X4 Diesel

Impressões do Fiat Toro Freedom 4X4 Diesel

A Fiat Toro tinha tudo para ser a picape certa, na hora errada. Lançada em meio ao turbilhão da crise do setor automotivo brasileiro, era pouco provável que fizesse sucesso rápido. Os números, no entanto, provam exatamente o contrário. Com 20.056 unidades vendidas desde o seu lançamento, o modelo emplacou uma média de 3.343 unidades por mês, um pouco abaixo da estimativa inicial de Fiat, de 4 mil unidades/mês. Média que, caso se mantenha, fará a picape assumir a vice-liderança do segmento de comerciais leves, perdendo apenas para a Fiat Strada. Dessas 20.056 unidades comercializadas, 50% são da motorização diesel, com capacidade para uma tonelada de carga. Neste nicho, a versão Freedom 4x4 alia a potência do motor a diesel com o câmbio manual de seis marchas. É a opção intermediária movida a diesel entre a versão topo de linha Volcano e a Freedom de entrada. Entre seus atrativos, capacidade de carga de modelo médio e o porte menor que lhe proporciona mais agilidade em grandes centros urbanos, em comparação com as atuais picapes médias, que cresceram conforme o tempo e as sucessivas atualizações.

Veja também:
  • Impressões da Fiat Toro Freedom 1.8 Flex
  • Teste do Fiat Toro Volcano
A versão Freedom é dividida em duas variantes. A primeira é equipada com câmbio manual de seis marchas e tração 4X2. A segunda traz o mesmo câmbio manual de seis marchas, mas com a opção de tração 4X4. A diferença de ambas é, basicamente, o seletor de tração no console central. O motor é o mesmo 2.0 turbodiesel que equipa as configurações mais caras do Jeep Renegade. Ele trabalha em conjunto com uma transmissão manual de seis marchas e opção de tração 4X4. São 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque máximo, já disponível em 1.750 giros.

O diferencial da Fiat Toro começa pela estrutura em monobloco, assim como os automóveis de passeio. São 4,92 metros de comprimento, 1,84 m de largura e 1,75 metros de altura, sobre a mesma plataforma utilizada no Jeep Renegade. A versão Freedom 4X4. equipada com câmbio manual custa a partir de R$ 105.570. No entanto, quando equipada como a versão avaliada, seu preço pula para R$ 124.709, quase R$ 20 mil a mais no fim das contas. Essa diferença é restrita a equipamentos que visam melhorar a comodidade e o visual do modelo. Encarecem a conta final o teto solar elétrico, o kit tecnológico que adiciona ar condicionado digital dualzone, câmara de ré, volante em couro, central multimídia com tela de 5” touchscreen e navegador GPS, o kit safety que traz airbags de joelho, laterais e de janela, além de sensor de pressão dos pneus, bancos parcialmente revestidos em couro e as rodas de liga leve e 17 polegadas.

Impressões ao dirigir

A posição de guiar da Toro lembra a de um utilitário esportivo. O assento é elevado, o que facilita a visibilidade no entorno, com exceção da traseira. A direção, assistida eletricamente, ajuda no trabalho de manobrar a Toro em locais mais apertados, onde a picape se sai muito bem por conta de seu tamanho mais enxuto, comparando com as picapes médias. O acerto da suspensão é bom e lembra o de um SUV compacto. Há um pouco de rolagem em curvas mais acentuadas, mas nada que comprometa a estabilidade do modelo. Mesmo com a caçamba vazia, por sua construção em monobloco, a Toro é confortável.

O já conhecido motor 2.0 turbodiesel de 170 cv sofre um pouco para movimentar a picape. Seu desempenho só fica interessante quando entra na faixa plena de torque, que acontece aos 1500 rpm. Parece pouco, mas quando carregada, a Toro sofre um pouco para sair do lugar sem vigorosas aceleradas. Em ladeiras, a situação é mais complicada ainda. O câmbio manual de seis marchas possui bom engate e escalonamento. O problema, porém, é a embreagem. O curso do pedal é estranho e faz com que seja normal o carro morrer nas primeiras vezes ao volante. A situação não melhora nem mesmo com o auxílio do assistente de partida em rampas.

Seu trunfo, sem dúvidas, é conseguir unir o espaço para carregar carga – até uma tonelada na versão equipada com motor diesel – com o espaço para carregar até três passageiros no banco traseiro. Isso tudo, sem ocupar duas vagas nas garagens cada vez mais apertadas das cidades grandes e prejudicar a dirigibilidade em trechos mais estreitos.

Autor: Fabio Perrotta Junior (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Sucesso no caos - Fiat Toro Freedom 4x4 se destaca pela facilidade em se movimentar em grandes centros urbanos e estradas de terra

Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes