Leveza, motor suficiente e muito prazer ao dirigir. Essa fórmula garantiu o sucesso do Porsche 356 – o primeiro projeto próprio do fabricante. E até hoje inspira criações com o seu visual e alma. Até mesmo entre os elétricos. Para quem achava que os Cévennes da francesa PGO já eram o limite, a holandesa Carice levou o tributo mais adiante no roadster MK1. Ele tem a mesma casquinha de besouro do 356, mais especificamente do Roadster, aquele modelo de para-brisa baixo ainda mais despojado, criado com o palpite do importador americano Max Hoffman, que via o filão dos compradores interessados em correr aos finais de semana.
Só que ele é bem menor e leve, são apenas 350 kg, menos da metade do antigo 356. Imagina só o que ele não faria com um daqueles boxer 2.0 de quatro comandos de válvulas que equipavam os 356 mais ariscos. Vai ter que imaginar mesmo, porque debaixo da carapaça do MK1 há um motor elétrico. São três opções que começam em cinco cv... é isso mesmo. É que na Holanda, França e outros países da Europa, os menores de 16 anos podem dirigir os chamados minicarros, com motores limitados a poucos cavalos e utilização urbana.
Os maiores podem ficar sossegados e encomendar o MK1 com motores entre 20 ou 53 cv. E como ele se sai com essa opção mais brava que gera a mesma potência dos antigos boxer do Fusquinha? Não muito bem, são apenas 100 km/h de velocidade máxima para poupar as baterias, capazes de percorrer até 200 km entre recargas.
Aliás, há opção de um motor a combustão como gerador auxiliar, de maneira a ampliar a autonomia – além de um Pack maior de baterias opcional. Parece um daqueles carros clássicos convertidos do filme Gattaca (1997). Mas até que o preço de 22 mil euros – ou R$ 66 mil pelo câmbio do dia.
Publicado em: 2014-07-09T12:57:00-03:00
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