Apesar da crise forte que assola o Brasil no mercado automotivo, dois fatores chamam a atenção por aqui: o sucesso dos utilitários esportivos e a ascensão das marcas de luxo. Jogando nessa direção, a Toyota já tratou de trazer para cá a nova geração do SW4. O modelo não faz frente aos exemplares da Lexus, divisão de luxo da fabricante japonesa, mas seu preço o posiciona entre uma boa opção para quem quer um SUV médio-grande recheado de conforto e tecnologia, mas sem ter de gastar tanto quanto quem opta por um modelo de luxo. E a aposta nas vendas é boa: a expectativa é de uma média entre 650 e 750 exemplares mensais ao longo de 12 meses fechados de comercialização.
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Na frente, a grade cromada ganha barras laterais protuberantes num formato de “V” e se alinha aos faróis de leds. O para-choque está mais robusto. Na lateral, a cintura do carro é enfatizada por um friso cromado até as partes inferiores da porta e, na traseira, as lanternas de leds traçam uma linha cromada ao longo da tampa do porta-malas. Luzes de neblina e sensores de estacionamento foram incorporados ao para-choque. Por dentro, o acabamento mistura detalhes metálicos e padrão madeira e há dois porta-luvas, um deles refrigerado.
A lista de itens de série é farta. Há volante multifuncional e sistema de entretenimento com tela touch de 7 polegadas que exibe imagens do GPS, TV digital e DVD, além de aceitar MP3 e tecnologia Bluetooth. O painel de informações tem display multifuncional colorido de 4.2 polegadas, emoldurado por duas colunas azuis, e indica o consumo de combustível, velocidade máxima, autonomia de condução, informações do áudio, navegação, temperatura exterior e até uma avaliação do modo de condução, priorizando uma direção mais econômica.
No Brasil, a SW4 é oferecida apenas na versão SRX, com transmissão automática e capacidade para cinco ou sete passageiros. Mas há duas opções de motores: um turbodiesel de 2.8 litros com 177 cv de potência e 45,9 kgfm de torque – o mesmo utilizado na picape Hilux – e outro a gasolina, um V6 de 4.0 litros, 238 cv e 38,3 kgfm. Mas esta última motorização aparece apenas na carroceria com sete lugares. O câmbio automático de seis velocidades acompanha borboletas atrás do volante para trocas manuais de marcha.
A capacidade off-road do SUV médio-grande foi aperfeiçoada e conta com um novo interruptor eletrônico para selecionar a tração 4X4. Além disso, o novo chassi, segundo marca, garante rigidez 20% superior. A carroceria ganhou aço de alta resistência e 66 pontos de solda a mais que a geração anterior. Outra novidade está na suspensão traseira, com braço de controle inferior posicionado 20 mm mais para baixo. Em relação às tecnologias de direção e segurança, a SW4 conta com assistente de subida e descida, controle de tração ativo, sistema de bloqueio de diferencial traseiro, freios a disco ventilados nas quatro rodas, controle de estabilidade, assistente de reboque e sete airbags. Os preços do novo Toyota SW4 variam entre os R$ 205 mil da configuração com motor a gasolina e os R$ 225 mil cobrados pela variante de sete lugares e propulsor diesel. A intermediária – que só se difere da mais cara por ter apenas cinco lugares – sai a R$ 220 mil. Com esses valores, a marca japonesa espera dividir suas vendas entre 95% movidas com diesel e apenas 5% a gasolina.
Achar a melhor posição para dirigir é fácil. Os ajustes do banco do motorista são elétricos e a climatização é garantida inclusive para os passageiros da terceira fileira – a unidade avaliada tinha sete lugares – graças às saídas localizadas no teto do veículo. E basta dar a partida no motor e começar a trafegar com o SUV da Toyota para perceber o capricho no isolamento acústico. Em muitos momentos fica difícil acreditar que se trata de um propulsor diesel, já que os motores movidos com esse combustível acompanham um barulho nada agradável. E esse não é o caso do SW4.
O desempenho, no entanto, não empolga. Não chega a faltar força para movimentar as mais de duas toneladas do modelo, mas também não há qualquer sobra. O zero a 100 km/h é cumprido em mais de 12 segundos por um propulsor 2.8 litros diesel de 177 cv que, em subidas ou com o carro um pouco mais pesado, faz com que o motorista se sinta ao volante de um modelo bem menos potente e moderno. Já as frenagens, no entanto, são dignas de elogio. Os freios a disco nas quatro rodas seguram bem o modelo e se mostram extremamente eficientes na estrada. O percurso é quase todo em retas, mas nas poucas curvas foi possível perceber que as rolagens de carroceria são bem sutis e nada além do esperado em um carro deste porte.
Potência máxima: 177 cv a 3.400 rpm.
Torque máximo: 45,9 kgfm entre 1.600 rpm e 2.400 rpm.
Diâmetro e curso: 92 mm x 103,6 mm.
Taxa de compressão: 15:1. Motor a Gasolina: Dianteiro, transversal, 3.956 cm³, seis cilindros, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível.
Potência máxima: 238 cv a 5.200 rpm.
Torque máximo: 38,3 kgfm a 3.800 rpm.
Diâmetro e curso: 94 mm x 95 mm.
Taxa de compressão: 10:1. Transmissão: Automática de seis velocidades a frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração ativo.
Suspensão: Dianteira independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora e traseira fourlink (4 pontos de fixação) e molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/60 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco ou sete lugares. Com 4,79 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,83 m de altura e 2,74 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista.
Tanque de combustível: 80 litros.
Produção: Zárate, Argentina.
Itens de série: abertura elétrica do porta-malas com memória para altura da tampa, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático com saídas traseiras, banco do motorista com ajustes elétricos, câmara de ré, compartimento refrigerado no painel, computador de bordo com tela de 4,2 polegadas, controle de velocidade de cruzeiro, modos de condução Eco e Power, porta-luvas com chave, relógio digital, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos, seletor para troca de tração, central multimídia com tela de 7 polegadas touch, GPS, TV Digital, DVD, MP3, Bluetooth, acesso ao veículo e partida do motor por botão, tomada de energia (12V) no painel, console central e no porta-malas, vidros elétricos, volante com paddle shift e comandos integrados de telefone, áudio, vídeo e computador de bordo, acabamento em padrão madeira no console central e volante, aerofólio traseiro, barras longitudinais no teto, faróis de leds e de neblina, lanternas e luzes traseiras de leds, luzes dirnas de leds, sete airbags, assistente de descida e subida, bloqueio do diferencial traseiro, controle eletrônico de estabilidade e de tração ativo, sensores de estacionamento traseiros, alarme e travas elétricas.
Preço: R$ 205 mil (gasolina), R$ 220 mil (diesel, cinco lugares) e R$ 225 mil (diesel, sete lugares).
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Márcio Maio/Carta Z Notícias
Posição de destaque - Nova geração do Toyota SW4 quer ganhar espaço na briga dos utilitários esportivos no Brasil
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- Confira o vídeo do novo SW4 da Toyota
Na frente, a grade cromada ganha barras laterais protuberantes num formato de “V” e se alinha aos faróis de leds. O para-choque está mais robusto. Na lateral, a cintura do carro é enfatizada por um friso cromado até as partes inferiores da porta e, na traseira, as lanternas de leds traçam uma linha cromada ao longo da tampa do porta-malas. Luzes de neblina e sensores de estacionamento foram incorporados ao para-choque. Por dentro, o acabamento mistura detalhes metálicos e padrão madeira e há dois porta-luvas, um deles refrigerado.
A lista de itens de série é farta. Há volante multifuncional e sistema de entretenimento com tela touch de 7 polegadas que exibe imagens do GPS, TV digital e DVD, além de aceitar MP3 e tecnologia Bluetooth. O painel de informações tem display multifuncional colorido de 4.2 polegadas, emoldurado por duas colunas azuis, e indica o consumo de combustível, velocidade máxima, autonomia de condução, informações do áudio, navegação, temperatura exterior e até uma avaliação do modo de condução, priorizando uma direção mais econômica.
No Brasil, a SW4 é oferecida apenas na versão SRX, com transmissão automática e capacidade para cinco ou sete passageiros. Mas há duas opções de motores: um turbodiesel de 2.8 litros com 177 cv de potência e 45,9 kgfm de torque – o mesmo utilizado na picape Hilux – e outro a gasolina, um V6 de 4.0 litros, 238 cv e 38,3 kgfm. Mas esta última motorização aparece apenas na carroceria com sete lugares. O câmbio automático de seis velocidades acompanha borboletas atrás do volante para trocas manuais de marcha.
A capacidade off-road do SUV médio-grande foi aperfeiçoada e conta com um novo interruptor eletrônico para selecionar a tração 4X4. Além disso, o novo chassi, segundo marca, garante rigidez 20% superior. A carroceria ganhou aço de alta resistência e 66 pontos de solda a mais que a geração anterior. Outra novidade está na suspensão traseira, com braço de controle inferior posicionado 20 mm mais para baixo. Em relação às tecnologias de direção e segurança, a SW4 conta com assistente de subida e descida, controle de tração ativo, sistema de bloqueio de diferencial traseiro, freios a disco ventilados nas quatro rodas, controle de estabilidade, assistente de reboque e sete airbags. Os preços do novo Toyota SW4 variam entre os R$ 205 mil da configuração com motor a gasolina e os R$ 225 mil cobrados pela variante de sete lugares e propulsor diesel. A intermediária – que só se difere da mais cara por ter apenas cinco lugares – sai a R$ 220 mil. Com esses valores, a marca japonesa espera dividir suas vendas entre 95% movidas com diesel e apenas 5% a gasolina.
Primeiras impressões
É verdade que o novo Toyota SW4 impressiona pela extensa lista de itens de segurança e conforto. O acabamento é superior à geração passada e a organização dos comandos facilita bastante a vida do motorista. Um olhar mais atento, no entanto, denuncia alguns traços no modelo que não condizem com sua etiqueta de preço. Caso, por exemplo, da ausência de um freio de mão elétrico ou até mesmo de um teto panorâmico, que ampliasse ainda mais a sensação de espaço que o habitáculo entrega.Achar a melhor posição para dirigir é fácil. Os ajustes do banco do motorista são elétricos e a climatização é garantida inclusive para os passageiros da terceira fileira – a unidade avaliada tinha sete lugares – graças às saídas localizadas no teto do veículo. E basta dar a partida no motor e começar a trafegar com o SUV da Toyota para perceber o capricho no isolamento acústico. Em muitos momentos fica difícil acreditar que se trata de um propulsor diesel, já que os motores movidos com esse combustível acompanham um barulho nada agradável. E esse não é o caso do SW4.
O desempenho, no entanto, não empolga. Não chega a faltar força para movimentar as mais de duas toneladas do modelo, mas também não há qualquer sobra. O zero a 100 km/h é cumprido em mais de 12 segundos por um propulsor 2.8 litros diesel de 177 cv que, em subidas ou com o carro um pouco mais pesado, faz com que o motorista se sinta ao volante de um modelo bem menos potente e moderno. Já as frenagens, no entanto, são dignas de elogio. Os freios a disco nas quatro rodas seguram bem o modelo e se mostram extremamente eficientes na estrada. O percurso é quase todo em retas, mas nas poucas curvas foi possível perceber que as rolagens de carroceria são bem sutis e nada além do esperado em um carro deste porte.
Ficha técnica
Toyota SW4 SRX 2016
Motor Diesel: Dianteiro, transversal, 2.755 cm³, com turbocompressor, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção multiponto.Potência máxima: 177 cv a 3.400 rpm.
Torque máximo: 45,9 kgfm entre 1.600 rpm e 2.400 rpm.
Diâmetro e curso: 92 mm x 103,6 mm.
Taxa de compressão: 15:1. Motor a Gasolina: Dianteiro, transversal, 3.956 cm³, seis cilindros, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível.
Potência máxima: 238 cv a 5.200 rpm.
Torque máximo: 38,3 kgfm a 3.800 rpm.
Diâmetro e curso: 94 mm x 95 mm.
Taxa de compressão: 10:1. Transmissão: Automática de seis velocidades a frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração ativo.
Suspensão: Dianteira independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora e traseira fourlink (4 pontos de fixação) e molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/60 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco ou sete lugares. Com 4,79 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,83 m de altura e 2,74 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista.
Tanque de combustível: 80 litros.
Produção: Zárate, Argentina.
Itens de série: abertura elétrica do porta-malas com memória para altura da tampa, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático com saídas traseiras, banco do motorista com ajustes elétricos, câmara de ré, compartimento refrigerado no painel, computador de bordo com tela de 4,2 polegadas, controle de velocidade de cruzeiro, modos de condução Eco e Power, porta-luvas com chave, relógio digital, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos, seletor para troca de tração, central multimídia com tela de 7 polegadas touch, GPS, TV Digital, DVD, MP3, Bluetooth, acesso ao veículo e partida do motor por botão, tomada de energia (12V) no painel, console central e no porta-malas, vidros elétricos, volante com paddle shift e comandos integrados de telefone, áudio, vídeo e computador de bordo, acabamento em padrão madeira no console central e volante, aerofólio traseiro, barras longitudinais no teto, faróis de leds e de neblina, lanternas e luzes traseiras de leds, luzes dirnas de leds, sete airbags, assistente de descida e subida, bloqueio do diferencial traseiro, controle eletrônico de estabilidade e de tração ativo, sensores de estacionamento traseiros, alarme e travas elétricas.
Preço: R$ 205 mil (gasolina), R$ 220 mil (diesel, cinco lugares) e R$ 225 mil (diesel, sete lugares).
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Márcio Maio/Carta Z Notícias
Posição de destaque - Nova geração do Toyota SW4 quer ganhar espaço na briga dos utilitários esportivos no Brasil
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 24 Feb 2016 12:40:00
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