Um modelo de alto volume se faz da soma de diversas versões. Caso do Volkswagen Gol. O hatch compacto passou por uma reestilização para linha 2017 e ganhou em junho uma configuração de entrada com apenas duas portas, a Trendline 1.0 – quatro portas nesta configuração passaram a ser opcionais. A fabricante assume que o foco é nas vendas para frotistas. Junto com todas as outras variantes, a versão ajudou o Gol a subir da quinta posição no ano passado para o quarto lugar nestes sete meses de 2016. Veja também:
A lista de itens de série fica devendo o ar-condicionado, vendido separadamente por R$ 2.890. De resto, segue a cartilha do segmento: direção hidráulica, vidros elétricos e travamento central. As rodas aro 14 recebem pneus de baixa resistência ao rolamento e o banco do motorista tem regulagem de altura. O motor é o mesmo 1.0 de três cilindros das configurações de entrada da linha de compactos. Ele atinge potência de 82 cv, quando abastecido com etanol. O torque máximo, com o mesmo combustível, chega a 10,4 kgfm, entre 3 mil e 3.800 rpm. Sem qualquer opcional, o Gol Trendline 1.0 sai da loja por R$ 35.150. A adição de duas portas traseiras faz essa quantia subir para R$ 37.100.
Interatividade – Apesar de ser a versão mais “pelada” do Gol, a configuração Trendline segue o mesmo padrão de interior da linha 2017. O painel é simples, com poucos comandos, mas tem tudo que é preciso para informar o motorista durante as viagens. Há até um suporte opcional que comporta celulares de diversos tamanhos e facilita a vida do motorista. Por ter duas portas, é preciso contar com mais espaço lateral nas vagas perpendiculares – as portas são maiores. E a chave não tem comando para abertura das portas – é preciso enfiá-la na fechadura e girar para abrir e fechar o carro. Nota 7. Consumo – No Programa de Etiquetagem do InMetro, o Gol Trendline 1.0 teve médias de 8,8/10,3 km/l com etanol no tanque na cidade/estrada e 13/15 km/l com gasolina, nas mesmas condições. O resultado lhe rendeu nota A tanto na categoria quanto no geral. Nota 9.
Conforto – O Gol é um carro compacto, mas quatro pessoas de estatura média se acomodam relativamente bem. A suspensão é firme e, em alguns casos, não absorve tanto o impacto dos desníveis das ruas. O isolamento acústico deixa um pouco a desejar nos momentos em que se exige mais força do propulsor, em rotações altas. Nota 7. Tecnologia – A plataforma é, na verdade, uma simplificação da utilizada pela quarta geração do Volkswagen Polo, que já tem 15 anos de vida. O motor três cilindros de 1.0 litro, porém, é moderno, potente e extremamente econômico. Os itens mais tecnológicos em relação à conectividade, porém, ficam todos na lista de opcionais. Nota 7.
Habitabilidade – Há espaço para garrafas e outras coisas nos bolsões das portas e porta-trecos. De maneira geral, é fácil acomodar carteira, celular e chaves, por exemplo. O porta-malas leva razoáveis 285 litros. Nota 8. Acabamento – Há plásticos por toda a parte, mas de qualidade aceitável. Não há folgas aparentes nos encaixes, mas a mesma ausência é sentida em relação a materiais de toque agradável. Nota 6.
Design – A reestilização aproximou o Gol da nova identidade visual da Volkswagen, mas não tirou o cansaço de suas formas. As mudanças foram sutis demais para dar, de fato, uma nova “cara” ao hatch. Nota 6. Custo/benefício – A Volkswagen cobra iniciais R$ 35.150 pelo Gol Trendline 1.0, com duas portas e sem ar-condicionado, que custa R$ 2.890 como opcional. Por mais R$ 883 ele ganha sistema de som com rádio AM/FM, bluetooth, MP3 player e entradas USB, SD-Card e AUX-IN, além de suporte para celular, totalizando R$ 38.923. A diferença de preço para o mesmo carro com quatro portas é de R$ 1.950. Para quem não costuma rodar com passageiros atrás e prioriza a economia na compra, o Gol Trendline 1.0 pode ser uma opção. Nota 7. Total – O Volkswagen Gol Trendline 1.0 somou 73 pontos em 100 possíveis.
No interior, os plásticos duros estão por toda a parte. Mas a racionalidade impera, com todos os comandos à mão do motorista e, apesar de não ter luxos ou requinte, não dá para sentir falta de nada do que é essencial para a condução. Com o sistema de som opcional da unidade avaliada, há ainda um suporte para celulares que facilita o uso de aplicativos como Waze e Google Maps, mais eficientes que a grande maioria dos GPS automotivos.
Em movimento, o motor de três cilindros se mostra a grande estrela do carro. O propulsor é valente e dificilmente decepciona em arrancadas, ultrapassagens e retomadas. Até as subidas de ladeiras são feitas com bem mais vigor do que normalmente se espera de um automóvel 1.0. O compacto também encara curvas em velocidades altas com certo equilíbrio e suavidade. As rolagens de carroceria até aparecem, mas bem controladas. Para isso, contribui a suspensão típica da Volkswagen, firme e eficiente. Mas que cobra seu preço diante da buraqueira das ruas brasileiras.
Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 82 e 75 cv a 6.250 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 10,4 e 9,7 kgfm entre 3 mil e 3.800 rpm com etanol e gasolina.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,3 segundos.
Velocidade máxima: 170 km/h.
Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm.
Taxa de compressão: 11,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora. Traseira interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores pressurizados. Não tem controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 175/70 R14.
Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD de série.
Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com duas portas e cinco lugares. 3,90 metros de comprimento, 1,66 m de largura, 1,47 m de altura e 2,47 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Peso: 901 kg.
Capacidade do porta-malas: 285 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo.
Itens de série: Alerta de frenagem de emergência, alerta sonoro e visual para não utilização do cinto de segurança do motorista, antena no teto, banco do motorista com ajuste de altura, banco traseiro com encosto rebatível, desembaçador do vidro traseiro, direção hidráulica, faróis com máscara escurecida, lavador e limpador do vidro traseiro, brake light, porta-revistas no encosto do banco do passageiro, preparação para sistema de som com fiação, rodas de aço aro 14" com calotas, tomada 12V, travas e vidros dianteiros elétricos.
Preço: R$ 35.150.
Opcionais da unidade avaliada: ar-condicionado e sistema de som com rádio AM/FM, bluetooth, MP3 player e entradas USB, SD-Card e AUX-IN, além de suporte para celular.
Preço completo: R$ 38.923.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Ponto de acesso - Volkswagen Gol Trendline 1.0 é opção mais em conta para quem não precisa de portas traseiras
- Teste do novo Volkswagen Gol Comfortline 1.0
- Teste do Volkswagen Gol Rallye 1.6 16V
A lista de itens de série fica devendo o ar-condicionado, vendido separadamente por R$ 2.890. De resto, segue a cartilha do segmento: direção hidráulica, vidros elétricos e travamento central. As rodas aro 14 recebem pneus de baixa resistência ao rolamento e o banco do motorista tem regulagem de altura. O motor é o mesmo 1.0 de três cilindros das configurações de entrada da linha de compactos. Ele atinge potência de 82 cv, quando abastecido com etanol. O torque máximo, com o mesmo combustível, chega a 10,4 kgfm, entre 3 mil e 3.800 rpm. Sem qualquer opcional, o Gol Trendline 1.0 sai da loja por R$ 35.150. A adição de duas portas traseiras faz essa quantia subir para R$ 37.100.
Ponto a ponto
Desempenho – O 1.0 de três cilindros e 82 cv se mostra bem ágil no Gol Trendline 1.0. O motor proporciona boas arrancadas, ultrapassagens e retomadas, a ponto até de fazer parecer que se trata de um propulsor maior. O bom torque de 9,7 kgfm com gasolina e 10,4 kgfm com etanol só aparece entre 3 mil e 3.800 rpm, mas mesmo em giros menores o carro mostra disposição. Nota 8. Estabilidade – Não existe qualquer proposta de esportividade no Gol Trendline, mas ele exibe o equilíbrio tradicional da linha – no que é ajudado pelo baixo peso. As quatro rodas se mantém firmes no chão e as rolagens de carroceria são extremamente sutis. Nota 8.Interatividade – Apesar de ser a versão mais “pelada” do Gol, a configuração Trendline segue o mesmo padrão de interior da linha 2017. O painel é simples, com poucos comandos, mas tem tudo que é preciso para informar o motorista durante as viagens. Há até um suporte opcional que comporta celulares de diversos tamanhos e facilita a vida do motorista. Por ter duas portas, é preciso contar com mais espaço lateral nas vagas perpendiculares – as portas são maiores. E a chave não tem comando para abertura das portas – é preciso enfiá-la na fechadura e girar para abrir e fechar o carro. Nota 7. Consumo – No Programa de Etiquetagem do InMetro, o Gol Trendline 1.0 teve médias de 8,8/10,3 km/l com etanol no tanque na cidade/estrada e 13/15 km/l com gasolina, nas mesmas condições. O resultado lhe rendeu nota A tanto na categoria quanto no geral. Nota 9.
Conforto – O Gol é um carro compacto, mas quatro pessoas de estatura média se acomodam relativamente bem. A suspensão é firme e, em alguns casos, não absorve tanto o impacto dos desníveis das ruas. O isolamento acústico deixa um pouco a desejar nos momentos em que se exige mais força do propulsor, em rotações altas. Nota 7. Tecnologia – A plataforma é, na verdade, uma simplificação da utilizada pela quarta geração do Volkswagen Polo, que já tem 15 anos de vida. O motor três cilindros de 1.0 litro, porém, é moderno, potente e extremamente econômico. Os itens mais tecnológicos em relação à conectividade, porém, ficam todos na lista de opcionais. Nota 7.
Habitabilidade – Há espaço para garrafas e outras coisas nos bolsões das portas e porta-trecos. De maneira geral, é fácil acomodar carteira, celular e chaves, por exemplo. O porta-malas leva razoáveis 285 litros. Nota 8. Acabamento – Há plásticos por toda a parte, mas de qualidade aceitável. Não há folgas aparentes nos encaixes, mas a mesma ausência é sentida em relação a materiais de toque agradável. Nota 6.
Design – A reestilização aproximou o Gol da nova identidade visual da Volkswagen, mas não tirou o cansaço de suas formas. As mudanças foram sutis demais para dar, de fato, uma nova “cara” ao hatch. Nota 6. Custo/benefício – A Volkswagen cobra iniciais R$ 35.150 pelo Gol Trendline 1.0, com duas portas e sem ar-condicionado, que custa R$ 2.890 como opcional. Por mais R$ 883 ele ganha sistema de som com rádio AM/FM, bluetooth, MP3 player e entradas USB, SD-Card e AUX-IN, além de suporte para celular, totalizando R$ 38.923. A diferença de preço para o mesmo carro com quatro portas é de R$ 1.950. Para quem não costuma rodar com passageiros atrás e prioriza a economia na compra, o Gol Trendline 1.0 pode ser uma opção. Nota 7. Total – O Volkswagen Gol Trendline 1.0 somou 73 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir
Escolha racional
No atual cenário automotivo brasileiro, não é comum ver carros com duas portas circulando pelas ruas. Esteticamente, no entanto, a ausência dos acessos para os passageiros de trás costuma deixar os hatches mais bonitos – e o Gol Trendline não foge à regra. As portas ficam maiores e o vidro lateral de trás, assim como o da frente, se torna uma peça única. A impressão é até a de se olhar para um carro menor que o com a carroceria com quatro portas, mais equilibrado e charmoso.No interior, os plásticos duros estão por toda a parte. Mas a racionalidade impera, com todos os comandos à mão do motorista e, apesar de não ter luxos ou requinte, não dá para sentir falta de nada do que é essencial para a condução. Com o sistema de som opcional da unidade avaliada, há ainda um suporte para celulares que facilita o uso de aplicativos como Waze e Google Maps, mais eficientes que a grande maioria dos GPS automotivos.
Em movimento, o motor de três cilindros se mostra a grande estrela do carro. O propulsor é valente e dificilmente decepciona em arrancadas, ultrapassagens e retomadas. Até as subidas de ladeiras são feitas com bem mais vigor do que normalmente se espera de um automóvel 1.0. O compacto também encara curvas em velocidades altas com certo equilíbrio e suavidade. As rolagens de carroceria até aparecem, mas bem controladas. Para isso, contribui a suspensão típica da Volkswagen, firme e eficiente. Mas que cobra seu preço diante da buraqueira das ruas brasileiras.
Ficha técnica
Volkswagen Gol Trendline 1.0
Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 82 e 75 cv a 6.250 rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 10,4 e 9,7 kgfm entre 3 mil e 3.800 rpm com etanol e gasolina.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,3 segundos.
Velocidade máxima: 170 km/h.
Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm.
Taxa de compressão: 11,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora. Traseira interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores pressurizados. Não tem controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 175/70 R14.
Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD de série.
Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com duas portas e cinco lugares. 3,90 metros de comprimento, 1,66 m de largura, 1,47 m de altura e 2,47 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Peso: 901 kg.
Capacidade do porta-malas: 285 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo.
Itens de série: Alerta de frenagem de emergência, alerta sonoro e visual para não utilização do cinto de segurança do motorista, antena no teto, banco do motorista com ajuste de altura, banco traseiro com encosto rebatível, desembaçador do vidro traseiro, direção hidráulica, faróis com máscara escurecida, lavador e limpador do vidro traseiro, brake light, porta-revistas no encosto do banco do passageiro, preparação para sistema de som com fiação, rodas de aço aro 14" com calotas, tomada 12V, travas e vidros dianteiros elétricos.
Preço: R$ 35.150.
Opcionais da unidade avaliada: ar-condicionado e sistema de som com rádio AM/FM, bluetooth, MP3 player e entradas USB, SD-Card e AUX-IN, além de suporte para celular.
Preço completo: R$ 38.923.
Autor: Márcio Maio (Auto Press)
Fotos: Isabel Almeida/Carta Z Notícias
Ponto de acesso - Volkswagen Gol Trendline 1.0 é opção mais em conta para quem não precisa de portas traseiras
Fonte: Salão do Carro
Categoria: Testes
Publicado em: 03 Aug 2016 13:25:00
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