A General Motors foi direto ao ponto. O Chevrolet Cobalt podia ser até um sucesso de público – quase 200 mil vendidos em quatro anos –, mas era um fracasso de crítica. Principalmente por conta do visual, de uma robustez quase tosca. Foi exatamente aí que a fabricante trabalhou o carro. E conseguiu uma transformação. Os designers mudaram basicamente frente e traseira – incluindo capô e tampa do porta-malas –, mas a impressão é que se trata de um carro totalmente novo. Ao contrário da primeira fase do sedã, que valorizava as linhas verticais, o objetivo dessa vez foi horizontalizar o desenho e “aumentar” visualmente a largura. Os faróis, que eram grandes e redondos, ficaram afilados e até ganharam uma dupla parábola. Na traseira, as lanternas agora são deitadas e invadem a tampa traseira. Os para-choques, tanto dianteiro quanto traseiro, ganharam nervuras também horizontais.
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A Chevrolet estreia no Cobalt a segunda geração do sistema multimídia My Link. Ele é composto por uma tela multitouch colorida de sete polegadas. O aparelho agora abandonou os comandos de toque por botões físicos, que dão referência tátil para o motorista mexer sem ter de olhar. Além disso, vai se comunicar tanto com o Android Auto, da Google, quanto com o Car Play, da Apple. Através de comandos vocais, pode-se acionar Whatsapp, Skype ou Sportfy.
Apesar de parecer alongado, as dimensões do Cobalt praticamente não mudaram. A lateral, inclusive, é idêntica, pois manteve os para-lamas e as portas intocadas. Por causa do desenho dos para-choques, cresceu um centímetro no comprimento e só. Agora tem 4,48 metros no total. De qualquer forma, as dimensões do modelo já eram generosas. O entre-eixos ficou em bons 2,62 metros, a largura em 1,73 m e a altura, 1,53 m. As medidas criam um interior amplo, com uma boa área para a cabeça, que permite aos passageiros assumirem uma postura mais ereta. O porta-malas também é espaçoso, com 563 litros de capacidade.
Outra coisa que não mudou foi a motorização. A Chevrolet mantém duas opções. O propulsor 1.4 de 97/102 cv, com gasolina e etanol, é basicamente destinado para vendas diretas. O conteúdo da versão LT não permite mesmo almejar muito mais que isso. Tem apenas o essencial, como ar, trio, direção e alarme por R$ 52.690. A LTZ 1.4 custa R$ 4.900 a mais, ou R$ 57.590, e adiciona rodas de liga, sensor de estacionamento, faróis de neblina e o sistema My Link.
Mas o carro-chefe é mesmo o 1.8 de 106/108 cv, que pode vir acompanhado por um câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis marchas, com modo sequencial acionado através de um comutador na alavanca de câmbio. A versão LTZ 1.8 manual tem conteúdo semelhante ao da LTZ 1.4 e custa R$ 2.400 a mais, ou R$ 59.990. Em seguida, vem a LTZ 1.8 automática, que, além do câmbio, adiciona o serviço OnStar e R$ 6 mil no preço, que vai a R$ 65.990. Por fim, vem a nova topo de linha Elite, que aumenta a conta em R$ 2 mil e por R$ 67.990 inclui revestimento em couro, câmara de ré e sensores de chuva e luminosidade. A ideia da GM é manter o atual ritmo de vendas, entre 4 mil e 5 mil mensais.
Funcionou até certo ponto. A ideia era valorizar a belezas naturais e relacioná-las com o novo aspecto do Cobalt. Na ida, de manhã bem cedo, tudo correu como previsto. O carrinho – um exemplar da versão Elite – encarou a serra com valentia e exibiu boa estabilidade. O desempenho foi garantido pelo fato de o câmbio de seis marchas e o motor 1.8 falarem a mesma língua – embora o som do propulsor se faça presente durante a viagem. Apesar de não oferecer comportamento esportivo, o sedã não se ressente de falta de força e consegue sustentar boa velocidade de cruzeiro.
Na volta, no entanto, um temporal assolou o Rio. O aguaceiro transformou a viagem, prevista para quatro horas no total, em uma procissão de seis horas no trânsito engarrafado. Neste ponto, o Cobalt pôde mostrar a importância de oferecer um ambiente agradável, um ar-condicionado eficiente e bom espaço para quatro adultos. E se não fosse pelas confusões do GPS – coisa nada surpreendente em uma cidade em obras –, seria um test-drive sem retoques.
Transmissão: Câmbio manual de cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração.
Potência máxima: 102 cv e 97 cv a 6.200 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 13 kgfm e 12,5 kgfm a 3.200 rpm com etanol e gasolina.
Diâmetro e curso: 77,6 mm X 73,4 mm.
Taxa de compressão: 12,4:1. Motor 1.8: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1796 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção e acelerador eletrônicos.
Transmissão: Câmbio manual de cinco velocidades à frente ou automático de seis com modo sequencial à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração.
Potência máxima: 108 cv a 5.400 rpm e 106 cv a 5.600 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 17,1 kgfm e 16,4 kgfm a 3.200 rpm com etanol e gasolina.
Diâmetro e curso: 80,5 mm X 88,2 mm.
Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com braço de controle ligado e barra estabilizadora. Traseira semi-independente, com eixo de torção e barra estabilizadora soldada no eixo. Não possui controle de estabilidade.
Pneus: 195/65 R15.
Freios: Dianteiros a disco ventilados e traseiros a tambor, com ABS.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,52 m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Possui airbags frontais.
Peso: 1.090 kg (1.4), 1.110 kg (1.8 manual) 1.135 (1.8 automático).
Capacidade do porta-malas: 563 litros.
Tanque de combustível: 54 litros.
Produção: São Caetano do Sul, São Paulo.
Preço: R$ 52.690
LTZ 1.4: Adiciona faróis de neblina, sensor de estacionamento, computador de bordo, rodas de alumínio, volante multifuncional, controle de cruzeiro e sistemas multimídia My Link.
Preço: 57.590.
LTZ 1.8: Adiciona motor 1.8.
Preço: R$ 59.990.
LTZ AT6: Adiciona câmbio automático e serviço de assistência OnStar.
Preço: R$ 65.990.
Elite 1.8 AT6: Adiciona Bancos com revestimento em couro, câmara de ré, sensor de chuva e de luminosidade.
Preço: R$ 67.990.
Autor: Eduardo Rocha (Auto Press)
Fotos: Divulgação
Bem traçadas linhas - General Motors renova o Chevrolet Cobalt em busca de uma imagem mais elegante para o sedã
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- Teste do Chevrolet Cobalt Graphite
A Chevrolet estreia no Cobalt a segunda geração do sistema multimídia My Link. Ele é composto por uma tela multitouch colorida de sete polegadas. O aparelho agora abandonou os comandos de toque por botões físicos, que dão referência tátil para o motorista mexer sem ter de olhar. Além disso, vai se comunicar tanto com o Android Auto, da Google, quanto com o Car Play, da Apple. Através de comandos vocais, pode-se acionar Whatsapp, Skype ou Sportfy.
Apesar de parecer alongado, as dimensões do Cobalt praticamente não mudaram. A lateral, inclusive, é idêntica, pois manteve os para-lamas e as portas intocadas. Por causa do desenho dos para-choques, cresceu um centímetro no comprimento e só. Agora tem 4,48 metros no total. De qualquer forma, as dimensões do modelo já eram generosas. O entre-eixos ficou em bons 2,62 metros, a largura em 1,73 m e a altura, 1,53 m. As medidas criam um interior amplo, com uma boa área para a cabeça, que permite aos passageiros assumirem uma postura mais ereta. O porta-malas também é espaçoso, com 563 litros de capacidade.
Outra coisa que não mudou foi a motorização. A Chevrolet mantém duas opções. O propulsor 1.4 de 97/102 cv, com gasolina e etanol, é basicamente destinado para vendas diretas. O conteúdo da versão LT não permite mesmo almejar muito mais que isso. Tem apenas o essencial, como ar, trio, direção e alarme por R$ 52.690. A LTZ 1.4 custa R$ 4.900 a mais, ou R$ 57.590, e adiciona rodas de liga, sensor de estacionamento, faróis de neblina e o sistema My Link.
Mas o carro-chefe é mesmo o 1.8 de 106/108 cv, que pode vir acompanhado por um câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis marchas, com modo sequencial acionado através de um comutador na alavanca de câmbio. A versão LTZ 1.8 manual tem conteúdo semelhante ao da LTZ 1.4 e custa R$ 2.400 a mais, ou R$ 59.990. Em seguida, vem a LTZ 1.8 automática, que, além do câmbio, adiciona o serviço OnStar e R$ 6 mil no preço, que vai a R$ 65.990. Por fim, vem a nova topo de linha Elite, que aumenta a conta em R$ 2 mil e por R$ 67.990 inclui revestimento em couro, câmara de ré e sensores de chuva e luminosidade. A ideia da GM é manter o atual ritmo de vendas, entre 4 mil e 5 mil mensais.
Primeiras impressões
Rio de Janeiro/RJ – Cada um defende o seu. Além do novo visual – coisa que se constata com o carro parado –, o Chevrolet Cobalt tinha pouco para mostrar. O jeito, então, foi valorizar no test-drive o que o sedã já tinha de bom. No caso, o foco foi para o torque do motor 1.8, que chega a 17,1 kgfm com etanol – combustível que obviamente alimentou a frota de lançamento. A proposta foi colocar quatro passageiros em cada um dos carros e cumprir o trajeto entre a Lapa, no Centro do Rio, até o Soberbo, mirante na entrada de Teresópolis, na Região Serrana, e voltar para Santa Teresa, bairro carioca famoso pela vista privilegiada, também na área central da cidade.Funcionou até certo ponto. A ideia era valorizar a belezas naturais e relacioná-las com o novo aspecto do Cobalt. Na ida, de manhã bem cedo, tudo correu como previsto. O carrinho – um exemplar da versão Elite – encarou a serra com valentia e exibiu boa estabilidade. O desempenho foi garantido pelo fato de o câmbio de seis marchas e o motor 1.8 falarem a mesma língua – embora o som do propulsor se faça presente durante a viagem. Apesar de não oferecer comportamento esportivo, o sedã não se ressente de falta de força e consegue sustentar boa velocidade de cruzeiro.
Na volta, no entanto, um temporal assolou o Rio. O aguaceiro transformou a viagem, prevista para quatro horas no total, em uma procissão de seis horas no trânsito engarrafado. Neste ponto, o Cobalt pôde mostrar a importância de oferecer um ambiente agradável, um ar-condicionado eficiente e bom espaço para quatro adultos. E se não fosse pelas confusões do GPS – coisa nada surpreendente em uma cidade em obras –, seria um test-drive sem retoques.
Ficha técnica
Chevrolet Cobalt 2016
Motor 1.4: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1389 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção e acelerador eletrônicos.Transmissão: Câmbio manual de cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração.
Potência máxima: 102 cv e 97 cv a 6.200 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 13 kgfm e 12,5 kgfm a 3.200 rpm com etanol e gasolina.
Diâmetro e curso: 77,6 mm X 73,4 mm.
Taxa de compressão: 12,4:1. Motor 1.8: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1796 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção e acelerador eletrônicos.
Transmissão: Câmbio manual de cinco velocidades à frente ou automático de seis com modo sequencial à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração.
Potência máxima: 108 cv a 5.400 rpm e 106 cv a 5.600 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 17,1 kgfm e 16,4 kgfm a 3.200 rpm com etanol e gasolina.
Diâmetro e curso: 80,5 mm X 88,2 mm.
Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com braço de controle ligado e barra estabilizadora. Traseira semi-independente, com eixo de torção e barra estabilizadora soldada no eixo. Não possui controle de estabilidade.
Pneus: 195/65 R15.
Freios: Dianteiros a disco ventilados e traseiros a tambor, com ABS.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,52 m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Possui airbags frontais.
Peso: 1.090 kg (1.4), 1.110 kg (1.8 manual) 1.135 (1.8 automático).
Capacidade do porta-malas: 563 litros.
Tanque de combustível: 54 litros.
Produção: São Caetano do Sul, São Paulo.
Itens de série e Preços
LT 1.4: ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e alarme.Preço: R$ 52.690
LTZ 1.4: Adiciona faróis de neblina, sensor de estacionamento, computador de bordo, rodas de alumínio, volante multifuncional, controle de cruzeiro e sistemas multimídia My Link.
Preço: 57.590.
LTZ 1.8: Adiciona motor 1.8.
Preço: R$ 59.990.
LTZ AT6: Adiciona câmbio automático e serviço de assistência OnStar.
Preço: R$ 65.990.
Elite 1.8 AT6: Adiciona Bancos com revestimento em couro, câmara de ré, sensor de chuva e de luminosidade.
Preço: R$ 67.990.
Autor: Eduardo Rocha (Auto Press)
Fotos: Divulgação
Bem traçadas linhas - General Motors renova o Chevrolet Cobalt em busca de uma imagem mais elegante para o sedã
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 09 Dec 2015 09:45:00
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