Motor do automóvel tem prazo limitado, chega a hora em que ele entrega os pontos? Sem dúvida. Não existe motor que dure a vida inteira, por ter dezenas de componentes internos que se atritam e se desgastam, vão comprometendo sua eficiência, a potência vai caindo e ele acaba pifando de vez. Mas, ao contrário de velas ou faróis, é possível repará-lo e colocá-lo na luta novamente: é a retífica, que substitui as peças móveis e recupera as fixas... Quanto dura um motor? Depende: tem os que chegam a um milhão de quilômetros ou mais. Outros não suportam 200 mil km. Os motores diesel, por serem mais resistentes, costumam superar os 500 mil km. À gasolina, o limite costuma variar entre 150 e 250 e 300 mil km. Entretanto, estas quilometragens variam em função da forma como o carro é utilizado. Dos cuidados de manutenção e do estilo do motorista. Das estradas em que ele roda. Do óleo utilizado e da frequência com que foi substituído. Do combustível que o abastece. Se ele está sempre parado em pesados congestionamentos nas grandes cidades. Aliás, neste caso, a quilometragem rodada quase não quer dizer nada, pois ele funcionou centenas de horas com o carro parado, sem nada marcar no hodômetro. E o sistema de refrigeração? Sempre recebeu boa manutenção ou deixou o motor “ferver”, com risco de danificar o cabeçote? Os filtros foram substituídos regularmente? Tem mais: o motorista tem papel fundamental na durabilidade do motor. Se ele arranca cantando pneu, estica as marchas até a faixa vermelha antes de cambiar, anda sempre na rotação máxima, é claro que seu motor não terá a mesma vida útil de um carro dirigido cuidadosamente. Há danos no motor tão profundos que chega a ser impossível sua retífica e o reparo exige a substituição de quase todos os seus principais componentes. E o dono do carro que prepare seu saldo bancário, pois se a conta da retífica é normalmente elevada, neste caso é mais que amarga...
Fonte: R7
Publicado em: 2016-07-20T18:32:00-03:00
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