O ano de 2016 tem tudo para se tornar o das picapes. O segmento já começou a se movimentar na reta final do ano passado, com o lançamento da nova geração da Toyota Hilux e da nova Renault Duster Oroch, que inaugurou um novo subnicho dentro da categoria dos modelos com caçamba – com quatro portas e cinco lugares, mas menor que as picapes médias. E esse mercado de picapes vai esquentar ainda mais nos próximos dias, com a chegada da Fiat Toro, que é maior que a Oroch e construída sobre a plataforma do Jeep Renegade.
A Fiat ainda não confirma valores, mas já entrega as versões que estarão disponíveis no comercial leve. Serão duas opções de acabamento, a Freedom e a Volcano. A primeira, de entrada, poderá ser equipada com motor 1.8 flex de 139 cv e câmbio automático de seis marchas ou com um 2.0 turbodiesel de 170 cv acoplado a uma caixa manual também de seis marchas, com opção de tração dianteira ou integral. Já a topo da gama, a Volcano, receberá o mesmo turbodiesel 2.0, mas com transmissão automática de nove velocidades e sempre com tração integral.
Já em relação aos modelos maiores, a Ford promete vender ainda este ano a Ranger reestilizada. O modelo recebeu algumas alterações no visual, mostradas na Tailândia, em março de 2015. Na dianteira, a grade adota o formato hexagonal proposto pela atual assinatura visual da marca, que lembra uma boca. O conjunto óptico foi atualizado – assim como o para-choque – e segue uma forma mais fina. Na traseira, a única alteração perceptível é uma leve modernização na lanterna. O resultado é um aspecto um pouco menos robusto, mas bem mais elegante. Na motorização, permanecem as opções a gasolina e diesel já disponíveis na Ranger vendida por aqui. A gasolina, é o 2.5 litro Duratec de 173 cv – que no Brasil é flex. As versões com propulsor diesel podem receber o 2.2 litros de 150 cv ou o 3.2 litros de 200 cv. A transmissão é automática ou manual de seis velocidades.
A Nissan também deve trazer a nova geração da Frontier este ano para o Brasil, importada do México – posteriormente, provavelmente a partir de 2017, iniciará a produção na Argentina, de onde passará a vir para o mercado nacional. Por enquanto, a picape só é exportada para a América do Sul na versão LE, com o motor 2.3 biturbo diesel de 190 cv associado à caixa manual de seis marchas – com tração traseira ou integral com reduzida e bloqueio de diferencial – ou automática de sete velocidades, sempre com tração integral. A Frontier é recheada de itens que garantem segurança e, principalmente, conforto e entretenimento de carro de passeio. Caso do controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampas, controle de cruzeiro, bancos dianteiros com aquecimento, ajuste elétrico do banco do motorista, revestimentos dos bancos em couro, partida sem chave e central multimídia com tela de 5 polegadas. Além disso, o modelo ganhou nova estrutura de longarinas que, segundo a Nissan, acrescenta robustez e tem maior resistência à torção. O comprimento cresceu 3 centímetros, passando de 5,23 metros para 5,26 m, enquanto o entre-eixos caiu 5 cm – era 3,20 m, agora é 3,15 m. A caçamba ficou mais profunda e é possível transportar até 1.118 kg – cerca de 90 kg a mais que a segunda geração, vendida atualmente no Brasil.
Outras três novas picapes chegarão ao mercado nacional no futuro. Duas delas fruto de uma parceria firmada entre a aliança Renault-Nissan e a Mercedes-Benz. Do acordo, sairão a Renault Alaskan, cujo conceito foi apresentado pela primeira vez no último Salão de Frankfurt, na Alemanha, no ano passado, e o modelo de estreia da Mercedes-Benz neste segmento. Ambas utilizarão a plataforma e a carroceria da nova Frontier, mas com indumentárias diferentes. Na Mercedes-Benz, tudo indica que o nome da picape será Classe X ou, como segunda opção, Classe Z. Além delas, a Hyundai confirmou a produção da sua primeira picape, a Santa Cruz. O conceito foi apresentado no Salão de Detroit do ano passado e já recebeu sinal verde para ser fabricado. O lançamento acontecerá no ano que vem e, posteriormente, tem tudo para disputar espaço no segmento nacional.
Além disso, Ford e Chevrolet estudam a possibilidade de contra-atacarem e lançarem novas picapes com proporções similares às da Fiat Toro. E o utilitário da Renault também receberá câmbio automático e tração integral, ainda indisponíveis no modelo. Já a Toyota Hilux contará com motores flex na nova geração – por enquanto, no Brasil, as versões que rodam com etanol ou gasolina só existem na anterior. Com mais opções em seu line up, 2016 poderá representar o ano da virada para o modelo. Por enquanto, já está na frente da líder há 20 anos consecutivos entre as picapes médias brasileiras, a Chevrolet S10.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Divulgação
Carga de expectativas - Picapes se tornam apostas de várias marcas e respondem por algumas das principais novidades de 2016
A Fiat ainda não confirma valores, mas já entrega as versões que estarão disponíveis no comercial leve. Serão duas opções de acabamento, a Freedom e a Volcano. A primeira, de entrada, poderá ser equipada com motor 1.8 flex de 139 cv e câmbio automático de seis marchas ou com um 2.0 turbodiesel de 170 cv acoplado a uma caixa manual também de seis marchas, com opção de tração dianteira ou integral. Já a topo da gama, a Volcano, receberá o mesmo turbodiesel 2.0, mas com transmissão automática de nove velocidades e sempre com tração integral.
Já em relação aos modelos maiores, a Ford promete vender ainda este ano a Ranger reestilizada. O modelo recebeu algumas alterações no visual, mostradas na Tailândia, em março de 2015. Na dianteira, a grade adota o formato hexagonal proposto pela atual assinatura visual da marca, que lembra uma boca. O conjunto óptico foi atualizado – assim como o para-choque – e segue uma forma mais fina. Na traseira, a única alteração perceptível é uma leve modernização na lanterna. O resultado é um aspecto um pouco menos robusto, mas bem mais elegante. Na motorização, permanecem as opções a gasolina e diesel já disponíveis na Ranger vendida por aqui. A gasolina, é o 2.5 litro Duratec de 173 cv – que no Brasil é flex. As versões com propulsor diesel podem receber o 2.2 litros de 150 cv ou o 3.2 litros de 200 cv. A transmissão é automática ou manual de seis velocidades.
A Nissan também deve trazer a nova geração da Frontier este ano para o Brasil, importada do México – posteriormente, provavelmente a partir de 2017, iniciará a produção na Argentina, de onde passará a vir para o mercado nacional. Por enquanto, a picape só é exportada para a América do Sul na versão LE, com o motor 2.3 biturbo diesel de 190 cv associado à caixa manual de seis marchas – com tração traseira ou integral com reduzida e bloqueio de diferencial – ou automática de sete velocidades, sempre com tração integral. A Frontier é recheada de itens que garantem segurança e, principalmente, conforto e entretenimento de carro de passeio. Caso do controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampas, controle de cruzeiro, bancos dianteiros com aquecimento, ajuste elétrico do banco do motorista, revestimentos dos bancos em couro, partida sem chave e central multimídia com tela de 5 polegadas. Além disso, o modelo ganhou nova estrutura de longarinas que, segundo a Nissan, acrescenta robustez e tem maior resistência à torção. O comprimento cresceu 3 centímetros, passando de 5,23 metros para 5,26 m, enquanto o entre-eixos caiu 5 cm – era 3,20 m, agora é 3,15 m. A caçamba ficou mais profunda e é possível transportar até 1.118 kg – cerca de 90 kg a mais que a segunda geração, vendida atualmente no Brasil.
Outras três novas picapes chegarão ao mercado nacional no futuro. Duas delas fruto de uma parceria firmada entre a aliança Renault-Nissan e a Mercedes-Benz. Do acordo, sairão a Renault Alaskan, cujo conceito foi apresentado pela primeira vez no último Salão de Frankfurt, na Alemanha, no ano passado, e o modelo de estreia da Mercedes-Benz neste segmento. Ambas utilizarão a plataforma e a carroceria da nova Frontier, mas com indumentárias diferentes. Na Mercedes-Benz, tudo indica que o nome da picape será Classe X ou, como segunda opção, Classe Z. Além delas, a Hyundai confirmou a produção da sua primeira picape, a Santa Cruz. O conceito foi apresentado no Salão de Detroit do ano passado e já recebeu sinal verde para ser fabricado. O lançamento acontecerá no ano que vem e, posteriormente, tem tudo para disputar espaço no segmento nacional.
Além disso, Ford e Chevrolet estudam a possibilidade de contra-atacarem e lançarem novas picapes com proporções similares às da Fiat Toro. E o utilitário da Renault também receberá câmbio automático e tração integral, ainda indisponíveis no modelo. Já a Toyota Hilux contará com motores flex na nova geração – por enquanto, no Brasil, as versões que rodam com etanol ou gasolina só existem na anterior. Com mais opções em seu line up, 2016 poderá representar o ano da virada para o modelo. Por enquanto, já está na frente da líder há 20 anos consecutivos entre as picapes médias brasileiras, a Chevrolet S10.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Divulgação
Carga de expectativas - Picapes se tornam apostas de várias marcas e respondem por algumas das principais novidades de 2016
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Prévias
Publicado em: 03 Feb 2016 13:12:00
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