Sedã Classe C será o primeiro modelo a ganhar nacionalização Diogo de Oliveira/R7 Geraldo Alckmin foi a Iracemápolis acompanhar a solenidade Diogo de Oliveira/R7
Fábrica inicialmente só montará kits trazidos da Europa (CKD) Diogo de Oliveira/R7 A Mercedes-Benz inaugurou nesta quarta-feira (23) sua nova fábrica de automóveis em Iracemápolis, município vizinho a Campinas, no interior paulista. A unidade começou a operar após apenas 19 meses do início das obras — a pedra fundamental foi lançada em fevereiro de 2015. As máquinas foram simbolicamente acionadas por executivos da montadora e autoridades, dentre eles o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que fez discurso neutro, sem comentar os últimos acontecimentos políticos — como a nova fase da operação Lava-Jato e o processo de Impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff. Na sequência, dezenas de colaboradores subiram ao palco acompanhados da primeira unidade do sedã de luxo Classe C produzida na linha de montagem. A fábrica de Iracemápolis recebeu mais de R$ 600 milhões em investimentos e estreia gerando cerca de 500 novos postos de trabalho, com capacidade instalada para entregar até 20 mil modelos por ano. O primeiro a ser nacionalizado é o Classe C, e, a partir de agosto, entra em linha o SUV compacto GLA. Segundo Markus Schäfer, membro da alta cúpula da montadora, a missão é produzir carros com o mesmo padrão de qualidade dos europeus, porém configurados para o público brasileiro. — Vamos enfatizar três pilares: conectar nossas fábricas ao redor do mundo, produzir carros modernos e enfrentar este difícil momento econômico no mundo de forma conjunta. Para tanto, teremos um time altamente capacitado e capaz de driblar as adversidades, entregando veículos de elevado nível de qualidade e sofisticação. Assim será nossa forma de celebrar os 60 anos da Mercedes-Benz no Brasil. Essa unidade conta com as mais modernas inovações e tecnologias de montagem da atualidade. Nós entregaremos excelentes carros sob medida para o consumidor. São feitos no Brasil para os brasileiros. Por enquanto, só CKD Durante a visita às instalações, vimos uma linha de montagem ainda em processo de implementação. Na prática, a unidade de Iracemápolis funcionará neste início apenas em esquema de CKD (Completely Knock-Down), que consiste na montagem das peças, que chegam da Europa pré-montadas e separadas em kits. As partes já vêm inclusive pintadas, e não há robôs de soldagem da carroceria. No entanto, apesar de operar com certa simplicidade, a montadora investiu em outros aspectos. A unidade produz, por exemplo, 50% da energia elétrica que consome por meio de processos considerados ecológicos. A fábrica de Iracemápolis é a terceira da Mercedes-Benz no Brasil, porém a única a produzir automóveis — as outras duas unidades, São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), produzem caminhões, vans e ônibus. Sua estreia ocorre no ano em que a montadora alemã completa 60 anos de atividades no País. O primeiro veículo nacional da marca foi montado em 1956. A princípio, apenas o Classe C e o GLA serão nacionalizados. A razão é simples: os dois respondem por 50% das vendas da marca. O sedã é o best-seller, enquanto o SUV se tornou estratégico diante do sucesso do segmento, que tem "ignorado" a forte crise. Assine o R7 Play e veja a Record online!
Fábrica inicialmente só montará kits trazidos da Europa (CKD) Diogo de Oliveira/R7 A Mercedes-Benz inaugurou nesta quarta-feira (23) sua nova fábrica de automóveis em Iracemápolis, município vizinho a Campinas, no interior paulista. A unidade começou a operar após apenas 19 meses do início das obras — a pedra fundamental foi lançada em fevereiro de 2015. As máquinas foram simbolicamente acionadas por executivos da montadora e autoridades, dentre eles o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que fez discurso neutro, sem comentar os últimos acontecimentos políticos — como a nova fase da operação Lava-Jato e o processo de Impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff. Na sequência, dezenas de colaboradores subiram ao palco acompanhados da primeira unidade do sedã de luxo Classe C produzida na linha de montagem. A fábrica de Iracemápolis recebeu mais de R$ 600 milhões em investimentos e estreia gerando cerca de 500 novos postos de trabalho, com capacidade instalada para entregar até 20 mil modelos por ano. O primeiro a ser nacionalizado é o Classe C, e, a partir de agosto, entra em linha o SUV compacto GLA. Segundo Markus Schäfer, membro da alta cúpula da montadora, a missão é produzir carros com o mesmo padrão de qualidade dos europeus, porém configurados para o público brasileiro. — Vamos enfatizar três pilares: conectar nossas fábricas ao redor do mundo, produzir carros modernos e enfrentar este difícil momento econômico no mundo de forma conjunta. Para tanto, teremos um time altamente capacitado e capaz de driblar as adversidades, entregando veículos de elevado nível de qualidade e sofisticação. Assim será nossa forma de celebrar os 60 anos da Mercedes-Benz no Brasil. Essa unidade conta com as mais modernas inovações e tecnologias de montagem da atualidade. Nós entregaremos excelentes carros sob medida para o consumidor. São feitos no Brasil para os brasileiros. Por enquanto, só CKD Durante a visita às instalações, vimos uma linha de montagem ainda em processo de implementação. Na prática, a unidade de Iracemápolis funcionará neste início apenas em esquema de CKD (Completely Knock-Down), que consiste na montagem das peças, que chegam da Europa pré-montadas e separadas em kits. As partes já vêm inclusive pintadas, e não há robôs de soldagem da carroceria. No entanto, apesar de operar com certa simplicidade, a montadora investiu em outros aspectos. A unidade produz, por exemplo, 50% da energia elétrica que consome por meio de processos considerados ecológicos. A fábrica de Iracemápolis é a terceira da Mercedes-Benz no Brasil, porém a única a produzir automóveis — as outras duas unidades, São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), produzem caminhões, vans e ônibus. Sua estreia ocorre no ano em que a montadora alemã completa 60 anos de atividades no País. O primeiro veículo nacional da marca foi montado em 1956. A princípio, apenas o Classe C e o GLA serão nacionalizados. A razão é simples: os dois respondem por 50% das vendas da marca. O sedã é o best-seller, enquanto o SUV se tornou estratégico diante do sucesso do segmento, que tem "ignorado" a forte crise. Assine o R7 Play e veja a Record online!
Fonte: R7
Publicado em: 2016-03-23T17:50:00-03:00
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