O mercado de caminhões estava em plena ascensão no Brasil. E depois de um aumento de 12% nas vendas em 2013 em relação a 2012, tudo levava a crer que a indústria seguiria produzindo e comercializando mais e mais em 2014 – uma alta superior a 5% era projetada. Mas a realidade foi bem diferente e o ano deve se encerrar com queda de 12%. Com isso, a cautela impera nas previsões dos executivos das marcas que operam no Brasil. “Esperamos estabilidade. O mercado de caminhões depende do crescimento da economia”, avalia Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina.
De qualquer forma, todas as fabricantes garantem que os números atuais são suficientes para deixar o Brasil na lista de suas prioridades globais. E para quem está se inserindo a passos curtos no mercado nacional, a expectativa é positiva. “Prevemos a venda de 1.700 unidades entre produtos de 3,5 a 10 toneladas. E devemos disponibilizar a partir do segundo semestre de 2015 nosso modelo de 17 toneladas”, adianta Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente da Foton Caminhões. A chinesa se prepara para, no primeiro semestre de 2016, iniciar sua linha de produção em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A intenção da Foton é, além de se inserir gradativamente no mercado nacional, abrir espaço também para exportar parte de sua produção. A demanda exterior, na verdade, é um outro ponto forte para impactar nos resultados. “O desempenho de 2015 depende, na verdade, de três variáveis: estímulos públicos, atividade econômica e recuperação dos mercados importadores, como o da Argentina”, enumera Ricardo Alouche, da MAN. Mas todos os executivos garantem que a tendência é que o mercado brasileiro ainda cresça nos próximos anos em termos de volume – isso inclui os ônibus – pelo seu potencial de expansão em diversos setores. “Alguns nichos ainda serão explorados pela diversidade de segmentos de transporte que existem no país”, torce Eduardo Monteiro, da Scania.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Ilustração: Afonso Carlos/Carta Z Notícias
Carga de expectativa - Previsões para o mercado de caminhões apontam um volume pelo menos igual ao de 2014
Veja também:
- Balanço do mercado de caminhões e ônibus em 2014
De qualquer forma, todas as fabricantes garantem que os números atuais são suficientes para deixar o Brasil na lista de suas prioridades globais. E para quem está se inserindo a passos curtos no mercado nacional, a expectativa é positiva. “Prevemos a venda de 1.700 unidades entre produtos de 3,5 a 10 toneladas. E devemos disponibilizar a partir do segundo semestre de 2015 nosso modelo de 17 toneladas”, adianta Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente da Foton Caminhões. A chinesa se prepara para, no primeiro semestre de 2016, iniciar sua linha de produção em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A intenção da Foton é, além de se inserir gradativamente no mercado nacional, abrir espaço também para exportar parte de sua produção. A demanda exterior, na verdade, é um outro ponto forte para impactar nos resultados. “O desempenho de 2015 depende, na verdade, de três variáveis: estímulos públicos, atividade econômica e recuperação dos mercados importadores, como o da Argentina”, enumera Ricardo Alouche, da MAN. Mas todos os executivos garantem que a tendência é que o mercado brasileiro ainda cresça nos próximos anos em termos de volume – isso inclui os ônibus – pelo seu potencial de expansão em diversos setores. “Alguns nichos ainda serão explorados pela diversidade de segmentos de transporte que existem no país”, torce Eduardo Monteiro, da Scania.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Ilustração: Afonso Carlos/Carta Z Notícias
Carga de expectativa - Previsões para o mercado de caminhões apontam um volume pelo menos igual ao de 2014
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Caminhões
Publicado em: 01 Jan 2015 18:43:00
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