A Ford sempre pensou grande quando projetou o pequeno Ka. Com um line-up de veículos globais no Brasil, a marca americana planeja médias mensais de venda de 12 mil unidades do seu atual hatch de entrada. E esse número não está tão longe de ser conquistado. Em seu segundo mês de comercialização – o primeiro cheio, na verdade –, o modelo já figura entre os dez automóveis de passeio com mais saída das concessionárias. Ocupa a sétima posição, com 9.603 emplacamentos em outubro. E seu principal atrativo é o bom custo/benefício, já que chega por menos de R$ 40 mil com itens de segurança presentes apenas em modelos superiores – caso do assistente de partida em rampa e dos controles eletrônicos de tração e estabilidade. Esses recursos, no entanto, ficam restritos à configuração de topo SEL.
O principal trunfo para entregar mais tecnologia no segmento de hatches de entrada está justamente na sua base de construção. O Ka compartilha com o New Fiesta e o EcoSport a mesma arquitetura de estrutura e de tecnologia. Exatamente por isso, está pronto para oferecer recursos que normalmente só são vistos em automóveis superiores. Uma característica que se explica por se tratar de um projeto global. Hoje, o modelo só é vendido no Brasil, mas em breve deve entrar na lista de ofertas de outros mercados – a começar pelos emergentes. A Ford quis pensar o Ka para o mercado real. Daí ter itens de série com o que é exigido normalmente pelo consumidor nacional em um modelo que custa R$ 39.990. Na versão top SEL com motor 1.0, o compacto já conta com ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas com controle remoto, chave canivete, airbags frontais, freios ABS com EBD, abertura elétrica do porta-malas, ajuste de altura da coluna de direção, sistema de multimídia com comandos de voz e assistência de emergência – que liga sozinho para o Samu em caso de acidentes graves –, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, rodas de liga leve com 15 polegadas, faróis de neblina dianteiros, computador de bordo e alarme.
Do antigo Ka, só ficou mesmo o nome. De subcompacto espichado, o modelo passou a ser um compacto de verdade. Ele tem 4 cm a mais de entre-eixos que o modelo anterior, totalizando agora 2,49 metros. Houve acréscimo ainda de 6 cm tanto na largura quanto no comprimento e 11 cm na altura. Já o porta-malas foi diminuído e tem capacidade de 257 litros – 6 litros a menos. Com as dimensões maiores e uma mistura bem dosada de tecnologia, conectividade e preço competitivo, a Ford tem boas chances de fazer o Ka se firmar entre os modelos mais vendidos do país e alcançar o objetivo de liderar o ranking de carros 1.0 no Brasil.
Interatividade – O painel do Ka SEL é simples, fácil de ler e tem poucos comandos. Tudo fica bem à mão do motorista e há recursos como o Sync, com comandos de voz, para controlar o sistema multimídia. Um falha não dispor de regulagem elétrica para os retrovisores externos – item reservado como acessório de concessionárias. Nota 7. Consumo – O Programa de Etiquetagem do InMetro registrou 8,9 km/l e 10,4 km/l com etanol e 13 km/l e 15,1 km/l com gasolina, respectivamente nos ciclos urbano e rodoviário. Os números renderam nota “A” tanto no segmento quanto no geral. Seu índice de consumo energético – de 1,56 MJ/km – só fica atrás do Renault Clio sem ar-condicionado ou de modelos híbridos, como o Toyota Prius e Ford Fusion. Na avaliação, o consumo pelo computador de bordo foi de 11 km/l em ciclo misto com gasolina. Nota 9. Conforto – O espaço interno é bom o suficiente para quatro passageiros sem grandes apertos, mas os bancos dianteiros não têm uma ergonomia exemplar e cansam os ocupantes. O barulho do propulsor entra na cabine com facilidade. Por outro lado, a suspensão filtra bem as irregularidades. Nota 7.
Tecnologia – O Ka compartilha com os novos Fiesta e EcoSport recursos eletrônicos como controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampa. Na versão SEL, o sistema multimídia Sync é item de série e aceita comandos vocais, lê SMS, opera uma série de aplicativos para celular e ainda liga sozinho para o SAMU caso de colisão grave. Nesta configuração, o carro já traz ar-condicionado e direção, travas e vidros elétricos nas quatro portas. Nota 9. Habitabilidade – Agora com quatro portas em todas as versões, o Ford Ka se tornou facilmente acessível em todos os assentos. Há bons espaços para garrafas, latas e outras coisas nos porta-trecos espalhados pelo modelo. Mas o porta-malas leva apenas 257 litros, capacidade abaixo da média do segmento. Nota 6. Acabamento – Há plásticos por toda a parte, mas de qualidade aparentemente boa. Não há folgas nos encaixes, mas também não se tratam de materiais de toque agradável. Na versão SEL, o console central tem pintura prateada e botões organizados simetricamente, na mesma lógica do Ford New Fiesta. Nada transparece requinte ou sofisticação. Nota 6.
Design – A frente do novo Ka leva grade trapezoidal e faróis alongados, elementos da nova identidade visual da marca e que, de certa forma, deixam todos os modelos que foram renovados com a dianteira parecida. Linhas fortes e vincos marcantes dão certa robustez à carroceria e a cintura alta adiciona charme ao hatch compacto. Nota 8. Custo/benefício – A Ford cobra R$ 39.990 pelo Ka 1.0 SEL. Ou seja: fica no grupo dos mais baratos entre os compactos 1.0 modernos do mercado – na mesma faixa de Renault Sandero e Nissan March. Mas é o único com controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa. Ele fica entre 5 e 10% abaixo do preço das versões de topo de Volkswagen Up, Novo Palio, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. Nota 8. Total – O Ford Ka 1.0 SEL somou 76 pontos em 100 possíveis.
A suspensão é bem-acertada e filtra de maneira satisfatória as imperfeições. A direção elétrica também tem boa precisão e é bastante progressiva: mantém-se extremamente leve para as manobras de estacionamento e ganha peso conforme a velocidade aumenta. As vibrações do propulsor quase não são sentidas, mas o barulho entra sem maiores cerimônias na cabine. Em curvas, a estabilidade é exemplar e instiga a conduzir de forma mais agressiva. Ainda mais com a salva-guarda dos controles eletrônicos de estabilidade e de tração, que se encarregam de mantê-lo na trajetória correta. A insegurança só aparece – e mesmo assim de maneira sutil – ao se deparar com ventos fortes laterais, que fazem o modelo balançar incomodamente.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência: 80/85cv com gasolina/etanol a 6.500 rpm.
Torque: 10,2 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e 10,7 kgfm com etanol a 4.500 mil rpm.
Diâmetro e curso 1.0: 71,9 mm X 81,8 mm.
Taxa de compressão: 12:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira semi-independente por eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Oferece controle de estabilidade.
Pneus: 195/55 R15.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS com EBD e assistência de frenagem.
Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,89 metros de comprimento, 1,70 m de largura, 1,53 m de altura e 2,49 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Peso: 1.026 kg.
Capacidade do porta-malas: 257 litros.
Tanque de combustível: 51,6 litros.
Produção: Camaçari, Bahia, Brasil.
Lançamento no Brasil: 2014.
Itens de série: Ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas com controle remoto, chave canivete, airbags frontais, freios ABS com EBD, abertura elétrica do porta-malas, ajuste de altura da coluna de direção, sistema de multimídia com comandos de voz e assistência de emergência – que liga sozinho para o Samu em caso de acidentes graves –, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, rodas de liga leve com 15 polegadas, faróis de neblina dianteiros, computador de bordo e alarme.
Preço: R$ 39.990.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Sedução racional - Ford combina desempenho, preço e itens de tecnologia na versão SEL do Ka 1.0 hatch
Veja também:
- Impressões dos novos Ford Ka e Ka+ Sedan
- Novo Ford Ka 1.5 de 110 cv já está nas concessionárias
O principal trunfo para entregar mais tecnologia no segmento de hatches de entrada está justamente na sua base de construção. O Ka compartilha com o New Fiesta e o EcoSport a mesma arquitetura de estrutura e de tecnologia. Exatamente por isso, está pronto para oferecer recursos que normalmente só são vistos em automóveis superiores. Uma característica que se explica por se tratar de um projeto global. Hoje, o modelo só é vendido no Brasil, mas em breve deve entrar na lista de ofertas de outros mercados – a começar pelos emergentes. A Ford quis pensar o Ka para o mercado real. Daí ter itens de série com o que é exigido normalmente pelo consumidor nacional em um modelo que custa R$ 39.990. Na versão top SEL com motor 1.0, o compacto já conta com ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas com controle remoto, chave canivete, airbags frontais, freios ABS com EBD, abertura elétrica do porta-malas, ajuste de altura da coluna de direção, sistema de multimídia com comandos de voz e assistência de emergência – que liga sozinho para o Samu em caso de acidentes graves –, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, rodas de liga leve com 15 polegadas, faróis de neblina dianteiros, computador de bordo e alarme.
Do antigo Ka, só ficou mesmo o nome. De subcompacto espichado, o modelo passou a ser um compacto de verdade. Ele tem 4 cm a mais de entre-eixos que o modelo anterior, totalizando agora 2,49 metros. Houve acréscimo ainda de 6 cm tanto na largura quanto no comprimento e 11 cm na altura. Já o porta-malas foi diminuído e tem capacidade de 257 litros – 6 litros a menos. Com as dimensões maiores e uma mistura bem dosada de tecnologia, conectividade e preço competitivo, a Ford tem boas chances de fazer o Ka se firmar entre os modelos mais vendidos do país e alcançar o objetivo de liderar o ranking de carros 1.0 no Brasil.
Ponto a ponto
Desempenho – O novo motor de três cilindros da Ford empurra o Ka com facilidade. As saídas de sinal são boas, mas o propulsor começa a responder de maneira bem mais eficiente quando o conta-giros atinge 3 mil rpm - o torque máximo de 10,2 kgfm com gasolina no tanque aparece aos 3.500 giros, enquanto que com etanol chega aos 10,7 kgfm, mas só em 4.500 mil rpm. Ultrapassagens e retomadas são feitas sem grandes problemas e o câmbio manual de cinco velocidades tem engates precisos. Nota 8. Estabilidade – O Ka mantém as quatro rodas bem presas ao chão, mesmo em curvas mais fechadas. As rolagens de carroceria até aparecem, mas de maneira muito leve. E no caso de qualquer excesso, a versão SEL conta com controle eletrônico de estabilidade e tração – um diferencial e tanto para um modelo no segmento de entrada. Em alta velocidade, porém, sofre bastante os efeitos de ventos laterais. Nota 8.Interatividade – O painel do Ka SEL é simples, fácil de ler e tem poucos comandos. Tudo fica bem à mão do motorista e há recursos como o Sync, com comandos de voz, para controlar o sistema multimídia. Um falha não dispor de regulagem elétrica para os retrovisores externos – item reservado como acessório de concessionárias. Nota 7. Consumo – O Programa de Etiquetagem do InMetro registrou 8,9 km/l e 10,4 km/l com etanol e 13 km/l e 15,1 km/l com gasolina, respectivamente nos ciclos urbano e rodoviário. Os números renderam nota “A” tanto no segmento quanto no geral. Seu índice de consumo energético – de 1,56 MJ/km – só fica atrás do Renault Clio sem ar-condicionado ou de modelos híbridos, como o Toyota Prius e Ford Fusion. Na avaliação, o consumo pelo computador de bordo foi de 11 km/l em ciclo misto com gasolina. Nota 9. Conforto – O espaço interno é bom o suficiente para quatro passageiros sem grandes apertos, mas os bancos dianteiros não têm uma ergonomia exemplar e cansam os ocupantes. O barulho do propulsor entra na cabine com facilidade. Por outro lado, a suspensão filtra bem as irregularidades. Nota 7.
Tecnologia – O Ka compartilha com os novos Fiesta e EcoSport recursos eletrônicos como controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampa. Na versão SEL, o sistema multimídia Sync é item de série e aceita comandos vocais, lê SMS, opera uma série de aplicativos para celular e ainda liga sozinho para o SAMU caso de colisão grave. Nesta configuração, o carro já traz ar-condicionado e direção, travas e vidros elétricos nas quatro portas. Nota 9. Habitabilidade – Agora com quatro portas em todas as versões, o Ford Ka se tornou facilmente acessível em todos os assentos. Há bons espaços para garrafas, latas e outras coisas nos porta-trecos espalhados pelo modelo. Mas o porta-malas leva apenas 257 litros, capacidade abaixo da média do segmento. Nota 6. Acabamento – Há plásticos por toda a parte, mas de qualidade aparentemente boa. Não há folgas nos encaixes, mas também não se tratam de materiais de toque agradável. Na versão SEL, o console central tem pintura prateada e botões organizados simetricamente, na mesma lógica do Ford New Fiesta. Nada transparece requinte ou sofisticação. Nota 6.
Design – A frente do novo Ka leva grade trapezoidal e faróis alongados, elementos da nova identidade visual da marca e que, de certa forma, deixam todos os modelos que foram renovados com a dianteira parecida. Linhas fortes e vincos marcantes dão certa robustez à carroceria e a cintura alta adiciona charme ao hatch compacto. Nota 8. Custo/benefício – A Ford cobra R$ 39.990 pelo Ka 1.0 SEL. Ou seja: fica no grupo dos mais baratos entre os compactos 1.0 modernos do mercado – na mesma faixa de Renault Sandero e Nissan March. Mas é o único com controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa. Ele fica entre 5 e 10% abaixo do preço das versões de topo de Volkswagen Up, Novo Palio, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. Nota 8. Total – O Ford Ka 1.0 SEL somou 76 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir
À primeira vista, o que mais chama atenção no Ford Ka é o fato dele não ter absolutamente nenhuma relação com sua geração anterior. As dimensões ganharam proporções dignas da competição entre os hatches compactos nacionais. Isso sem falar nas quatro portas, agora a única opção de carroceria disponível. O motor tricilíndrico de 997 cm³ pode ser apontado como um dos principais pontos positivos do Ka. Com potência de 80/85cv com gasolina/etanol a 6.500 rpm e torque de 10,2 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e 10,7 kgfm com etanol a 4.500 mil rpm, o propulsor movimenta com tranquilidade os 1.026 kg da versão SEL do modelo. As saídas de sinal não chegam a chamar tanta atenção, mas ultrapassagens e retomadas de velocidade são facilmente conseguidas sem que seja necessário recorrer a reduções de marcha.A suspensão é bem-acertada e filtra de maneira satisfatória as imperfeições. A direção elétrica também tem boa precisão e é bastante progressiva: mantém-se extremamente leve para as manobras de estacionamento e ganha peso conforme a velocidade aumenta. As vibrações do propulsor quase não são sentidas, mas o barulho entra sem maiores cerimônias na cabine. Em curvas, a estabilidade é exemplar e instiga a conduzir de forma mais agressiva. Ainda mais com a salva-guarda dos controles eletrônicos de estabilidade e de tração, que se encarregam de mantê-lo na trajetória correta. A insegurança só aparece – e mesmo assim de maneira sutil – ao se deparar com ventos fortes laterais, que fazem o modelo balançar incomodamente.
Ficha técnica
Ford Ka 1.0 SEL
Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 997 cm³, três cilindros em linha, duplo comando variável na admissão e no escape no cabeçote e quatro válvulas por cilindro. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência: 80/85cv com gasolina/etanol a 6.500 rpm.
Torque: 10,2 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e 10,7 kgfm com etanol a 4.500 mil rpm.
Diâmetro e curso 1.0: 71,9 mm X 81,8 mm.
Taxa de compressão: 12:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira semi-independente por eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Oferece controle de estabilidade.
Pneus: 195/55 R15.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS com EBD e assistência de frenagem.
Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,89 metros de comprimento, 1,70 m de largura, 1,53 m de altura e 2,49 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Peso: 1.026 kg.
Capacidade do porta-malas: 257 litros.
Tanque de combustível: 51,6 litros.
Produção: Camaçari, Bahia, Brasil.
Lançamento no Brasil: 2014.
Itens de série: Ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas com controle remoto, chave canivete, airbags frontais, freios ABS com EBD, abertura elétrica do porta-malas, ajuste de altura da coluna de direção, sistema de multimídia com comandos de voz e assistência de emergência – que liga sozinho para o Samu em caso de acidentes graves –, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, rodas de liga leve com 15 polegadas, faróis de neblina dianteiros, computador de bordo e alarme.
Preço: R$ 39.990.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Sedução racional - Ford combina desempenho, preço e itens de tecnologia na versão SEL do Ka 1.0 hatch
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 05 Nov 2014 09:15:00
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