Por Péricles Malheiros O teste de Longa Duração tem como uma de suas missões mais importantes o acompanhamento da indústria. Já passou de tudo por aqui: 4×4, três-cilindros, turbo, etanol, gasolina, diesel, flex, GNV. Agora chegou a hora de antecipar como é ter um carro elétrico. O Leaf é o novo integrante da frota de Longa Duração. Exclusivo, o hatch pediu alguns ajustes no processo de avaliação. Serão 12 meses de convívio, sem uma quilometragem determinada nem desmonte no final. Como não é vendido por aqui, o Leaf foi fornecido pela Nissan. Logo, a rede não faz suas revisões. As manutenções serão efetuadas pela própria Nissan, como acontece com os outros 25 Leaf táxis que rodam no Brasil (15 no Rio de Janeiro e dez em São Paulo).
A instalação de um ponto de recarga garantiu ao Nissan um espaço só dele em nossas vagas, na sede da Editora Abril. Segundo a fábrica, nessa tomada de 220 volts, são de 6 a 8 horas para uma recarga completa, o que assegura uma autonomia média de 150 km. No decorrer do teste, avaliaremos ainda outras duas fontes de carregamento: nas cinco concessionárias Nissan e em alguns shopping centers com vagas especiais para veículos elétricos. Sobre este último caso, contatamos a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) para saber quais oferecem vagas exclusivas para elétricos, com tomadas especiais para recarga durante as compras. Não conseguimos descobrir: a Abrasce respondeu que ainda não compilam essa informação. O editor Péricles Malheiros, que já havia dirigido um Leaf, em junho de 2011, foi o primeiro a dirigir o modelo da frota. “Mantenho a opinião de que o sistema dos pinheirinhos é uma ótima forma de estimular a condução ecológica”, disse Péricles ao se referir ao gráfico que acumula no painel fatias horizontais de um pinheiro à medida que o motorista evita acelerações bruscas. Tirar o pé do acelerador nas descidas ou ao se aproximar de um semáforo, por exemplo, também rende bônus. Quando a árvore é completada, ela diminui de tamanho e é deslocada para o lado – e um novo pinheiro começa a brotar.
Ao volante, o editor destacou a forte sensação de segurança. “As baterias sob o assoalho colocam o centro de gravidade na parte mais baixa do carro. Em curvas, parece que uma força magnética atrai a carroceria para o chão”, diz Péricles. Nas frenagens, os 1 531 kg do Leaf jogam contra: é preciso redobrar a atenção, mesmo com o sistema regenerativo iniciando a retenção do carro assim que o pé sai do acelerador. Com comprimento equivalente ao de um Honda City, o Leaf oferece câmera de ré com linhas ativas que projetam o espaço que ele ocupará em função do ângulo do volante (bastante leve, com assistência elétrica). O sistema de ar-condicionado também é alimentado por um compressor elétrico. Nas manobras em ré, uma sirene é ativada para alertar pedestres, uma vez que o único som que se ouve em movimento é o dos pneus com o solo. Pelo mesmo motivo, em alguns mercados, a lei obriga que os veículos elétricos tenham um sistema de alto-falante que funcione quando o carro roda em baixa velocidade.
Com transmissão direta de torque do motor para as rodas, veículos elétricos não precisam de câmbio. Mesmo assim, no console um botão cumpre a função dele, oferecendo as tradicionais posições de uma caixa automática: D (para dirigir), P (estacionamento), N (ponto morto) e R (ré). Esta última, na verdade, é um mero inversor de polaridade.
Fontes ligadas às fábricas informam que os elétricos estão prestes a ser contemplados pelo Inovar-Auto, o programa do governo federal de incentivo ao desenvolvimento da indústria local. “Se isso acontecer, o Leaf pode entrar em nossos planos de importação”, diz uma fonte ligada à Nissan. Hoje eles rodam por aqui em caráter experimental. Enquanto as vendas não se iniciam, você descobre com a gente – e a partir de agora – como é a vida de quem tem um carro elétrico no Brasil.
Por Péricles Malheiros O teste de Longa Duração tem como uma de suas missões mais importantes o acompanhamento da indústria. Já passou de tudo por aqui: 4×4, três-cilindros, turbo, etanol, gasolina, diesel, flex, GNV. Agora chegou a hora de antecipar como é ter um carro elétrico. O Leaf é o novo integrante da frota de […]
A instalação de um ponto de recarga garantiu ao Nissan um espaço só dele em nossas vagas, na sede da Editora Abril. Segundo a fábrica, nessa tomada de 220 volts, são de 6 a 8 horas para uma recarga completa, o que assegura uma autonomia média de 150 km. No decorrer do teste, avaliaremos ainda outras duas fontes de carregamento: nas cinco concessionárias Nissan e em alguns shopping centers com vagas especiais para veículos elétricos. Sobre este último caso, contatamos a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) para saber quais oferecem vagas exclusivas para elétricos, com tomadas especiais para recarga durante as compras. Não conseguimos descobrir: a Abrasce respondeu que ainda não compilam essa informação. O editor Péricles Malheiros, que já havia dirigido um Leaf, em junho de 2011, foi o primeiro a dirigir o modelo da frota. “Mantenho a opinião de que o sistema dos pinheirinhos é uma ótima forma de estimular a condução ecológica”, disse Péricles ao se referir ao gráfico que acumula no painel fatias horizontais de um pinheiro à medida que o motorista evita acelerações bruscas. Tirar o pé do acelerador nas descidas ou ao se aproximar de um semáforo, por exemplo, também rende bônus. Quando a árvore é completada, ela diminui de tamanho e é deslocada para o lado – e um novo pinheiro começa a brotar.
Ao volante, o editor destacou a forte sensação de segurança. “As baterias sob o assoalho colocam o centro de gravidade na parte mais baixa do carro. Em curvas, parece que uma força magnética atrai a carroceria para o chão”, diz Péricles. Nas frenagens, os 1 531 kg do Leaf jogam contra: é preciso redobrar a atenção, mesmo com o sistema regenerativo iniciando a retenção do carro assim que o pé sai do acelerador. Com comprimento equivalente ao de um Honda City, o Leaf oferece câmera de ré com linhas ativas que projetam o espaço que ele ocupará em função do ângulo do volante (bastante leve, com assistência elétrica). O sistema de ar-condicionado também é alimentado por um compressor elétrico. Nas manobras em ré, uma sirene é ativada para alertar pedestres, uma vez que o único som que se ouve em movimento é o dos pneus com o solo. Pelo mesmo motivo, em alguns mercados, a lei obriga que os veículos elétricos tenham um sistema de alto-falante que funcione quando o carro roda em baixa velocidade.
Com transmissão direta de torque do motor para as rodas, veículos elétricos não precisam de câmbio. Mesmo assim, no console um botão cumpre a função dele, oferecendo as tradicionais posições de uma caixa automática: D (para dirigir), P (estacionamento), N (ponto morto) e R (ré). Esta última, na verdade, é um mero inversor de polaridade.
Fontes ligadas às fábricas informam que os elétricos estão prestes a ser contemplados pelo Inovar-Auto, o programa do governo federal de incentivo ao desenvolvimento da indústria local. “Se isso acontecer, o Leaf pode entrar em nossos planos de importação”, diz uma fonte ligada à Nissan. Hoje eles rodam por aqui em caráter experimental. Enquanto as vendas não se iniciam, você descobre com a gente – e a partir de agora – como é a vida de quem tem um carro elétrico no Brasil.
Por Péricles Malheiros O teste de Longa Duração tem como uma de suas missões mais importantes o acompanhamento da indústria. Já passou de tudo por aqui: 4×4, três-cilindros, turbo, etanol, gasolina, diesel, flex, GNV. Agora chegou a hora de antecipar como é ter um carro elétrico. O Leaf é o novo integrante da frota de […]
Fonte: 4 Rodas Longaduração
Categoria: Nissan Leaf
Autor: Redação
Publicado em: 19 Dec 2014 17:03:32
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